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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Qual é a história do Cristianismo?



Pergunta: "Qual é a história do Cristianismo?"

Resposta: A história do Cristianismo é na verdade a história da civilização ocidental. O Cristianismo tem tido uma influência marcante na sociedade como um todo – arte, linguagem, política, lei, vida familiar, datas no calendário, música e a forma que pensamos – tudo sem sido colorido pela influência Cristã por quase dois milênios. A História da Igreja, portanto, é muito importante saber.

História do Cristianismo – O Início da Igreja
A igreja começou 40 dias depois da ressurreição de Jesus (35.D.C.). Jesus tinha prometido que Ele iria construir sua igreja (Mateus 16:18), e com a vinda do Espírito Santo no dia de Pentecostes (Atos 2:1-4), a Igreja (a “assembléia convocada para fora”) começou oficialmente. Três mil pessoas responderam ao sermão de Pedro naquele dia e escolheram seguir a Cristo.

Os novo convertidos ao Cristianismo eram judeus ou prosélitos ao judaismo, e a igreja era localizada em Jerusalém. Por causa disso, Cristianismo foi visto de primeira como um culto, parecido com os fariseus, saduceus e essênios. No entanto, a pregação dos apóstolos era completamente diferente dos ensinamentos dos outros grupos judeus. Jesus era o Messias judeu (o Rei ungido) que tinha vindo cumprir a Lei (Mateus 5:17) e instituir a Nova Aliança baseada em Sua morte (Marcos 14:24). Essa mensagem, com a acusação de que eles tinham assassinado seu próprio Messias, enfureceu muitos líderes judeus, e alguns, como Paulo de Tarso, fez algo para exterminar “o Caminho” (Atos 9:1-2).

É certo dizer que o Cristianismo tem suas raízes no judaismo. O Velho Testamento preparou a fundação para o Novo, e é impossível compreender totalmente o Cristianismo sem um conhecimento básico do Velho Testamento (veja os livros de Mateus e Hebreus). O Velho Testamento explica a necessidade de um Messias, contém a história do povo do Messias e prediz a vinda do Messias. O Novo Testamento, então, é sobre a vinda desse Messias e Seu trabalho para nos salvar dos nossos pecados. Em Sua vida, Jesus cumpriu mais de 300 profecias específicas, provando que Ele era Aquele a quem o Velho Testamento antecipava.

História do Cristianismo – O Crescimento da Igreja Primitiva
Não muito tempo depois de Pentecostes, as portas da Igreja foram abertas aos não-judeus. O Apóstolo Filipe pregou aos samaritanos (Atos 8:5), e muitos deles acreditaram em Cristo. O Apóstolo Pedro pregou à família gentia de Cornélio (Atos 10), e eles também receberam o Espírito Santo. O Apóstolo Paulo (o antigo perseguidor da Igreja) proclamou o Evangelho ao mundo Greco-Romano, alcançando até mesmo Roma (Atos 18:16), e possivelmente até a Espanha.

Em mais ou menos 70 D.C., Jerusalém foi destruída, os livros do Novo Testamento tinham sido completados e estavam circulando pelas igrejas. Pelos próximos 240 anos, os Cristãos foram perseguidos por Roma – às vezes aleatoriamente, às vezes por decreto do governo.

No segundo e terceiro séculos, a liderança da igreja se tornou mais e mais hierárquica à medida que seus números aumentavam. Várias heresias foram expostas e refutadas durante esse período, e o cânon do Novo Testamento foi estabelecido. Perseguição continuava a se intensificar.

História do Cristianismo – A Ascenção da Igreja Romana
Então, em 312 D.C., o Imperador Romano Constantino clamou ter se convertido. Mais ou menos 70 anos depois, durante o reino de Teodósio, o Cristianismo se tornou a religião oficial do Império Romano. Bispos passaram a ocupar posições de honra no governo, e em mais ou menos 400 D.C., os termos Romano e Cristão eram praticamente sinônimos.

Depois de Constantino, então, os Cristãos não foram perseguidos mais. Com o tempo, foram os pagãos que passaram a ser perseguidos a menos que se “convertessem” ao Cristianismo. Essa conversão forçada levou muita gente a entrar na igreja sem uma verdadeira conversão em seu coração. Os pagãos trouxeram consigo seus ídolos e as práticas às quais estavam acostumados, e a Igreja mudou: ícones, arquitetura elaborada, peregrinações e a adoração de santos foram adicionados à simplicidade do louvor da igreja primitiva. Mais ou menos durante o mesmo tempo, alguns Cristãos fugiram de Roma, escolhendo viver em isolamento como monges, e o batismo de bebês foi introduzido como uma forma de purificação do pecado original.

Através dos próximos séculos, vários conselhos se reuniram na tentativa de determinar a doutrina oficial da igreja, para criticar os abusos cléricos, e para fazer um acordo entre os partidos que estavam lutando entre si. Quando o Império Romano ficou mais fraco, a Igreja se tornou mais poderosa, e muitas discórdias passaram a acontecer entre as igrejas do Ocidente e as do Oriente. A Igreja Ocidental (Latina), localizada em Roma, clamava autoridade apóstolica sobre todas as outras igrejas. O bispo de Roma tinha até começado a se chamar de “Papa” (o Pai). A Igreja Oriental (grega), localizada em Constantinopla não aceitou isso muito bem. Divisões teológicas, políticas, procedimentais e línguisticas contribuíram para o Grande Cisma do Oriente em 1054, no qual a Igreja Católica Romana (“Universal”) e a Igreja Ortodoxa excomungaram uma a outra e quebraram todos os laços.

História do Cristianismo – A Idade Média
Durante a Idade Média na Europa, a Igreja Católica Romana continuou a ter poder, com os papas clamando autoridade sobre todas as áreas da vida e vivendo como reis. Corrupção e avareza na liderança da igreja eram muito comuns. De 1095 a 1204 os papas endorsaram um série de cruzadas sangrentas e caras na tentativa de repelir avanços muçulmanos e de libertar Jerusalém.

História do Cristianismo – A Reforma
Com o passar dos anos, várias pessoas tentaram chamar a atenção aos abusos teológicos, políticos e de direitos humanos da Igreja Romana. Todos tinham sido silenciados de uma forma ou outra. Mas em 1517, um monge alemão chamado Martinho Lutero confrontou a Igreja, e todo mundo escutou. Com Lutero veio a Reforma Protestante, e a Idade Média chegou ao fim.

Os reformadores, incluindo Lutero, João Calvino e Zuínglio, tinham diferenças em pontos mais finos de sua teologia, mas eles eram consistentes na sua ênfase da autoridade suprema da Bíblia sobre a tradição da igreja e o fato de que os pecadores são salvos pela graça através de fé apenas, não por obras (Efésios 2:8-9).

Apesar do Catolicismo ter retornado à Europa, e de uma série de guerras entre Protestantes e Católicos terem ocorrido, A Reforma Protestante tinha desmanchado com sucesso o poder da Igreja Católica Romana e ajudou a abrir as portas para a era moderna.

História do Cristianismo – A Era de Missões
De 1790 a 1900, a Igreja mostrou um interesse sem precedente em trabalho missionário. A colonização tinha aberto os olhos à necessidade para missões, e industrialização tinha providenciado dinheiro suficiente para as pessoas sustentarem missionários. Missionários foram enviados ao mundo todo para pregar o evangelho, e muitas igrejas foram estabelecidas.

História do Cristianismo – A Igreja Moderna
Hoje, a igreja Católica Romana e a Igreja Ortodoxa têm seguido certos passos para consertar o relacionamento quebrado, assim como os Católicos e Luteranos. A igreja evangélica é fortemente independente e firmada na teologia reformada. A Igreja também tem visto a ascenção do pentecostalismo, do movimento carismático, do ecumenicalismo e de vários cultos.

História do Cristianismo – O que aprendemos da nossa História
Se não aprendermos nada mais da História de Igreja, devemos pelo menos reconhcer a importância de que a “palavra de Cristo habite em vós abundantemente” (Colossenses 3:16). Cada um de nós é responsável por conhecer as Escrituras e por viver de acordo com o que ela ensina. Quando a igreja esquece o que a Bíblia ensina e ignora o que Jesus ensinou, caos reina.

Há muitas igrejas hoje, mas apenas um evangelho. É a “fé que uma vez foi dada aos santos” (Judas 3). Que sejamos cuidadosos em preservar essa fé e passá-la adiante sem qualquer alteração, e que o Senhor continue a cumprir Sua promessa de estabelecer a Sua Igreja.



Há vida após a morte?



Pergunta: "Há vida após a morte?"

Resposta: Há vida após a morte? A Bíblia nos diz: “O homem, nascido de mulher, vive breve tempo, cheio de inquietação. Nasce como a flor e murcha; foge como a sombra e não permanece... Morrendo o homem, porventura tornará a viver” (Jó 14:1-2,14)?

Como Jó, quase todos nós já fomos desafiados por essa pergunta. O que exatamente acontece conosco depois que morremos? Simplesmente cessamos de existir? É a vida uma porta giratória de saída e volta para a terra para se alcançar grandiosidade pessoal? Todos vão para o mesmo lugar, ou vamos para lugares diferentes? Existem mesmo céu e inferno, ou são estes apenas um estado de consciência?

A Bíblia nos diz que não apenas há vida após a morte, mas vida eterna tão gloriosa que “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam” (1 Coríntios 2:9). Jesus Cristo, Deus em carne, veio à terra para nos dar o dom da vida eterna. “Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Isaías 53:5).

Jesus tomou para Si a punição que cada um de nós merece e sacrificou a Sua própria vida. Três dias depois, Ele provou que era vitorioso sobre a morte saindo da sepultura, em Espírito e carne. Ele permaneceu na terra por quarenta dias e foi visto por milhares antes de subir para a sua morada eterna nos céus. Romanos 4:25 diz: “O qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação.”

A ressurreição de Cristo foi um evento bem documentado. O apóstolo Paulo desafiou pessoas a questionarem testemunhas oculares sobre a sua validade, e ninguém foi capaz de contestar a verdade da ressurreição. A ressurreição é a pedra angular da fé Cristã; porque Cristo foi ressuscitado dos mortos, nós podemos ter fé de que nós, também, seremos ressuscitados.

Paulo admoestou alguns dos primeiros cristãos que não acreditavam nisso: “Ora, se é corrente pregar-se que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como, pois, afirmam alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos? E, se não há ressurreição de mortos, então, Cristo não ressuscitou” (1 Coríntios 15:12-13).

Cristo foi apenas o primeiro de uma grande colheita daqueles que serão ressuscitados para a vida mais uma vez. A morte física veio através de um homem, Adão, do qual somos todos descendentes. Mas todos aqueles que foram adotados para a família de Deus através da fé em Jesus Cristo terão uma nova vida (1 Coríntios 15:20-22). Tal como Deus levantou o corpo de Jesus, assim serão os nossos corpos ressuscitados quando Jesus voltar (1 Coríntios 6:14).

Todos seremos, no final, ressuscitados, mas nem todos irão para o céu juntos. Uma escolha deve ser feita por cada pessoa nesta vida para determinar para onde ela vai na eternidade. A Bíblia diz que está marcado para que nós morramos uma vez, e após isso virá o julgamento (Hebreus 9:27). Aqueles que foram feitos justos irão para a vida eterna no céu, mas os incrédulos receberão punição eterna, ou inferno (Mateus 25:46).

O inferno, como o céu, não é apenas um estado de existência, mas um lugar literal, e muito real. É um lugar onde os injustos receberão incessante e eterna ira de Deus. Eles receberão tormento emocional, mental e físico, sofrendo conscientemente de vergonha, arrependimento e desgraça.

O inferno é descrito como um abismo sem fim (Lucas 8:31, Apocalipse 9:1), e um lago de fogo, queimando com enxofre, onde os seus habitantes serão atormentados dia e noite para todo o sempre (Apocalipse 20:10). No inferno haverá choro e ranger de dentes, indicando intensa tristeza e raiva (Mateus 13:42). É um lugar “onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga” (Marcos 9:48). Deus não tem prazer na morte dos ímpios, mas deseja que eles se voltem contra seus desejos pervertidos para que possam viver (Ezequiel 33:11). Mas Ele não irá nos forçar à submissão; se nós escolhermos rejeitá-lo, Ele tem pouca escolha a não ser nos dar o que nós queremos – uma vida longe Dele.

A vida na terra é um teste – uma preparação para o que há de vir. Para os crentes, é a vida eterna na presença imediata de Deus. Então, como nos tornamos justos e aptos a receber esta vida eterna? Há apenas um caminho – através da fé e confiança no Filho de Deus, Jesus Cristo. Jesus disse: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente” (João 11:25-26).

O dom gratuito da vida eterna está disponível para todos, mas requer que neguemos alguns prazeres do mundo e que nos sacrifiquemos para Deus. “Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus” (João 3:36). Nós não teremos a oportunidade de nos arrependermos dos nossos pecados após a morte porque uma vez que nós estivermos face a face com Deus, não teremos escolha a não ser acreditar Nele. Ele quer que nos cheguemos a Ele em fé e amor agora. Se nós aceitarmos a morte de Jesus Cristo como pagamento pela nossa rebelião pecaminosa contra Deus, teremos garantida não só uma vida de significado na terra, mas também vida eterna na presença de Cristo.

Se você quer aceitar Jesus como seu Salvador, aqui está uma oração modelo. Lembre-se que fazer esta oração ou qualquer outra oração não irá salvar você. Apenas confiando em Cristo você pode ser salvo do seu pecado. Esta oração é simplesmente uma forma de expressar para Deus a sua fé Nele e agradecer por lhe dar a salvação. “Deus, eu sei que pequei contra Ti e mereço punição. Mas Jesus Cristo tomou a punição que eu mereço para que, através da fé Nele, eu pudesse ser perdoado. Eu me volto contra o meu pecado e ponho a minha fé em Ti para salvação. Obrigado por Tua graça e perdão maravilhosos – o dom da vida eterna! Amém!”


O que a Bíblia diz sobre a cura? A cura faz parte da expiação de Cristo?



Pergunta: "O que a Bíblia diz sobre a cura? A cura faz parte da expiação de Cristo?"

Resposta: Isaías 53:5, que é citado novamente em 1 Pedro 2:24, é um versículo chave sobre a cura que é comumente entendido e aplicado de forma errônea. “Mas Ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas Suas pisaduras fomos sarados” (Isaías 53:5). A palavra traduzida como “sarados” pode significar tanto cura espiritual quanto física. No entanto, os contextos de Isaías 53 e 1 Pedro 2 tornam claro que se está falando de cura espiritual. 1 Pedro 2:24 diz: “carregando Ele mesmo em Seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados”. O versículo está falando sobre pecado e justiça, não doença e enfermidade. Portanto, ser “sarado” significa ser perdoado e salvo, e não ser fisicamente curado.

A Bíblia não liga especificamente a cura física com a cura espiritual. Muitas vezes as pessoas são curadas fisicamente quando elas põem sua fé em Cristo – mas não é sempre o caso. Às vezes é a vontade de Deus curar, outras vezes não. O apóstolo João nos dá uma perspectiva apropriada: “E esta é a confiança que temos para com Ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a Sua vontade, Ele nos ouve. E, se sabemos que Ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito” (1 João 5:14-15). Deus ainda realiza milagres. Deus ainda cura as pessoas. Doenças, enfermidades, dor e a morte ainda são realidades deste mundo. A menos que o Senhor retorne por volta dos próximos 50 anos, quase todo mundo que está vivo hoje irá morrer, e a vasta maioria dessas pessoas (inclusive os cristãos) irá morrer como resultado de um problema físico (doença, enfermidade, acidente). Não é sempre a vontade de Deus nos curar fisicamente.

Por fim, a nossa cura física completa nos aguarda no Céu. No Céu, não haverá mais dor, doença, enfermidade, sofrimento ou morte (Apocalipse capítulo 21). Nós devemos ser menos preocupados com a nossa condição física neste mundo e um pouco mais preocupados com a nossa condição espiritual (Romanos 12:1-2). Assim, podemos focar nossos corações no Céu e em quando não tivermos mais que lidar com problemas físicos. Apocalipse 21:4: “E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram.”



Se Deus sabia que Satanás se rebelaria e Adão e Eva pecariam, por que Ele os criou?


Pergunta: "Se Deus sabia que Satanás se rebelaria e Adão e Eva pecariam, por que Ele os criou?"

Resposta: Esta é uma pergunta de duas partes. A primeira parte é “Deus sabia que Satanás se rebelaria e Adão e Eva pecariam?” A resposta se encontra no que a Bíblia ensina sobre o conhecimento de Deus. Sabemos pelas Escrituras que Deus é onisciente, o que literalmente significa que Ele "sabe tudo". Jó 37:16, Salmos 139:2-4, 147:5; Provérbios 5:21; Isaías 46:9-10 e 1 João 3:19-20 não deixam dúvida de que o conhecimento de Deus é infinito e que Ele sabe tudo o que aconteceu no passado, está acontecendo agora e acontecerá no futuro.

Ao olhar alguns dos superlativos nestes versículos -- "perfeito conhecimento", "todos os meus caminhos te são bem conhecidos", "sabe tudo" -- é evidente que o conhecimento de Deus não é apenas maior que o nosso, mas é infinitamente maior. Ele conhece todas as coisas em sua totalidade. Isaías 46:10 declara que Ele não só sabe tudo, mas controla tudo também. De que outra maneira poderia ele "fazer conhecido" a nós o que iria acontecer no futuro e afirmar sem qualquer equívoco que os Seus planos acontecerão? Então, Deus sabia que Adão e Eva pecariam? Ele sabia que Lúcifer iria se rebelar contra Ele e tornar-se Satanás? Sim! Claro que sim! Eles estavam fora de Seu controle a qualquer momento? Absolutamente não. Se o conhecimento de Deus não fosse perfeito, então haveria uma deficiência em Sua natureza. Qualquer deficiência na natureza de Deus significa que Ele não pode ser Deus, pois a própria essência de Deus exige a perfeição de todos os Seus atributos. Portanto, a resposta à primeira pergunta necessariamente tem que ser "sim".

Seguindo adiante à segunda parte da pergunta: "Por que Deus criou Satanás e Adão e Eva sabendo de antemão que eles pecariam?" Esta pergunta é um pouco mais complicada porque estamos pedindo um "porquê" a uma pergunta para a qual a Bíblia geralmente não dá respostas abrangentes. Apesar disso, devemos ser capazes de chegar a um entendimento limitado se examinarmos algumas passagens bíblicas. Para começar, já vimos que Deus é onisciente e que nada pode acontecer fora do seu conhecimento. Então, se Deus sabia que Satanás se rebelaria e cairia do céu e que Adão e Eva pecariam, mas mesmo assim Ele os criou, isso deve significar que a queda da humanidade foi uma parte do plano soberano de Deus desde o início. Nenhuma outra resposta faz sentido ao levarmos em consideração o que temos dito até agora.

Agora temos de ter cuidado em notar que a queda de Adão e Eva em pecado não significa que Deus é o autor do pecado, nem que Ele os tentou a pecar (Tiago 1:13). A queda serve um propósito no plano geral de Deus para a criação e humanidade. Novamente, isso deve ser o caso, ou então a queda da humanidade nunca teria acontecido.

Se considerarmos o que alguns teólogos chamam de "metanarrativa" (ou enredo global) das Escrituras, vemos que a história bíblica pode ser dividida em três seções principais: 1) paraíso (Gênesis 1-2); 2) o paraíso perdido (Gênesis 3 - Apocalipse 20) e 3) o paraíso recuperado (Apocalipse 21-22). De longe, a maior parte da narrativa é dedicada a deixar o paraíso perdido e alcançar o paraíso recuperado. A cruz está no centro da metanarrativa. A cruz foi planejada desde o início (Atos 2:23). Era conhecido e preordenado que Cristo iria para a cruz para dar a Sua vida em resgate por muitos (Mateus 20:28) -- aqueles escolhidos pela presciência de Deus e predestinados para serem o Seu povo (Efésios 1:4-5).

Ao ler as Escrituras com muito cuidado e levando em consideração o que foi dito até agora, somos levados às seguintes conclusões:

1. A rebelião de Satanás e a queda da humanidade foram conhecidas e predestinadas por Deus.
2. Aqueles que se tornariam o povo de Deus, os eleitos, foram conhecidos e predestinados por Deus.
3. A crucificação de Cristo, como uma expiação pelo povo de Deus, foi conhecida e predestinada por Deus.

Assim, ficamos com as seguintes perguntas: Por que criar a humanidade com o conhecimento da queda? Por que criar a humanidade sabendo que apenas alguns seriam "salvos"? Por que intencionalmente enviar Jesus para morrer por um povo que intencionalmente caiu em pecado? Do ponto de vista do homem, não faz sentido. Se a metanarrativa se move do paraíso, ao paraíso perdido, ao paraíso recuperado, por que não ir direto ao paraíso recuperado e evitar o período do paraíso perdido?

A única conclusão à qual podemos chegar, tendo em conta as afirmações acima, é que o propósito de Deus era criar um mundo no qual a Sua glória poderia se manifestar em toda a sua plenitude. A glória de Deus é o objetivo principal da criação. Na verdade, é o objetivo principal de tudo o que Ele faz. O universo foi criado para mostrar a glória de Deus (Salmo 19:1), e a ira de Deus se revela contra aqueles que não glorificam a Deus (Romanos 1:23). Nosso pecado nos leva a carecer da glória de Deus (Romanos 3:23) e no novo céu e nova terra, a glória de Deus é o que vai fornecer a luz (Apocalipse 21:23). A glória de Deus se manifesta quando os Seus atributos estão em exibição perfeita e a história da redenção é uma parte disso.

O melhor lugar para ver isso nas Escrituras é Romanos 9:19-24. A ira e misericórdia mostram as riquezas da glória de Deus e não se pode ter nenhuma delas sem a queda da humanidade. Portanto, todas estas ações -- queda, eleição, redenção, expiação -- servem o propósito de glorificar a Deus. Quando o homem caiu no pecado, a misericórdia de Deus foi exibida imediatamente em não matá-lo no local. A paciência e tolerância de Deus foram expostas quando a humanidade caiu mais profundamente em pecado antes do dilúvio. A justiça e ira de Deus estavam em exposição quando Ele executou julgamento durante o dilúvio, e a misericórdia e graça de Deus foram demonstradas quando Ele salvou Noé e sua família. A ira e a justiça de Deus serão reveladas no futuro quando Ele cuidar de Satanás de uma vez por todas (Apocalipse 20:7-10).

A maior exposição da glória de Deus foi na cruz, onde a Sua ira, justiça e misericórdia se reuniram. O justo julgamento de todo o pecado foi executado na cruz e a graça de Deus foi exibida ao derramar a Sua ira contra o pecado em Seu Filho, Jesus, em vez de em nós. O amor e a graça de Deus são manifestados naqueles a quem Ele salva (João 3:16, Efésios 2:8-9). No fim, Deus será glorificado quando o Seu povo escolhido O adorar por toda a eternidade com os anjos, e os ímpios também glorificarão a Deus quando a Sua justiça e retidão forem finalmente vindicadas pela punição eterna dos pecadores impenitentes (Filipenses 2:11 ). Nada disto poderia ter acontecido sem a rebelião de Satanás e a queda de Adão e Eva.

A objeção clássica a esta posição é que a presciência e predestinação de Deus a respeito da queda limitam a liberdade do homem. Em outras palavras, se Deus criou o homem com pleno conhecimento da iminente queda no pecado, como o homem pode ser responsável pelo seu pecado? A melhor resposta a esta pergunta pode ser encontrada na Confissão de Fé de Westminster capítulo III:

“Desde toda a eternidade, Deus, pelo muito sábio e santo conselho da sua própria vontade, ordenou livre e inalteravelmente tudo quanto acontece, porém de modo que nem Deus é o autor do pecado, nem violentada é a vontade da criatura, nem é tirada a liberdade ou contingência das causas secundárias, antes estabelecidas.” (WFC, III.1)

O que isto quer dizer é que Deus ordena os eventos futuros de tal forma que a nossa própria liberdade e a função das causas secundárias (por exemplo, as leis da natureza) sejam preservadas. Os teólogos chamam isso de "concorrência". A vontade soberana de Deus flui simultaneamente com o nosso livre-arbítrio de modo que o nosso livre-arbítrio sempre resulta na realização da vontade de Deus (por "livre-arbítrio" queremos dizer que nossas escolhas não são coagidas por influências externas).

Para resumir, Deus sabia que Satanás se rebelaria e que Adão e Eva pecariam no Jardim do Éden. Com esse conhecimento, Deus ainda criou Lúcifer e Adão e Eva porque a sua criação e queda faziam parte do Seu plano soberano de manifestar a Sua glória em toda a sua plenitude. Embora a queda tenha sido conhecida e preordenada de antemão, a nossa liberdade de fazer escolhas não é violada porque as nossas escolhas livres são o meio pelo qual a vontade de Deus é realizada.

Fonte:
https://www.gotquestions.org/Portugues/index.html







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