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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

A Revelação Especial e a Bíblia

A Revelação Especial e a Bíblia
Sl 119; Jo 17.17; 1 Ts 2.13; 2 Tm 3.15-17; 2 Pe 1.20,21
Quando foi tentado por Satanás no deserto, Jesus o repreendeu com as palavras: "Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus" (Mt.4.4). Historicamente, a igreja tem feito ecoar o ensino de Jesus, afirmando que a Bíblia é a vox Dei, a "voz de Deus" ou o verbum Dei, a "Palavra de Deus’. Chamar a Bíblia de "a Palavra de Deus" não significa sugerir que ela foi escrita pela própria mão de Deus, ou que caiu do céu num pára-quedas. A própria Bíblia claramente chama a atenção para seus muitos autores humanos. Se a estudarmos cuidadosamente, percebemos que cada autor humano tem seu próprio estilo literário peculiar, seu próprio vocabulário, ênfase especial, perspectiva e outros aspectos. Já que a produção da Bíblia envolveu esforço humano, como pode ser ela considerada Palavra de Deus?
A Bíblia é chamada de Palavra de Deus por causa da sua reivindicação, crida pela igreja, de que os escritores humanos não escreveram simplesmente suas próprias opiniões, mas que suas palavras foram inspiradas por Deus. O apóstolo Paulo escreve: "Toda Escritura é inspirada por Deus" (2 Tm. 3.16). A palavra inspiração é uma tradução da palavra grega que significa "sopro de Deus". Quer dizer, Deus soprou a Bíblia. Assim como temos de expelir ar de nossa boca quando falamos, assim, em última análise, a Bíblia é Deus falando.
Embora a Bíblia tenha chegado a nós por intermédio das mãos de autores humanos, a fonte suprema das Escrituras é Deus. Por isso os profetas podiam prefaciar suas palavras, dizendo: "Assim diz o Senhor". Por isso Jesus também podia dizer: "A tua palavra é a verdade" (Jo. 17.17) e "a Escritura não pode falhar" (Jo. 10.35).
A palavra inspiração também chama a atenção par ao processo pelo qual o Espírito Santo superintendeu a produção da Bíblia. O Espírito guiou os autores humanos para que as palavras deles não fossem nada menos que a Palavra de Deus. Não sabemos como Deus superintendeu a redação original da Bíblia. Inspiração, entretanto, não significa que Deus ditou sua mensagem para aqueles que redigiram a Bíblia. Ao invés disso, o Espírito Santo comunicou as exatas palavras de Deus por intermédio dos escritores humanos.
Os cristãos afirmam a infalibilidade e a inerrância da Bíblia porque, em última análise, Deus é o seu autor. E porque Deus é incapaz de inspirar algo falso, sua palavra é totalmente verdadeira e digna de toda confiança. Qualquer literatura humana, elaborada pelos meios normais, está sujeita a erros. A Bíblia, porém, não é um projeto humano normal. Se a Bíblia foi inspirada por Deus e sua redação foi supervisionada por ele, então não pode ter erros.
Isso significa que as traduções da Bíblia que temos hoje não estejam isentas de erro, mas que os manuscritos originais eram absolutamente corretos. Isso também não significa que cada declaração da Bíblia seja a expressão da verdade. O escritor do livro de Eclesiastes, por exemplo, declara que "no além para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma" (Ec.9.10). O escritor estava falando do ponto de vista do desespero humano e sabemos que esta declaração não expressa a verdade, de acordo com outros textos bíblicos. A Bíblia expressa a verdade até mesmo ao revelar a falsa argumentação de um homem desesperado.
Sumário
1. A inspiração é o processo por meio do qual Deus soprou sua palavra.
2.  Deus é a fonte suprema da Bíblia.
3. Deus é o superintendente da Bíblia.
4. Somente os manuscritos originais da Bíblia eram isentos de erros.
Autor:  R. C. Sproul
Fonte: 1º Caderno Verdades Essenciais da Fé Cristã – R.C.Sproul. Editora Cultura Cristã. Cpmpre este Livro em http://www.cep.org.br .

2.6 Os Profetas de Deus
Dt 18.15-22; Is 6; Jl 2.28-32; Mt 7.15-20; Ef4.11-16
Os profetas do Antigo Testamento foram pessoas que receberam um chamado único de Deus e que receberam suas mensagens de maneira sobrenatural, as quais deveriam transmitir a nós. Deus transmitiu sua palavra através dos lábios e  dos escritos dos profetas.
A profecia envolvia predição do futuro (preanunciar) e proclamação e exortação atuais da palavra de Deus (anunciar em seguida). Os profetas eram revestidos de tal maneira pelo Espírito Santo que suas palavras eram palavras de Deus. Por isso as mensagens geralmente eram prefaciadas com a frase: "Assim diz o Senhor".
Os profetas foram os reformadores da religião de Israel. Chamavam o povo de volta à adoração pura a Deus. Embora os profetas fossem críticos quanto à maneira como a adoração dos israelitas freqüentemente se degenerava num mero ritual, eles não condenavam nem atacavam as formas originais de adoração que Deus havia dado a seu povo. Os profetas não eram revolucionários nem anarquistas religiosos. Sua tarefa era purificas, não destruir; reformar, não substituir o culto de Israel.
Os profetas também se preocupavam profundamente com a justiça social e a integridade. Eram a consciência de Israel, chamando o povo ao arrependimento. Também funcionavam como promotores legais da aliança de Deus. Eles "intimavam" a nação por ter violado os termos da aliança com Deus.
Os profetas falavam com autoridade divina porque Deus os chamava especificamente para serem seus porta-vozes. Não herdavam sua função, nem eram eleitos para exercê-la. O chamado imediato de Deus, justamente com o poder do Espírito Santo, constituíam as credenciais dos profetas.
Os falsos profetas foram um problema constante em Israel. Ao invés de proferir os oráculos de Deus, transmitiam seus próprios sonhos e opiniões - dizendo ao povo somente o que este queria ouvir. Os verdadeiros profetas freqüentemente eram perseguidos e rejeitados por seus contemporâneos por se recusarem a comprometer a proclamação de todo o conselho de Deus.
Geralmente, os livros dos profetas são divididos em "profetas maiores" e "profetas menores". Essa distinção não se refere à maior ou menor importância dos profetas, mas ao volume dos seus escritos canônicos. Isaías, Jeremias, Ezequiel e Daniel são chamados de profetas maiores, porque escreveram mais, enquanto que Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias são referidos como os profetas menores, porque seus escritos são bem menores.
Os apóstolos do Novo Testamento possuíam muitas das características dos profetas do Antigo Testamento. Os apóstolos e os profetas juntos são considerados como o fundamento da igreja.
Sumário
1. Os profetas do Antigo Testamento foram agentes da revelação divina.
2. A profecia envolvia pré-anúncio e anúncio.
3.  Os profetas  foram os reformadores do culto e da vida dos israelitas.
4. Somente aqueles chamados diretamente por Deus tinham autoridade para serem profetas.
5. Os falsos profetas expressavam suas próprias opiniões e falavam o que o povo queria ouvir.
6. Profetas maiores e menores são designados assim de acordo com o volume e  não pela importância dos seus escritos.
Autor:  R. C. Sproul
Fonte: 1º Caderno Verdades Essenciais da Fé Cristã – R.C.Sproul. Editora Cultura Cristã. Compre este livro em http://www.cep.org.br .

Amor



Amor
O Amor é  básico na Conduta Cristã
"O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes,
não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente,
não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal;
não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade;
tudo sofre, tudo crê, tudo suporta
." 1 Coríntios 13.4-7
O Cristianismo do Novo Testamento é essencialmente resposta à revelação do Criador como um Deus de amor. Deus é um Ser tríplice que ama de tal maneira os humanos incrédulos que o Pai de seu Filho, o Filho deu sua vida, e Pai e Filho juntos agora dão o Espírito para salvar os pecadores da  miséria inimaginável e leva-los à glória inimaginável. A crença nesta maravilhosa realidade do amor divino e a sujeição a ele geram e sustentam o amor das criaturas a Deus e ao próximo, que os dois grandes mandamentos de Cristo requerem (Mt 22.35-40). Nosso amor consiste em expressar nossa gratidão pelo gracioso amor de Deus por nós, e ser moldados por ele (Ef 4.32-5.2; Jo 3.16).
O selo de legitimidade da vida cristã é, pois, o amor cristão. A medida e teste do amor a Deus é a obediência sincera e completa (1 Jo 5.3; Jo 14.15,21,23); a medida e o teste do amor do nosso próximo é dar a nossa vida por eles (1 Jo 3.16; cf Jo 15.12,13). Este amor sacrificial envolve dar-se, consumir-se e empobrecer-se até o limite do bem-estar do próximo. A história contada por Jesus da bondade do samaritano para com o odiado judeu permanece como sua definição-modêlo do amor ao próximo (Lc 10.25-37).
O amor ao próximo está caracterizado em 1 Coríntios 13.4-8. Sua total falta de egoísmo é comovente. O amor ao próximo busca o bem do próximo, e sua verdadeira medida é o quanto ele dá para esse fim.
O amor é um princípio de ação e não de emoção. É um propósito de honrar e beneficiar a outra parte. É uma questão de dar coisas para as pessoas por pura compaixão de sua necessidade, que sintamos ou não afeição pessoal por elas. É por seu amor ativo aos outros que os discípulos de Jesus devem ser reconhecidos (Jo 13.34,35).
Autor: J. I. Packer
Fonte: Teologia Concisa, Ed. Cultura Crista. Compre este livro em http://www.cep.org.br

O Tribunal do Juízo



 O Tribunal do Juízo Deus julgara toda a humanidade
"Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos" Mt 25.41
A certeza do julgamento final forma a moldura em que se coloca a mensagem do Novo Testamento sobre a graça salvadora. Paulo em particular acentua esta certeza resaltando-a para os sofisticados atinienses (At 17.30,31) e expondo-a minuciosamente na primeira parte de Romanos, o livro do Novo Testamento que contém a apresentação completa  do evangelho (Rm 2.5-16). É da "ira vindoura" no "dia da ira de Deus, quando seu justo juizo será revelado", diz Paulo, que Jesus Cristo nos salva (1 Ts 1.10; Rm 2.5; cf. Rm 5.9;  Ef 5.6; Cl 3.6; Jo 3.36; Ap 6.17; 19.15). Por toda a indignação, ira, fúria de Deus, de que se fala com freqüência, é judicativa; estas palavras sempre indicam o santo Criador julgando ativamente o pecado, do modo como a ira faz aqui. A mensagem do juízo vindouro para toda a humanidade, com Jesus Cristo completando a obra de seu reino mediatário, agindo como juiz em nome de seu Pai, estende-se por todo o Novo Testamento (Mt 13.40-43; 25.51-46; Jo 5.22-30; At 10.42; 2 Co 5.10; 2 Tm 4.1; Hb 9.27; 10.25-31; 12.23; 2 Pe 3.7; Jd 6-7; Ap 20.11-15). Quando Cristo voltar e a história se completar, todos os humanos de todas as eras ressuscitarão para o juízo tomarão seu lugar perante o tribunal de Cristo. O evento é inimaginável, sem dúvida, mas a imaginação humana não é a  medida do que o Deus soberano pode fazer e fará.
No juízo todos darão conta de si mesmo a Deus, e Deus, por meio de Cristo, "dará a cada um segundo o que tiver feito" (Rm 2.6; cf. Sl 62.12; Mt 16.27; 2 Co 5.10; Ap 22.12). O regenerado, que, como servos de Cristo, aprenderam a amar a justiça e desejar a glória de um céu sagrado, serão reconhecidos, e com base na expiação e mérito de Cristo em seu lugar, receberão o galardão que buscaram. Os restantes terão um destino proporcional ao modo de vida ímpia que escolheram, e esse destino lhe virá de acordo com seu próprio demérito (Rm 2.6-11). O quando eles conheceram da vontade de Deus será o gabarito pelo qual seu demérito ser medido (Mt 11.20-24; Lc 11.42-48; Rm 2.12).
O juízo demonstrará, e, portanto finalmente reivindicará, a perfeita justiça de Deus. Em um mundo de pecadores, em que Deus "permitiu que todos os povos andassem nos seu próprios  caminhos" (At 14.16), não é de admirar que a impiedade seja desmedida e haja dúvida sobre se Deus, sendo soberano, pode ser justo, ou, sendo justo, pode ser soberano. Mas, para Deus, julgar com justiça é sua glória, e o Juízo Final será sua autodefesa final contra a suspeita de que Ele cessará  de preocupar-se com a justiça (Sl 50.16-21; Ap 6.10; 16.5-7; 19.1-5)
No caso daqueles que professam que são de Cristo, o retrospecto de sua palavras e obras reais (Mt 12.36,37) terá o  mérito especial de revelar a evidência que mostra se sua profissão é fruto de um coração regenerado honesto (Mt 12.33-35) ou meramente a repetição oral de um religiosidade hipócrita (Mt 7.21-23). Todas as coisas sobre todas as pessoas serão expostos no Dia do Juízo (1 Co 4.5), e cada um receberá de Deus segundo o que o realmente é. Aquele cuja fé professada não se expressou em um novo estilo de vida, marcado por aversão ao pecado e obras de serviço consagrado a Deus e aos puros, estarão perdidos (Mt 18.23-35; 25.34-46; Tg 2.14-16).
Os anjos caídos (demônios) serão julgados no último dia (Mt 8.29; Jd 6), e os santos serão envolvidos no processo (1 Co 6.3), embora a Escritura não revele seu exato papel.
Autor: J. I. Packer
Fonte: Teologia Concisa, pg. 235, Ed. Cultura Crista. Compre este Livro em http://www.cep.org.br.

Ansiedade, uma ameaça à nossa vida

Referência: Lucas 12.22-34
INTRODUÇÃO
1. Você é uma pessoa ansiosa? A ansiedade tem tomado conta da sua vida nos últimos dias? Você é daquilo tipo de gente, que vive roendo as unhas? Antecipando os problemas? Os problemas ainda estão longe e você pensa que eles estão batendo à sua porta? Sofrendo antes dos problemas e até criando problemas? Você sofre pensando no que vai comer, no que vai vestir? Onde vai morar? Onde vai trabalhar? Onde seu filho vai estudar? Como vai ser sua aposentadoria? E se você ficar doente? E se alguém da sua família morrer?
2. A ansiedade é o mal deste século. Atinge a homens e mulheres, jovens e velhos, doutores e analfabetos, religiosos e ateus. As pessoas andam com os nervos à flor da pele. São como um vulcão prestes e entrar em erupção. São como um barril de pólvora prontas para explodir.
3. Há várias causas de ansiedade:
a. Ameaça – Tem muita gente ansiosa pela ameaça de uma doença. Ficam ansiosas só em pensar em ficar doentes. Outras têm medo de morrer. Ficam perturbadas só em pensar em morrer. Um amigo meu chorava muito e eu lhe perguntei: Por que você está chorando? Eu tenho medo de perder minha mãe? Ela está doente? Não, mas eu choro só em pensar que um dia ela vai morrer. Outras sentem-se ameaçadas pelo medo da solidão. Outras sentem-se inseguras de perder o emprego.
b. Medo – O medo é mais do que um sentimento, é um espírito (2 Tm 1:7). Medo de não casar, medo casar e medo de divorciar; medo da vida e medo da morte; medo da solidão e medo da multidão; medo do hoje e medo do amanhã; medo do conhecido e medo do desconhecido.
4. Há vários efeitos da ansiedade:
a. Reações Físicas – Mais de 50% das doenças são psicossomáticas. As pessoas estão buscando uma paz química. Vivemos o hoje o império do calmantes. As pessoas dormem um sono artificial. A Bíblia diz que “o ânimo sereno é a vida do corpo” (Pv 14:30).
b. Reações Espirituais – A ansiedade nos afasta de Deus. Onde começa a ansiedade termina a fé. A ansiedade é o útero onde é gestada a incredulidade.
I. O QUE NÃO É ANSIEDADE?
1. Não é desprezar as necessidades do corpo – Jesus nos ensinou a orar: “O pão nosso de cada dia dá-nos hoje”. Mas, o mundo está adotando um conceito reducionista, degrando o homem ao nível dos animais. Parece que o bem estar físico é o único objetivo da vida.
2. Não é proibir a previdência quanto ao futuro – A Bíblia aprova o trabalho previdente da formiga. Também os passarinhos fazem provisão para o futuro, construíndo ninhos e alimetando os filhotes. Muitos migram para climas mais quentes antes do inverno. O que Jesus proíbe não é a previdência, mas a preocupação ansiosa. O apóstolo Paulo aconselha: “Não andeis ansiosos de coisa alguma…” (Fp 4:6-7). O apóstolo Pedro exorta: “Lançai sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós” (1 Pe 5:7).
3. Não é estar isento de ganhar a própria vida – Não podemos esperar o sustento de Deus assentados, de braços cruzados, dizendo preguiçosamente MEU PAI CELESTE PROVERÁ. Temos de trabalhar. Cristo usou o exemplo das aves e das plantas: ambos trabalham. Os pássaros buscam o alimento que Deus proveu na natureza. As plantas extraem do solo e do sol o seu sustento.
4. Não é estar isento de dificuldades – Estar livre de ansiedade e estar livre de dificuldades não é a mesma coisa. Embora Deus vista a erva do campo, não impede que ela seja cortada e queimada. Embora Deus nos alimente, ele não nos isenta de aflições e apertos, inclusive financeiros.
II. O QUE É ANSIEDADE?
1. A ansiedade é destrutiva –
A palavra ansiedade (v. 22) significa RASGAR. A palavra inquietação (v. 29) signica CONSTANTE SUSPENSE. Essas duas palavras eram usadas para descrever um navio surrado pelos ventos fortes e pelas ondas encapeladas de uma tempestade. A palavra ansiedade vem de uma velha palavra anglo-saxônica que significa ESTRANGULAR. Ela puxa em direção oposta. Gera uma esquizofrenia existencial. Corrie Ten Boon disse que a ansiedade não esvazia o amanhã do seu sofrimento, ela esvazia o hoje do seu poder.
Ansiedade é ser crucificado entre dois ladrões: 1) O ladrão do remorço em relação ao passado e 2) O ladrão da preocupação em relação ao futuro – O apóstolo Paulo venceu esses dois ladrões da alegria: “Esquecendo-me das coisa que para trás ficaram….Não andeis ansiosos de coisa alguma…”.
2. A ansiedade é enganadora -
A ansidade tem o poder de criar um problema que não existe – Muitas vezes sofremos não por um problema real, mas um problema fictício, gerado pela nossa própria mente perturbada. Os discípulos olharam para Jesus andando sobre as águas, vindo para socorrê-los e cheios de medo pensaram que ele era um fantasma.
A ansiedade tem o poder de aumentar os problemas e diminuir nossa capacidade de resolvê-los – Uma pessoa ansiosa olha para uma casa de cupim e pensa que está diante de uma montanha intransponível. As pessoas ansiosos são como os espias de Israel, só enxergam gigantes de dificuldades à sua frente e vêem a si mesmos como gafanhotos. Davi e os soldados de Saul. Todos vêem o gigante, Davi olha a vitória. Geazi olhou os inimigos e ficou com medo, Eliseu olhou com outros olhos.
A ansiedade tem o poder de tirar os nossos olhos de Deus e colocá-los nas circunstâncias – A ansiedade é um ato de incredulidade, de falta de confiança em Deus. Onde começa a ansiedade termina a fé.
A ansiedade tem o poder de tirar os nossos olhos da eternidade e colocá-los apenas nas coisas temporais – Uma pessoa ansiosa restringe a vida apenas ao corpo e às necessidades físicas. Jesus disse que aqueles que fazem provisão apenas para o corpo e não para a alma são loucos. John Rockefeller disse que o homem mais pobre é aquele que só tem dinheiro.
3. A ansiedade é inútil – v. 25
Côvado aqui não se refere a estatura (45 cm), mas prolongar a vida, dilatar a vida. A preocupação, segundo Jesus, ao invés de alongar a vida, pode muito bem encurtá-la. A ansiedade nos mata pouco a pouco. Ela rouba nossas forças, mata nossos sonhos, mina a nossa saúde, enfraquece a nossa fé, tira a nossa confiança em Deus e nos empurra para uma vida menos do que cristã.
Os hospitais e as sepultas estão cheios de pessoas ansiosas. A ansiedade mata! O sentido da palavra ansiedade é estrangular, é puxar em direções opostas. Quando estamos ansiosos teimamos em tomar as rédeas da nossa vida e tirá-las das mãos de Deus.
A ansiedade nos leva a perder a alegria do hoje por causa do medo do amanhã. As pessoas se preocupam com exames, emprego, casas, saúde, namoro, empreendimentos, dinheiro, casamento, investimentos… mas os temores e as preocupações muitas vezes jamais acontecerão. A ansiedade é incompatível com o bom senso. É uma perda de tempo. Precisamos viver um dia de cada vez. Devemos planejar o futuro, mas vivermos ansiosos por causa dele.
Preocupar com o amanhã não nos ajuda nem amanhã nem hoje. Se alguma coisa nos rouba as forças hoje, significa que vamos estar mais fracos amanhã. Significa que vamos sofrer desnecessariamente se o problema não chegar a acontecer e vamos sofrer duplamente se ele chegar.
4. A ansiedade é cega – v. 23
A ansiedade é uma falsa visão da vida, de si mesmo e de Deus. A ansiedade nos leva a crer que a vida é feita só daquilo que comemos e vestimos. Nós ficamos tão preocupados com os meios que nos esquecemos do fim da vida, que é glorificar a Deus.
A ansiedade não nos deixa ver a obra da providência de Deus na criação. Deus alimenta as aves do céu. Os corvos não semeiam, não colhem, não têm despensa (provisão para uma semana) nem celeiro (provisão para um ano).
Vejamos alguns dos argumentos de Jesus contra a ansiedade:
Do maior para o menor. Se Deus nos deu um corpo com vida e se o nosso corpo é mais do que o alimenta e as vestes, ele nos dará alimentos e vestes – v. 22-23 – Deus é o responsável pela nossa vida e pelo nosso corpo. Se Deus cuida do maior (nosso corpo), não podemos confiar nele para cuidar do menor (nosso alimento e nossas vestes?)
Do menor para o maior. As aves e as flores como exemplo – v. 24,27 – Martinho Lutero disse que Jesus está fazendo das aves nossos professores e mestres. O mais frágil pardal se transforma em teólogo e pregador para o mais sábio dos homens, dizendo: Eu prefiro estar na cozinha do Senhor. Ele fez todas as coisas. Ele sabe das minhas necessidades e me sustenta. Os lírios se vestem com maior glória que Salomão. Valemos mais que as aves e os lírios. Se Deus alimenta as aves e veste os lírios do campo, não cuidará ele de seus filhos? O problema não é o pequeno poder de Deus; o problema é a nossa pequena fé (v. 28).
5. A ansiedade é incrédula – v. 30
A ansiedade nos torna menos do que cristãos. Ela é incompatível com a fé cristã. Ela nos assemelha aos pagãos. A ansiedade não é cristã. Ela é gerada no ventre da incredulidade, ela é pecado.
Quando ficamos ansiosos com respeito ao que comer, ao que vestir e coisas semelhantes nós estamos vivendo num nível inferior aos dos animais e das plantas. Toda a natureza depende de Deus e Deus jamais falha. Somente os homens quando julgam depender do dinheiro se preocupam e o dinheiro sempre falha.
Como nós podemos encorajar as pessoas a colocarem a sua confiança em Deus com respeito ao céu, se nós não confiamos em Deus nem em relação às coisas da terra. Um crente ansioso é uma contradição. A ansiedade é o oposto da fé. É uma incoerência pregar a fé e viver a ansiedade.
Peter Marshall diz que as úlceras não deveriam se tornar o emblema da nossa fé. Mas geralmente, elas se tornam!
A ansiedade nos leva a perder o testemunho cristão. Jesus está dizendo que a ansiedade é característica dos gentios e dos pagãos, daqueles que não conhecem a Deus. Mas um filho de Deus, tem convicção do amor de Deus e do cuidado de Deus (Rm 8:31-32).
IV. COMO VENCER A ANSIEDADE
1. Saber que Deus é nosso Pai e ele conhece todas as nossas necessidades – v. 30
Vencemos a ansiedade quando confiamos em Deus (v. 28). A fé é o antídoto para a ansiedade. Deus nos conhece. Ele nos ama. Ele é o nosso Pai. Ele sabe do que temos necessidade. Se pedirmos um pão, ele não nos dará uma pedra; se pedirmos um peixe, ele não nos dará uma cobra. Nele vivemos e nele existimos. Ele é o Deus que nos criou. Ele é o Deus que nos mantém a vida. Ele nos protege, nos livra, nos guarda, nos sustenta.
O apóstolo nos ensinou a vencer a ansiedade orando a Deus (Fp 4:6-7). A ansiedade é um pensamento errado e um sentimento errado. Quando olhamos para a vida na perspectiva de Deus, a nossa mente é guardada pela paz de Deus. Quando alimentamos nossos sentimentos com a verdade de que Deus conhece as nossas necessidades e as supre, então a paz de Deus guarda o nosso coração.
A paz é uma sentinela que guarda a cidadela da nossa alma.
Saiba que o nosso Deus é o Jeová Roí, Jeová Jirá, Jeová Shalom, Jeová Shamá, Jeová Rafá, Jeová Nissi. Ele cuida de nós. Exemplo: George Muller e o orfanato sustentado pela fé.
2. Saber que Deus já se agradou em nos dar o seu Reino – v. 32
Devemos saber que Deus já nos deu coisas mais importantes do que bens materiais. Deus já nos deu tudo. Ele nos deu o seu Filho. Deu-nos a salvação. Deu-nos o seu Reino. Nós somos ovelhas do seu rebanho, filhos da sua família, servos do seu Reino. Se ele já nos deu o maior, não nos daria o menor. “Aquele que não poupou ao seu próprio Filho, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?” (Rm 8:32).
Deus nos amou com amor eterno. Ele nos enviou seu Filho unigênito. Ele provou o seu amor por nós quando enviou o seu Filho para morrer em nosso lugar, para nos dar o Reino.





3. Saber que quando cuidamos das coisas de Deus, ele cuida das nossas necessidades – v. 31
Aqui temos uma ordem e uma promessa. A ordem é buscar o governo de Deus, a vontade de Deus, o reinado de Deus em nossos corações em primeiro lugar. Deus e não nós, deve ocupar o topo da nossa agenda. Os interesses de Deus e não os nossos devem ocupar a mente e o nosso coração. Somos desafios a buscar o governo e o domínio de Cristo em todas as áreas da nossa vida: casamento, lar, família, vida profissional, lazer.
A promessa é que quando cuidamos das coisas de Deus, ele cuida das nossas necessidades. “Todas as essas coisas vos serão acrescentadas”. Ele faz hora extra em favor dos seus filhos. Ele trabalha em favor daqueles que nele confiam.
4. Saber que devemos mudar o rumo dos nossos investimentos – v. 33-34
O nosso problema não é a busca do prazer, mas o contentamento com um prazer muito pequeno. Deus deve ser o nosso maior prazer. Nada menos do que Deus e seu Reino devem ocupar a nossa mente e o nosso coração. O nosso problema não é fazer investimentos, mas fazer investimentos errados. Somos desafiados a buscar uma riqueza que não perece. A ajuntar tesouros não na terra. A colocarmos nosso dinheiro, nossos bens, nossa vida a serviço de Deus e do seu Reino, em vez de vivermos ansiosos ajuntando tesouros para nós mesmos.
No Reino de Deus você tem o que você dá e perde o que você retém. No Reino de Deus há ricos pobres e pobres ricos. A grande questão é onde está o nosso tesouro. Se ele estiver nas coisas, então iremos fazer um investimento errado e vivermos ansiosos. Mas o nosso tesouro estiver no céu, no Reino de Deus, então, buscaremos esse Reino em primeiro lugar e viveremos livres de ansiedade para nos alegrarmos em Deus e deleitarmo-nos nele para sempre.
Autor:
Hernandes Dias Lopes

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

A fé que vem de Deus

A Fé Que nos Vem de Deus
A fé não consiste apenas no assentimento da mente para com a verdade das promessas de Deus. Sem isto, não há fé. Mas isto por si só não é a fé da qual a Bíblia fala.
Esta fé de mero assentimento é a fé que Satanás e os demônios possuem, porque eles sabem e creem que Deus é fiel em cumprir tudo o que tem prometido. E isto lhes causa dor porque não podem deixar de acreditar nisto.
A verdadeira fé além de demandar o assentimento da mente, também exige o consentimento da vontade com toda a palavra revelada de Deus.
O tipo de confiança em Cristo que a fé verdadeira possui é confiança em qualquer circunstância, tendo ou não tendo, sendo honrado ou humilhado, na saúde ou na enfermidade, nas perseguições sofridas por causa da prática ao evangelho e obediência à vontade de Deus.
A fé verdadeira habitando na alma não gera obediência mecânica a Deus, mas por amor a Ele e à sua Palavra, no poder do Espírito Santo.
A fé que nos vem como dom de Deus é purificada e aumentada nas experiências que temos com a fidelidade, amor e poder de Deus em nós, nas tribulações e tentações que sofremos.
Esta fé ilumina a nossa mente e espírito para entendermos a Palavra de Deus.
A fé genuína nos leva a conhecermos a nossa pecaminosidade e a nossa necessidade da aceitação de Cristo para ser a nossa justiça, que é o único meio de sermos livrados da maldição, da condenação eterna e da ira de Deus.
Por tudo o que foi afirmado até este ponto, podemos concluir que a fé não pode ser produzida pela vontade do homem, e por isso é necessário recebê-la como um dom de Deus, que não somente dá a fé, como também a mantém, aumenta e prova para que seja refinada.
Esta fé que é dom de Deus é a única que nos habilita a recebermos a Cristo da forma pela qual convém ser recebido por nós, em todos os aspectos relacionados à nossa justificação, regeneração, santificação, comunhão e tudo o mais que temos por estarmos unidos a Ele pela fé.
Todavia, ainda que uma pequena fé nos habilite a receber a justificação e a regeneração, somente pelo aumento da fé em graus podemos fazer progresso na santificação e no aumento da nossa comunhão com Deus.
Este aumento da fé em graus se refere ao seu fortalecimento, e isto não é obtido por meio de esforço mental para crer na fidelidade de Deus em suas promessas, especialmente em circunstâncias difíceis, mas no fechamento com a vontade Deus, sem recuar ou praticar o que seja do Seu desagrado em toda e qualquer circunstância, por ter sido aperfeiçoado no conhecimento íntimo e pessoal com Jesus Cristo, experimentando de Sua presença fortificadora e consoladora em todas as situações da vida.

Os Maus Trabalhadores

Os Maus Trabalhadores
Uma breve parábola contada por Jesus no livro de Mateus 21:33-44, fala de alguns lavradores maus, que tentam se apoderar de maneira violenta da plantação de uvas que eles tinham arrendado. Desde o tempo do Antigo Testamento, a plantação de uvas representa a figura familiar do povo de Israel; o dono da plantação de uvas é o próprio Deus.
Se você leu o texto de Mateus 21:33-44, pôde ver, que o destino dos mensageiros do dono da plantação, ao irem encontrar os lavradores foi terrível, foram espancados e voltaram de mãos vazias, e esse foi o mesmo destino que tiveram muitos profetas. O destino que teve o filho do dono da plantação foi a morte, e Jesus quis mostrar que esse seria o mesmo destino Dele: a morte.
Jesus pergunta para as pessoas ao seu redor: Que lhes fara, pois, o dono da vinha quando vier aos lavradores? Responderam-lhe: Fará perecer horrivelmente a estes malvados e arrendará a vinha a outros lavradores que lhe remetam os frutos nos seus devidos tempos.
Perguntou-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra angular; isto procede do Senhor e é maravilhoso aos nossos olhos? Portanto, vos digo que o reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que lhe produza os respectivos frutos.
Eu creio que esta parábola, retrata a rejeição do amado Filho de Deus, por Israel. Israel rejeita o Messias e o seu reino. Como resultado: o reino de Deus e seu poder são dados a outros; àqueles que aceitam o Evangelho quer judeus ou gentios. Este princípio continua em vigor. O reino e o seu poder serão tirados daqueles que deixam de permanecer fiéis a Cristo e que rejeitam os seus caminhos de justiça; em seu lugar receberão o reino aqueles que se separam do mundo e buscam em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça.
No vers. 44 lemos : Todo o que cair sobre esta pedra ficará em pedaços. A pedra àqueles que não aceitam a Jesus serão esmagados, e aqueles que caírem sob seu juízo serão aniquilados, onde Cristo é apresentado como pedra de tropeço e rocha de escândalo, onde o Messias é a rocha que esmaga os reinos do mundo na sua vinda.
Deus é o proprietário da vinha, os mensageiros são seus servos que semeiam a salvação, a bondade e a justiça de Deus, eles vem para recolher as uvas que é o simbolo do bem, os lavradores são os homens maus, que não querem receber os servos, e os tratam mal, os ferindo-os, rejeitando-os e muitas das vezes até os matando-os.
Devemos esta atento para esta parábola de Jesus, para não estarmos agindo como trabalhadores maus e em busca de nossos próprios interesses, relaxados, fazendo a obra de Deus de qualquer maneira, para quando nosso Senhor vier, possamos estar preparados para entregar em suas mãos o fruto do nosso trabalho aqui na Terra.
Bondade, Justiça e Verdade é que nosso Deus espera de nós e tudo isso esta em um só ato o “Amor”.
Deus te abençoe.

Por 

Crer ou sentir?

Crer ou Sentir?
Crer ou sentir?
Vivemos na era do cristão que dar mais importância ao que sente, do que ao que crê… Aliás, quem somente crê atualmente não está com nada, é “um sem fé”, pois a onda agora é sentir:
Senti no coração que devo fazer isso, senti de Deus que não devo fazer aquilo, senti um arrepio enorme quando fulano chegou perto de mim, senti isso, senti aquilo… E assim, passamos da era do viver pela fé, e passamos desde então, a viver pelo sentir!
Será se Jesus nos motiva a fazer isso? A viver dessa forma?
“Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crer no nome do unigênito Filho de Deus. João 3:15-16;18″;
“A este dão testemunho todos os profetas, de que todos os que nele creêm receberão o perdão dos pecados pelo seu nome – Atos 10:43
“Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não será confundido – Romanos 10:11″.
Experiência sobrenatural não deve ser motivação de um cristão a buscar intimidade com o Pai, pelo menos, é o que o penso, é o que vejo nas Escrituras! O Senhor Jesus não nos chamou a senti, e sim a crer, ter fé… Como está escrito em Romanos 1:17  – Porque Nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá pela fé.
É bom quando somos privilegiados com os sentidos, quando temos experiências extraordinárias com o Senhor, mas, isso não deve ser o nosso alvo. Tomé ao saber que Jesus tinha ressuscitado não acreditou, ele preferiu ver, preferiu sentir o buraco nas mãos do nosso Mestre para poder crer! Nesse sentido, já somos bem-aventurados por crer, mesmo sem ter visto…
Jesus nos convida a todo momento a viver pela fé, a ser bem-aventurado, a crer mesmo sem ver, a crer mesmo sem sentir, a crer mesmo que as circunstâncias digam ao contrário… O cristão deve viver pela fé, e fé não é sentido é convicção:
“Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos – Hebreus 11:1
Somos convidados através do Espírito Santo de Deus a prestar-lhe um culto racional, diariamente, constantemente, insensantemente, oferecendo a Cristo, o nosso corpo, como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; culto racional esse que não depende de hora, lugar, ritos, nem pessoas, mas simplesmente, de andar com Deus…
Somos mais íntimos de Deus, do nosso Criador, quando a todo instante em nossas vidinhas, somos gratos a Ele pelo seu amor, pela sua bondade, pela sua *graça e misericórdia. Gratidão essa que deve ter como consequência amor ao próximo, perdão ao próximo, disponibilidade ao próximo, não acusação ao próximo…
Ser íntimo de Deus ao meu ver, é ter consciência de que o Espírito Santo habita em nós, respeitando assim o nosso corpo, e deixando que o amor de Deus flua de nosso interior para tocar a vida daqueles que estão próximos de nós.
Querido, não se perturbe por não ter experiências sobrenaturais com Deus, pois, o que realmente importa é a permanência na fé pela qual será salvo: fé no Filho de Deus! A maior experiência que alguém pode ter, é ter a mente renovada pelo Espírito Santo, passando daí em diante, a confessar que Jesus é o Senhor…

“Andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” (Amós 3.3)

“Andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” (Amós 3.3)
O alvo de Deus na criação do homem é o de que este tenha comunhão amorosa com Ele.
Agora, como é possível haver comunhão de espíritos onde Deus quer uma coisa e o homem outra, em relação ao mesmo assunto?
O argumento liberalista aponta a importância de a vontade do homem ser respeitada por Deus, ainda que vá na contramão da Sua vontade divina.
Não é necessário muito esforço para entendermos que é justamente nisto que reside o pecado.
Não foi isto que Satanás e os anjos caídos fizeram e que foi a causa da sua queda?
Não foi isto que Adão e Eva fizeram no Éden, e que trouxe a maldição de Deus a toda a criação?
Pode haver paz na casa quando os seus habitantes andam em desacordo?
E é importante lembrar que dependemos inteiramente da graça de Deus para ter harmonia em nossos lares, porque podemos ficar à mercê do ataque de demônios que podem causar terríveis ruídos em nossas comunicações e indisposições em nossos corações para com aqueles aos quais amamos.
Ai de nós se não fossem repreendidos pelo poder de Cristo! Se não fosse por isto poderíamos estar permanentemente com nossos corações turbados e magoados.
Então importa estarmos em paz com Deus e sujeitos à Sua vontade, Palavra e poder, de modo que possamos contar não apenas com os Seus livramentos, mas sobretudo com o deleite da comunhão com Ele, que se estenderá a todos os Seus filhos.
Nunca devemos esquecer que temos um estado latente ruim em nossa alma, decaída no pecado, o velho homem do qual devemos nos despojar continuamente pela mortificação do pecado.
E como faremos isto sem o poder da graça de Cristo? Sem o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo?
Deus não deve estar apenas em nossa casa espiritual, a saber, no nosso corpo, que é templo do Espírito, mas deve deter o pleno governo sobre a mesma.
Este é o único modo de vivermos para a Sua exclusiva glória, e para o louvor da glória da Sua graça (Ef 1.6).
Importa caminhar com Deus, especialmente pela razão exposta pelo apóstolo em Gálatas 5.17:
“Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne. Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer.” (Gál 5.17)

A Casa do Pai



Ele estava na Casa do Pai, mas desejou sair pra rua. No início era tudo belo, esplêndido e maravilhoso (entre aspas). Acontece que depois de um tempinho, ele sofreu muito lá fora ao passar por incontáveis humilhações, injustiças sociais, frio e até fome, o que angustiava deveras a sua alma.
“A Casa do Pai”, a “Casa do Pai”, o seu espírito o exprimia por dentro. Seu coração no entanto, orgulhoso, abafava os gemidos inexprimíveis de seu espírito. Resultado: mais sofrimento, amplitude de dor e tristeza. Para não morrer de fome teve que comer parte da comida dos porcos!… (eca)!!!
De repente, sua história está muito parecida com esta. Há dinheiro à vontade, prazeres, jogos, mulheres. Troca de carro todo início de mês; roupas de melhores grifs, etc. Bebidas e piadas não faltam na mesinha do bar. Contudo,a continuar assim, sua fome e sede espiritual nunca serão abastecidos.
Desculpe, não quero ofendê-lo, somente orientá-lo à luz da Palavra de Deus! falo com propriedade, pois um dia eu estava desorientado, mas resolvi ouvir conselhos de meus pastores para me reencontrar na vida!! Talvez você não vá passar fome, nem frio, nem humilhações como o filho pródigo desta parábola, talvez!… Outra coisa, porém você sabe: o vazio espiritual é muito depressivo, só o orgulho para disfarçar a tristeza com os “amigos” do álcool.
Neste lugar ai não tem comida espiritual, nem bebida espiritual, nem cobertura espiritual!!
Não é este o seu lugar, você sabe. Seu espírito diz: “isso não é vida pra mim”. Seja livre!
“Bem aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.” (Sl. 1:1).
No final, o filho pródigo já não passava de um trapo velho!! Não aguentando tanta opressão que somente o orgulho lhe oferecia, decidiu voltar para a casa de seu pai. Ao menos lá iria comer de verdade e teria até um colchão e roupa de frio. Ufa só isso já seria o melhor da vida dele. Mas, o seu Pai o surpreendeu com muito mais além daquilo que ele poderia imaginar! Afinal, naquela família houve grande alegria e uma festa sem igual, porque um filho que se havia perdido havia voltado para a Casa do Pai!
O filho pródigo saiu, sofreu em abundância, MAS se arrependeu e voltou-se para o seu pai!
Volte! A Casa do Pai tem portas abertas, amigos e irmãos de verdade! Mesmo depois de muito tempo, seja bem vindo à Casa do Pai novamente!! Haverá uma grande alegria por isso!!!!!!!
CONCLUSÃO
Amados, a história do filho pródigo tem situação triste, mas foi um final feliz!
Pior que a história do filho pródigo, porém, é a nova história do filho camaleão. Aquela história em que não precisa sair da Casa do Pai para se perder, pois há muitos perdidos dentro de nossas igrejas.

autor

Claudio Santos

A hipocrisia de falsos crentes que vivem na prática do adultério

adulterioPor Renato Vargens
O adultério é um câncer destruidor. A quantidade de famílias destruídas por esse pecado é absurdamente impressionante.
Pois é, para nossa tristeza, uma pesquisa encomendada pelo Datafolha revelou que 71% dos brasileiros se dizem favoráveis à dissolução do casamento. Dentre os católicos, o índice sobre para 74%. Até mesmo os evangélicos formam maioria quanto à aprovação do divórcio: são 59% entre tradicionais e pentecostais.
Infelizmente os casos de divórcio e adultério entre os evangélicos se multiplica a olhos vistos. A cada novo dia ouvimos relatos de pessoas que afirmam terem traído seus cônjuges. Ora, como afirmei no Facebook o que me assusta não é o fato de muitos cristãos cometerem este tipo de pecado. O que me assusta é triste realidade de que muitos “cristãos” em nome de uma graça barata, permanecem na prática deste pecado. A quantidade de gente que diz que pecou, sem contudo abandonar a vida adulterina é impressionante. Sei de casos de pastores que traíram suas esposas, abandonaram seus lares passando a viverem junta da adultera e acham que não estão errados, mesmo porque, Deus os perdoou do adultério cometido.
Caro leitor, um principio claro das Escrituras é o seguinte: Pecou? Confesse sua transgressão e abandone seus pecados e o Sangue de Jesus o purificará de todas as suas iniquidades. Agora, o que não dá para aceitar é você dizer que se arrependeu do seu adultério e continuar vivendo e se relacionando com a pessoa com que pecou.
Outro dia soube de uma moça, casada que se apaixonou por um músico de sua igreja. Pois bem, em nome do “amor”, a mulher abandonou os filhos, o marido e passou a se relacionar com o amante. Ao ser confrontada pela Igreja, respondeu: “Eu sei que eu errei, mas , pedi perdão a Deus e Ele me perdoou.” Diante da sua resposta o pastor lhe disse: “Se reconhece o seu erro, abandone seu amante e reconcilie-se com seu marido.” Ela respondeu dizendo: “Isso não. Deus já me perdoou e agora eu vou viver em novidade de vida com o meu novo amor.”
Prezado amigo, lamentavelmente parte da igreja relativizou as Escrituras. Sei de casos de pastores que traíram suas esposas, saíram de casa, divorciaram-se, casando com as adulteras e continuam no ministério. Há pouco fiquei sabendo de um líder eclesiástico que trocou a esposa pela nora e continua a frente da igreja.
Ora, isso é uma vergonha não é verdade? Ouso afirmar que pessoas que pecam e em nome de uma espiritualidade barata continuam na prática do pecado não nasceram de novo.
“Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado… todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado” (1 Jo 3.9; 5.18).
O Bispo J.C. Ryle certa feita disse:
“Uma pessoa nascida de novo, ou seja, regenerada, não comete o pecado como um hábito. Não peca mais com seu coração, sua vontade e toda a sua inclinação natural, como o faz a pessoa não-regenerada. Havia um tempo em que ela não se preocupava com o fato de que suas atitudes eram pecaminosas ou não, um tempo em que não se entristecia após fazer o mal. Não havia qualquer luta entre ela e o pecado; eram amigos. Agora a pessoa nascida de novo odeia o pecado, foge dele, combate-o, considera-o sua maior praga, geme sob o fardo da presença dele em seu ser, lamenta quando cai diante da influência do pecado e deseja intensamente ser completamente liberta dele. Em resumo, o pecado não lhe causa mais satisfação, tampouco é algo para o que ela se mostra indiferente. O pecado tornou-se para a pessoa nascida de novo uma coisa abominável, que ela detesta. Ela não pode evitar a presença do pecado. Se disser que não tem pecado, não haverá verdade em suas palavras (1 Jo 1.8). Mas a pessoa regenerada pode afirmar com sinceridade que odeia o pecado e que o grande desejo de sua alma é não mais cometê-lo, de maneira alguma. O indivíduo regenerado sabe, conforme o disse Tiago, que “todos tropeçamos em muitas coisas” (Tg 3.2). Todavia, ele pode afirmar com sinceridade, diante de Deus, que tais coisas lhe causam tristeza e aflição diariamente e que toda a sua natureza não as aprova”
Isto posto, concluo dizendo:
O adultério sempre foi e sempre será fonte de marcas, mágoas, dores e desgraças. A separação e falência conjugal são hoje uma gravíssima epidemia que tem vitimado milhões de pessoas em toda planeta. Isto posto, tenho plena convicção que como crentes em Jesus não nos é possível tratarmos com naturalidade comportamentos adulterinos. Antes pelo contrário, temos por dever confrontar de forma clara e objetiva este comportamento imoral. Além disso, cabe a nós chorarmos diante do Senhor, pedindo perdão pelos pecados de uma nação que teima em desrespeitar os valores da decência e moralidade.
Pense nisso!
***

As lágrimas de Jesus


INTRODUÇÃO
1. O Novo Testamento nos informa que Jesus chorou em três diferentes ocasiões. A primeira vez ele chorou junto ao túmulo do seu amigo Lázaro. Ele viu a dor das irmãs Marta e Maria. Ele refletiu sobre o salário do pecado e ele gemeu em seu espírito e chorou. Assim Jesus chorou em simpatia com o sofrimento familiar – Nós também podemos chorar quando vemos um parente ou um amigo morto, porque Jesus chorou. Nós podemos chorar no túmulo de todos aqueles a quem amamos, sem sermos culpados de incredulidade acerca da esperança da ressurreição, porque Jesus chorou.
2. Em segundo lugar Jesus chorou sobre a amada e impenitente cidade de Jerusalém. Assim Jesus demonstrou sua simpatia com os problemas nacionais – Ele sofreu com os problemas que adviriam aos seus compatriotas. Nós não deixamos de ser compatriotas quando nos tornamos cristãos. Jonas olhou para a cidade de Nínive e desejou que ela fosse destruída. Jesus chorou sobre Jerusalém, porque ela destruiu-se a si mesma.
3. A terceira ocasião que Jesus chorou está em Hebreus 5:7: “Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tento oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte e tendo sido ouvido por causa da sua piedade”. O texto refere-se à agonia do Getsêmani, quando Jesus não apenas suou sangue, mas também orou com forte clamor e lágrimas. Jesus demonstrou um grande peso pela culpa humana. Isso nos ensina como deveríamos olhar para a situação das pessoas. Por outro lado, essas foram as lágrimas do nosso substituto.
A nossa mensagem versará sobre o choro de Jesus sobre Jerusalém. A expressão de Lucas 19:41 é mais do que chorar. A palavra grega significa um choro com soluço e gemidos. Jesus lamentou sobre a cidade. Ele sofreu uma profunda angústia, expressada por sinais de ais, gemidos e dor.
Para todos os lados que Cristo olhou, encontrou motivos para chorar: 1. Quando olhou para trás – Ele viu quanto a nação tinham desperdiçado suas oportunidades e sido ignorante a respeito do tempo da sua visitação. 2. Quando olhou para dentro – Ele viu a ignorância e cegueira espiritual no coração do povo. Eles deveriam ter conhecido a Cristo, porque Deus lhes deu sua Palavra e enviou-lhes seus profetas para lhe preparar o caminho. 3. Quando olhou ao redor – Jesus viu atividades religiosas que estavam caducas. O templo havia se transformado num covil de salteadores e os líderes religiosos, por inveja, queriam matá-lo. Havia religiosidade, mas não conhecimento de Deus. 4. Quando olhou para frente – Jesus chorou ao perceber o terrível julgamento que estava para vir sobre a cidade e o templo do Senhor. No ano 70 d.C. Jerusalém foi saqueada, destruída e o povo foi massacrado, e vendido como escravo por todo o mundo. Tudo isso aconteceu porque o povo não reconheceu o tempo da sua visitação. Jesus foi enviado às ovelhas perdidas da Casa de Israel. “Ele veio para os seus, mas os seus não o receberam” (Jo 1:11). “Nós não queremos que este homem reine sobre nós” (Lc 19:14). “O povo todo respondeu: Caia sobre nós o seu sangue e sobre nossos filhos!”(Mt 27:25).
Vamos nesta mensagem observar dois aspectos: 1) considerar a profunda dor de nosso Senhor Jesus ao contemplar a impenitente cidade de Jerusalém; 2) considerar as palavras de Jesus ao contemplar a cidade.
I. CONTEMPLEMOS A PROFUNDIDADE DAS LÁGRIMAS DO SALVADOR – V. 41
1. As lágrimas de Jesus foram tão profundas que ele não pôde contê-las a despeito da ocasião
Enquanto a multidão celebrava, Jesus chorava. Os discípulos haviam trazido o jumentinho. Jesus estava entrando triunfalmente na cidade. Toda a multidão dos discípulos passou, jubilosa, a louvar a Deus em alta voz, por todos os milagres que tinham visto, dizendo: Bendito é o Rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas maiores alturas (Lc 19:37-38).
No meio da alegre procissão, quando as multidões que precediam e que sucediam Jesus colocavam suas roupas na estrada e galhos de árvores, os discípulos desfraldavam suas palmas e em coro davam glória a Deus, Jesus parou e chorou. Jesus sabia da superficialidade de todos os louvores que estava recebendo. Ele sabia que a mesma multidão que agora gritava hosanas, em breve gritaria: crucifica-o. Ele sabia que a alegre procissão de entrada em Jerusalém converter-se-ia na triste procissão para fora dos muros de Jerusalém, para o calvário, onde o crucificariam. Ele viu no meio de toda aquela efervescência do momento um pequeno resíduo de sinceridade.
Jesus estava naquele dia em jejum. Ele teve fome no dia anterior. Ele estava em jejum enquanto a multidão estava em festa. Tão profunda foi a tristeza de Jesus que ele não conseguiu contê-la mesmo no meio das sinceras congratulações dos seus discípulos, da feliz música das crianças e os altos hosanas da multidão lhe dando boas-vindas, como Rei de Israel.
2. As lágrimas de Jesus foram tão profundas que elas sobrepujaram todos os outros sentimentos naturais
Jesus ao olhar Jerusalém poderia ter se alegrado pelas gloriosas manifestações de Deus naquela cidade. Poderia ter se regozijado nas vitórias de Davi, na pompa das construções de Salomão, da magnificência do templo. Jerusalém era a cidade do grande Rei, o lugar da habitação de Deus na terra, onde estava a Casa de Oração para todos os povos. Jerusalém era o centro das celebrações festivas, onde a shekinah de Deus habitava. Mas as alegrias da terra, não trouxeram alegria para Jesus, pelo contrário, ao ver a veneranda cidade, com seus palácios, com o seu templo, com suas torres, Jesus chorou.
Os discípulos de Jesus ficavam extasiados com a beleza do templo, com as glórias da cidade de Deus (Mt 24:1-2). Mas Jesus chora e diz: Não ficará pedra sobre pedra. Sua tristeza não encontra alívio nem no passado da imponente cidade nem no seu presente nem no seu futuro.
Ele não interrompeu a alegria dos seus discípulos como queriam os fariseus (Lc 19:39-40). Mas Jesus não entra no espírito daquela alegria. Todos celebram, mas ele chora. Jesus sabe que dentro de uma semana ele estaria sendo arrastado para fora da cidade sob o peso da cruz. Mas aquele dilúvio de lágrimas não era por si mesmo, mas pelos impenitentes da cidade. Jesus não chora por si, ele chora por nós. Jesus disse: “Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai, antes, por vós mesmas e por vossos filhos!”(Lc 23:28). Jesus não está chorando por si, mas pelos homens. Ele sente tristeza pelos outros, não por si mesmo. Ele chora pela cidade que o vai rejeitar e o vai crucificar e não pelas dores que vai sofrer.
3. As lágrimas de Jesus revelam-nos a sua compassiva natureza
Ele sabia que a cidade seria destruída e embora ele seja Deus ele chorou. Isso nos traz um retrato da compaixão de Jesus. Ele é o Deus Emanuel. Ele é o Deus que chora conosco e chora por nós. Ele nos ama. Ele se importa conosco. “Como te deixaria, ó Efraim? Como te entregaria, ó Israel?… Meu coração está comovido dentro de mim, as minhas compaixões, à uma, se acendem” (Os 11:8).
Jesus chorou porque a cidade tinha perdido a sua oportunidade e o tempo da visitação de Deus. Ele chorou porque o povo rejeitou a oferta da graça de Deus. Ele chorou porque o povo amou mais as trevas do que a luz. Ele chorou porque a cidade virou as costas para Deus e rejeitou o amor de Deus. Ele chorou porque eles preferiu a morte à vida.
Esse não é um retrato de um Deus irado, de um Deus insensível, de um Deus distante e indiferente. Deus ama você. As lágrimas de Jesus nos dão uma visão profunda da sua ternura, do seu amor, da sua compaixão.
As lágrimas de Jesus nos revelam o coração de Deus. Ele e o Pai são um. Quem vê a Jesus vê o Pai. Ele mesmo tem dito: “Dize-lhes:
Tão certo como vivo, diz o Senhor Deus, não tenho prazer na morte do perverso, ms em que o perverso se converta do seu caminho e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que haveis de morrer ó casa de Israel” (Ez 33:11).
Mas Jesus chora, mesmo quando sabe que suas lágrimas seriam infrutíferas. Ele chora porque sabe que o juízo já está lavrado sobre a cidade impenitente (Lc 19:41-44). Jesus chora porque a o dia da oportunidade tem um limite e esse limite já tinha chegado. “Buscai o Senhor enquanto se pode achar”. “Se hoje ouvirdes a voz de Deus, não endureçais o vosso coração.” Hoje é o dia da visitação de Deus, mas se você não o reconhecer, terá que enfrentar o dia do juízo de Deus e aquele será dia de trevas e não de luz.
4. As lágrimas de Jesus deveriam nos encorajar a confiar plenamente nele
Todos aqueles que anseiam nesta noite em serem salvos podem se achegar a ele sem hesitação, porque suas lágrimas provam o seu intenso desejo de buscar o nosso bem e a nossa salvação. Ó pecador em lágrimas, não hesite em vir ao Salvador em lágrimas. Se você não vier a Ele, isso o ferirá. Sua demora produz tristeza em Jesus. Sua incredulidade fére o coração de Jesus. Venha a Jesus sem demora. Aquele que chorou por você, espera você!
Deixa que as lágrimas do Salvador mande embora o seu medo. Ele verteu por você não apenas as suas lágrimas, mas também o seu sangue. Ele morreu para que você pudesse viver. Ele chorou para que você pudesse ter uma alegria indizível e eterna.
5. As lágrimas de Jesus são uma admoestação para os trabalhadores cristãos
Todos nós que fomos alcançados pela graça de Deus, somos agora convocados a trazer outros aos pés do Salvador. E neste bendito trabalho, nosso Senhor nos ensina que devemos ser sensíveis e ter um coração cheio de compaixão.
Não podemos falar do céu ou do inferno com o coração insensível e os olhos enxutos. Se meditarmos sobre a eternidade não poderemos pregar sem lágrimas nos olhos. Não podemos olhar para a cidade de Vitória e ver os seus pecados, a sua impenitência, sem derramar lágrimas por ela.
Não podemos ver o endurecimento dos membros da nossa família sem vertermos lágrimas. Exemplo: William Booth – “Experimentem chorar”.
6. As lágrimas de Jesus nos mostram como os pecadores devem se aproximar dele
Assim como Jesus chorou por você, você deve vir a Jesus quebrantado, chorando pelos seus próprios pecados. O profeta Joel proclama: “Ainda assim, agora mesmo, diz o Senhor: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, com choro e com pranto…” (Jl 2:12).
Jesus disse: “Bem aventurados os que choram, porque serão consolados” (Mt 5:4). Pense no destino da sua alma e venha ao Senhor com lágrimas. Pense no horror da ira vindoura, da qual você precisa fugir e venha a Jesus com lágrimas. Pense nas glórias do céu que Jesus preparou para você e venha a ele com lágrimas. Pense no amor de Jesus por você ao ponto de morrer por você e venha a ele com lágrimas. Deixe o seu coração derreter diante das chamas do amor divino.
II. CONTEMPLEMOS A PROFUNDIDADE DAS PALAVRAS DO SALVADOR – V. 41-44
1. Jesus lamenta a falta pela qual eles pereceram – v. 42
Ignorância, terrível ignorância, foi a ruína de Israel. “Ah, se conheceras”. Eles não conheceram o que eles poderiam ter conhecido, o que eles deveriam ter conhecido. Eles não conheceram o seu Deus. “O boi conhece o seu possuidor, e o jumento, o dono da sua manjedoura; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende” (Is 1:3).
Eles não conheceram a Deus. Eles não conheceram o Filho de Deus que veio para eles em graça e misericórdia. Eu temo que alguns dos nossos ouvintes embora tenham luz, ainda vivem nas trevas. Eu temo que muitos de vocês, embora saibam a verdade, não andam segundo a verdade. Eu temo que muitos nesta noite, embora vejam, estão cegos espiritualmente; embora ouçam, estão com os ouvidos tapados espiritualmente. Eu temo que muitos aqui ainda não conhecem a Deus verdadeiramente!
Jesus chorou sobre Jerusalém porque embora fosse a cidade dos profetas, dos escribas, dos mestres, ela estava perecendo por não conhecer a Deus. Eles odiaram o verdadeiro conhecimento e não escolheram temer o Senhor. A cidade desprezou a Palavra de Deus e se entregou a uma obstinada incredulidade. Eles escolheram morrer em trevas em vez de aceitar a luz do Filho de Deus.
2. Jesus lamenta a felicidade que eles tinham perdido – v. 42
O nome da cidade de Jerusalém significa “a cidade da paz”. Mas Jerusalém tinha perdido a sua paz, porque não tinha conhecido o seu Deus. Um homem e uma mulher que não conhecem a Deus não têm paz. “Mas os perversos são como o mar agitado, que não se pode aquietar, cujas águas lançam de si lama e lodo. Para os perversos, diz o meu Deus, não há paz” (Is 57:20-21).
Jerusalém foi saqueada várias vezes, porque ela rejeitou o Deus da paz. Porque ela não recebeu o Príncipe da Paz. Não importa quão próspero você seja, se você não se entregar a Cristo, você perderá a verdadeira felicidade, a verdadeira paz.
Oh quanta alegria e paz você poderia desfrutar se os seus pecados fossem perdoados, se você se colocasse debaixo do abrigo do sangue do Cordeiro. Quanta paz haverá para você nesta noite, se você se reconciliar com Deus, se você tiver sua consciência purificada.
3. Jesus lamenta sobre as pessoas que tinham perdido a paz – v. 42
A cidade que perdeu a paz é a cidade que mais oportunidade teve para conhecer a Deus. A glória de Deus esteve sobre a cidade. A Palavra de Deus foi pregada na cidade. Os profetas de Deus anunciaram a salvação de Deus na cidade. Os sacerdotes nunca deixaram apagar o fogo do altar no templo da cidade. A cidade vivia em permanente vigília de adoração. Mas a despeito do templo, do culto, da Palavra, das orações, dos sacrifícios, o povo perdeu o tempo da visitação de Deus.
Ah, irmãos, muitos de vocês têm tido as mesmas oportunidades que Jerusalém. Quantas exortações vocês já têm ouvido. Muitos de vocês foram criados no Evangelho. Muitos de vocês têm ouvido a voz de Deus desde a infância. Outros têm os pais crentes. Outros têm o cônjuge crente. Muitos de vocês têm sentado aqui nesse templo ou em outros lugares dezenas de vezes e ouvido a Palavra de Deus. Muitos de vocês estão perto do Reino de Deus, mas ainda não entraram no Reino. Vocês estão perto do Reino de Deus, mas ainda lhes falta só uma coisa: uma entrega total do coração a Jesus.
Muitos de vocês estão como Jerusalém, procrastinando o encontro com Deus. Hoje é o dia da oportunidade. Hoje é o dia da decisão. Não o desperdice, para que ele não se transforme em dia do lamento e do juízo.
4. Jesus lamenta e chora por causa da oportunidade que eles tinham negligenciado
Jesus disse: “Ah! Se conheceras por ti mesma, ainda hoje, o que é devido à paz!” Aquele foi um dia favorável. Eles já tinham sido exortados por santos homens de Deus, mas agora eles tiveram o próprio Filho de Deus pregando para eles. Aquele era um dia de milagres da misericórdia, um dia em que a graça de Deus estava brilhando como o sol no firmamento, um dia em que Deus tinha descido à terra, um dia da poderosa visitação de Deus, que nenhuma nação tinha experimentado em igual intensidade. Jesus se fez carne. Jesus habitou no meio deles. Jesus fez milagres extraordinários entre eles. Jesus pregou para eles. Jesus viveu entre eles. Jesus chorou por eles. Mas eles jogaram fora a oportunidade da graça de Deus. Eles fecharam as portas do céu com suas próprias mãos.
Talvez hoje seja o dia da visitação de Deus para alguns de vocês. Mas iremos nós lamentar pela rejeição que alguns ainda manifestarão? Ou veremos alguns de vocês correrem para os braços do Salvador, em lágrimas, confessando os seus pecados e buscando nele refúgio?
5. Jesus lamenta porque ele viu a grande ruína que desabaria sobre Jerusalém – v. 43-44
Segundo Flávio Josefus a invasão de Jerusalém por Tito Vespasiano em 70 d.C. foi a tragédia das tragédias. Nada foi comparada com aquela sangrenta e brutal invasão. Cerca de 600.000 pessoas morreram de fome, pestilência e passados ao fio da espada. Mulheres devoraram as carnes de seus próprios filhos. Não havia escape. A cidade foi cercada. A fome reinava do lado de dentro e o cerco do inimigo do lado de fora. Os mortos eram lançados para fora dos muros. Quando Tito invadiu a cidade havia uma multidão de corpos em estado de putrefação do lado de dentro dos muros.
Mas nada é comparado à destruição da alma. Nada pode ser comparado à perdição eterna. Nada pode ser comparado ao fogo do inferno. Oh! A simples ideia do homem passar toda a eternidade longe de Deus, em tormento eterno, deve nos fazer tremer. Um homem pode ter o seu corpo destruído por terrível sofrimento e ter a sua alma inundada de felicidade eterna, como Jesus contou na parábola do Rico e do Lázaro. Mas não há tragédia maior do que a perdição da alma. Esta é a morte eterna. É uma eterna destruição. É ser banido para sempre da face de Deus.
Jesus demonstra a sua dor em outras palavras, quando diz: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te forem enviados! Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes!” (Mt 23:37). Veja aqui a graça infinita de Jesus. Esse povo matou os profetas e o Senhor dos profetas ainda quer ajuntar esse povo. Seu amor era tão grande que ele deseja salvar até mesmo os assassinos dos profetas. Há graça suficiente em Cristo para ajuntar assassinos, ladrões, prostitutas, adúlteros, mentirosos e perdoá-los e transformá-los. O fracasso da vontade está em você e não em Cristo que clama: Quantas vezes quis eu, mas vós não quisestes.
Jesus chora porque ele quer ajuntar o seu povo, mas ele rejeita o Salvador. A desolação vem porque o povo não quer ouvir, nem se ajuntar debaixo das asas do Senhor! Naquele dia muitos irão dizer uns aos outros: “Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas estão se apagando” (Mt 25:8). Naquele dia os anjos em vez de se alegrarem a seu respeito vão erguer a sua espada para manter você fora do paraíso de Deus.
CONCLUSÃO
O dia se aproxima quando Cristo virá novamente. Ele virá em glória e então teremos uma nova Jerusalém, cujo fundamento é de pedras preciosas. Naquele dia o Senhor se regozijará sobre a nova Jerusalém. Naquele dia ele não derramará lágrimas sobre ela, mas deleitar-se-á nela com grande alegria. Aquele será o dia das bodas do Cordeiro de Deus. Aquele será o dia em que Jesus desposará sua noiva gloriosa.
Enquanto isso, se alguém hoje aqui ainda não está salvo, venha logo a Jesus. Ele irá regozijar-se em você. Os anjos vão se alegrar a seu respeito, porque há alegria diante dos anjos por um pecador que se arrepende. Agora os anjos se levantam na presença de Deus para celebrarem por sua volta para Deus. Se apenas um pecador nesta noite se arrepender por causa deste sermão, já haverá uma festa no céu e o Senhor se alegrará a seu respeito.

Hernandes Dias Lopes

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