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domingo, 16 de dezembro de 2012

ORIGEM DA IGREJA CATÓLICA


ORIGEM DA IGREJA CATÓLICA
A origem do catolicismo foi em razão do desvio doutrinário das igrejas primitivas. Após a morte de Cristo, fundador da Igreja, seus discípulos ficaram vulneráveis aos ataques dos adversários. Estevão foi morto apedrejado pela multidão enfurecida, Atos 7:57-60. Mais tarde o apóstolo Tiago foi morto à espada pelo rei Herodes, Atos 12:1-2. Por incrível que pareça, as perseguições dos inimigos colaboraram para surgimento de outras igrejas. O livro de Atos diz “Mas os que andavam dispersos iam por toda a parte, anunciando a palavra” (Atos 8:4).

Devido a perseguição os discípulos fugiram de Jerusalém e por onde passavam o Evangelho era anunciado. Filipe, que era um dos fugitivos, pregou na cidade de Samaria e também ao eunuco, homem importante da Rainha da Etiópia. É bem possível que o eunuco tenha levado o Evangelho ao país da Etiópia.

Porém, as perseguições não se restringiram somente aos ataques físicos. Satanás é um inimigo muito inteligente e sutil. Deus criou Lúcifer e não o Diabo. Lúcifer (portador da Luz) se transformou no Diabo porque queria ser semelhante ao Criador, Ezequiel 28:15-17. Quando Satanás percebeu que matar os cristãos não estava surtindo efeito, então resolveu mudar de tática. O Diabo resolveu solapar a fé dos crentes introduzindo idéias estranhas ao Evangelho de Cristo. Ainda nos dias dos apóstolos alguns crentes começaram a acreditar que a fé em Cristo não era suficiente para a salvação da alma. As obras foram acrescentadas à fé para alcançar a graça de Deus. No Livro de Atos podemos confirmar este fato: “ENTÃO alguns que tinham descido da Judéia ensinavam assim os irmãos: Se não vos circuncidardes conforme o uso de Moisés, não podeis salvar-vos” (Atos 15:1). Alguns falsos pregadores entraram sorrateiramente nas igrejas da Galácia e ensinaram que era necessário guardar os preceitos da lei, transtornando assim o verdadeiro Evangelho de Cristo, Gálatas 1:7. Paulo admoestou aos irmãos gálatas que qualquer outro evangelho diferente que ele tinha anunciado deveria ser considerado anátema (maldito), Gálatas 1:8. Paulo não cedeu nenhum momento aos falsos ensinadores, e procurou reconduzir os irmãos gálatas à fé verdadeira, Gálatas 2:5; 3:10-11.

Depois que os apóstolos morreram as igrejas continuaram sendo atacadas doutrinariamente. João, o último dos apóstolos a morrer, foi escolhido por Cristo para escrever às sete igrejas da Ásia. Capítulos dois e três de Apocalipse mostram claramente os problemas que cada uma das sete igrejas tinham. As igrejas foram contagiadas pelo vírus maligno do inimigo.

Um outro erro que penetrou nas igrejas foi a de alguns homens que se diziam cristãos, assenhorearem da herança de Deus. O apóstolo Pedro já havia advertido a respeito disso: “Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho” (I Pedro 5:1-2). Diótrefes, ainda no tempo do apóstolo João, queria dominar a qualquer custo uma igreja local. “Tenho escrito à igreja; mas Diótrefes, que procura ter entre eles o primado, não nos recebe" (III João 9).

Depois dos erros citados acima seguiu-se outro que tem sido uma das marcas da Igreja Católica Romana e de outras que dela saíram. “A Regeneração Batismal”. A idéia de que o batismo poderia ajudar na salvação da alma começou ainda no final no 2º século. Neste século muitas igrejas já haviam desviadas dos ensinamentos de Cristo e dos apóstolos. Muitas igrejas questionavam que se a Bíblia fala tanto do batismo, então ele tem um valor que pode ajudar na remissão da alma.

No início do ano 313 A.D., o cristianismo tinha alcançado uma poderosa vitória sobre o paganismo. Um novo imperador veio ocupar o trono do Império Romano. Ele evidentemente reconheceu algo do misterioso poder dessa religião que continuava a crescer, não obstante a intensidade da perseguição. A História diz que este Imperador que não era outro senão Constantino, teve uma maravilhosa e real visão. Divisou no céu uma CRUZ de brilhante luz vermelha na qual estavam escritas a fogo as seguintes palavras: "Com este sinal vencerás". Constantino interpretou isto como uma ordem para que se tornasse cristão. Entendeu ainda que abandonando o paganismo e uniu do o poder temporal do Império Romano ao poder espiritual do Cristianismo o mundo seria facilmente conquistado. Deste modo, a religião cristã se tornaria uma religião universal e o Império Romano o Império de todo o mundo. Assim sob a liderança do Constantino veio um descanso, um galanteio e uma proposta de casamento. O Império Romano por intermédio de seu imperador pediu em casamento o cristianismo. Para tornar efetiva e consumada esta profunda união, um concílio foi convocado. Em 313 A. D. foi feita uma convocação para que fossem enviados, juntamente, representantes de todas as igrejas cristãs. Muitas, mas nem todas, vieram. A aliança estava consumada. Uma hierarquia foi formada. Na organização desta hierarquia Cristo foi destronado como cabeça da igreja e Constantino foi entronizado (ainda que temporariamente, já se vê) como cabeça da igreja.

A hierarquia estava definitivamente começando a desenvolver-se no que conhecemos hoje comoIgreja Católica ou Universal. Pode-se dizer que isso tinha começado, se bem que, indefinidamente, já no fim do 2o século ou no início do 3o quando as novas idéias com referência aos bispos e ao governo da Igreja começaram a se formar. Deve ser também claramente lembrado que, quando Constantino fez a convocação para o citado Concílio houve muitos cristãos (batistas) que deixaram de responder à mesma. Eles não aprovavam o casamento da religião com o estado, nem a centralizarão do governo religioso, nem a criação de um tribunal religioso mais elevado, de qualquer espécie que não fosse a Igreja local. Estes cristãos (batistas) bem como suas igrejas deste tempo ou mais tarde não aceitaram a hierarquia denominacional católica.

Quando esta hierarquia foi criada, Constantino, que tinha sido feito o seu cabeça, não era ainda cristão. Ele tinha decidido tornar-se, mas como as igrejas que o acompanharam na fundação desta organização hierárquica, tinham adotado o erro da regenerarão batismal, uma série questão se levantou na mente de Constantino: "Se eu sou salvo dos meus pecados pelo batismo, como escapar os meus pecados posteriores ao batismo?" Constantino levantou assim. Uma questão que iria perturbar o mundo em todas as gerações seguintes. Pode o batismo lavar de antemão os pecados não cometidos? (ou sãs) os pecados cometidos antes do batismo lavados por um processo (isto é, pelo batismo) e os cometidos depois do batismo, por um outro processo?

Não tendo sido possível resolver satisfatoriamente a muitas questões assim levantadas, Constantino resolveu finalmente unir-se aos cristãos, mas adiando o seu batismo para mais perto de sua morte, porque assim todos os seus pecados poderiam ser lavados de uma só vez. Este propósito ele seguiu e não havia sido ainda batizado até pouco antes de sua morte. <>Abandonando a religião pagã e aderindo ao Cristianismo, Constantino incorreu em séria reprovação por parte do Senado Romano. Eles repudiaram ou, ao menos, opuseram-se à sua resolução. Esta oposição resultou finalmente na mudança da sede do Império de Roma para Bizânico, uma velha cidade reedificada, que logo depois teve o nome mudado para Constantinopla, em honra a Constantino. Como resultado surgiram duas capitais para o Império Romano: Roma e Constantinopla. Essas duas cidades, rivais por vários séculos, por fim se tomaram o centro da Igreja Católica dividida: Romana e Grega.

Constantino fez cessar a perseguição aos cristãos em todo o império e gradualmente foi cumulando-os de favores. O imperador logo percebeu a clara divisão entre os cristãos. Percebera a importância de ser apoiado pela hierarquia de uma religião poderosa. Mas precisava que essa hierarquia fosse unânime em sua fidelidade ao Estado. Assim, embora pagão, presidiu concílios da Igreja e obrigou-a a unificar-se. Devido a essa atitude foi prontamente contrariado pelos anabatistas. Indignado, e aliando-se aos cristãos errados, baniu e perseguiu os fiéis que não concordaram com sua unificação das igrejas. Começaram as terríveis perseguições das seitas cristãs oficiais - protegidas pelo imperador - contra as não oficiais, os anabatistas, que se mantiveram independentes do governo. Pela primeira vez na história, a partir do ano 313, encontramos a página mais triste da história das igrejas. Encontramos cristãos errados perseguindo os cristãos fiéis. Esta perseguição, além de visar o extermínio dos anabatistas, também foi a mais longa. Durou mais de mil e trezentos anos, vindo a terminar após a Reforma no século XVII.

Depois que Constantino se tornou o cabeça das igrejas desviadas da verdade, as mudanças doutrinárias nestas igrejas, foram se avolumando a cada ano que passava. A idéia de que o batismo poderia ajudar na regeneração da alma tinha larga aceitação por parte dos desviados que aceitaram o casamento com o poder temporal. A igreja que aceitou Constantino como seu cabeça, acreditando que o batismo era um agente ou meio de salvação, achava que quanto mais cedo fosse administrado o batismo, mais garantia poderia ter da salvação. Foi então que surgiu o “batismo infantil”. Por que esperar a idade adulta ou mesmo a velhice para ser batizado? “Ninguém sabe o que pode acontecer amanhã”, pensavam os simpatizantes da “nova igreja”. Antes disto "crentes" e "crentes" somente, eram considerados em condições de submeterem-se ao batismo. "Aspersão" e "derramamento" eram formas até então desconhecidas. Vieram muito mais tarde. Por vários séculos os infantes eram, como os demais, imersos. A Igreja Ortodoxa Grega (que é um grande ramo da Igreja Católica) até hoje não mudou a forma original de batismo. Ela pratica o batismo infantil, mas nunca procedeu de outro modo que não o da imersão das crianças. (Nota. alguns historiadores da igreja põem o inicio do batismo infantil neste século, mas eu citarei um pequeno parágrafo das "Robinson's Ecclesiastical Researches" (Pesquisas Eclesiásticas de Robinson):

"Durante os primeiros três séculos as congregações espalhadas no oriente funcionaram em corpos independentes e separados, sem subvenção por parte do governo, e, conseqüentemente, sem qualquer poder secular da Igreja sobre o Estado ou vice-versa. Em todo esse tempo as igrejas batizavam e, segundo o testemunho os Pais dos primeiros 4 séculos, até Jerônimo (370, A. D.), na Grécia, Síria e África, é mencionado um grande número de batismos de adultos, sem a apresentação de ao menos um batismo de criança, até o ano 370 A. D." (Compêndio de História Batista por Shackelford, p. 43; Vedder p. 50; Chrishan p. 31; Orchard p. 50, etc.).

A hierarquia organizada sob a liderança de Constantino, rapidamente se concretizou naquilo que agora conhecemos como Igreja Católica. E a novel igreja se associou ao governo temporal, não mais para ser simplesmente a entidade executiva das leis completas do Novo Testamento, mas começou a ser legislativa, começando a emendar e anular leis primitivas, bem como a criar regras completamente estranhas à letra e ao espírito do Novo Testamento.

Uma das primeira ações legislativas da Igreja, e uma das mais subversivas quanto aos resultados foi o estabelecimento, por lei, do batismo infantil. Em virtude desta lei o batismo infantil tornou-se compulsório. Isto ocorreu em cerca de 416 A. D. Ele já existia, em casos esparsos, provavelmente, um século antes desde decreto. Mas, com a efetivação por lei desta prática dois princípios do Novo Testamento foram naturalmente abordados: - o do "batismo dos crentes" e o da "obediência voluntária ao batismo".

Como conseqüência inevitável desta nova doutrina e lei, ,as igrejas desviadas foram rapidamente se enchendo de membros inconversos. E de fato não se passaram muitos anos até que a maioria, provavelmente, de seus membros fosse composta de pessoas não regeneradas. Assim os grandes interesses espirituais do Reino de Deus caíram nas mãos de um incrédulo poder temporal. Que se poderia esperar então?

Em 426 A.D., justamente 10 anos depois do estabelecimento legal do batismo infantil, foi iniciado o tremendo período que conhecemos como "Idade das Trevos" (Idade Média, not. Do trad.). Que período! Quão tremendo e sanguinolento o foi! A partir de então, por mais uma dezena de séculos o rasto do cristianismo do Novo Testamento foi grandemente regado pelo sangue dos cristãos. Milhões de crentes perderam suas vidas, pagando o preço da fidelidade ao Senhor Jesus Cristo. Preferiram morrer do que negar o nome do Senhor que os resgatou pela cruz do Calvário. Nossos antepassados sofreram as mais variadas e terríveis perseguições por parte dos que se uniram ao poder temporal. Creio que nem Constantino tinha a idéia do resultado da união do seu império com os chamados cristãos.

Foi ainda no alvorecer da "Idade das Trevas" que o Papismo tomou corpo definitivo. Seu inicio data de Leão II de 440 a 461 A.D. Este título, semelhantemente ao nome dado à Igreja Católica, tinha possibilidade de um amplo desenvolvimento. O nome aparece aplicado primeiramente, para designar o bispo de Roma, 296-404 A.D. mas foi formalmente adotado pela primeira vez por Cirilo, bispo de Roma 384-398. Mais tarde foi adotado oficialmente por Leão II, 440-461. Sua universalidade foi reclamada em 707.

Alguns séculos mais tarde foi declarado por Gregório VII, ser o titulo exclusivo do Papado. Por falta de espaço, infelizmente, não poderemos descrever neste pequeno estudo todas as mudanças que houve no decorrer dos séculos no seio da Igreja Católica. Mas vamos dar uma súmula dos mais significativos eventos ocorridos nos primeiros cinco séculos:


1) A mudança gradual do governo democrático da Igreja para o governo eclesiástico.

2) A mudança da salvação pela graça para a salvação pelo batismo.

3) A mudança do batismo de crentes para batismo infantil.

4) A hierarquia organizada. Casamento da Igreja com Estado.

5) A sede do Império mudada para Constantinopla.

6) O Batismo Infantil estabelecido por lei e tornado compulsório .

7) Os cristãos nominais começam a perseguir os cristãos.

8) A "Idade de Trevas" começa em 426 a.D.

9) A espada e a tocha, de referência ao Evangelho, que se tornou o poder de Deus para a salvação.

10) Todo o vestígio de liberdade religiosa é desfeito, coberto e enterrado por muitos séculos.

11) As igrejas fiéis ao Novo Testamento são perseguidas e tratadas por nomes diversos. São ainda açuladas para o mais longe possível do poder temporal católico. O remanescente destas igrejas se espalhou por todo o mundo e é achado, talvez escondido, em florestas, montanhas, vales, antros e cavernas da terra.

BIBLIOGRAFIA:
O BATISMO ESTRANHO E OS BATISTAS, por W.MNEVINS.
RASTO DE SANGUE, por J.M.CARROLL.
A ORIGEM, por GILBERTO STEFANO
A HISTÓRIA DOS BATISTAS, por JERRY DONALD ROSS.
Trabalho elaborado:
Antônio Carlos Dias
Bauru, São Paulo

Rua 12 de Outubro, nº 4-3
Jardim Bela Vista
17060-300 Bauru, São Paulo
Telefone: (014) 232-5025
E-mail: antodias@uol.com.br
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br

Como surgiram as igrejas protestantes?

Como surgiram as igrejas protestantes?


Elas surgiram a partir do inconformismo do padre alemão Martinho Lutero (1483-1546) em aceitar algumas práticas da Igreja Católica. Lutero atacava duramente a venda de indulgências, ou seja, a obtenção de perdão para um determinado pecado em troca de dinheiro. No dia 31 de outubro de 1517, Lutero pregou na porta de uma igreja de Wittenberg, na Alemanha, um manifesto com 95 teses em que atacava não só a venda de indulgências, como também outros procedimentos da Igreja Católica, como a negociação de cargos eclesiásticos. O papa Leão X exigiu uma retratação do padre, ameaçando condená-lo por heresia. Mas Lutero não voltou atrás e rompeu com a Igreja Católica, dando início à chamada Reforma Protestante, movimento que se espalhou pela Europa, impulsionado pela maior flexibilidade religiosa que oferecia.

Os inimigos dos reformistas passaram a se referir a seus seguidores como "luteranos". Estes, por sua vez, preferiam ser chamados de "evangélicos", termo hoje muito usado para se referir aos fiéis das igrejas protestantes. A liberdade pregada por Lutero acabaria abrindo espaço para o surgimento de várias correntes religiosas. "O protestantismo tem uma pedra fundamental: a autonomia. A idéia de que só Deus salva, a subjetividade do indivíduo e a possibilidade de assumir e viver as diferenças vai gerar uma variedade enorme de igrejas", diz o cientista da religião João Décio Passos, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Isso ajuda a entender por que hoje existem tantas ramificações entre os protestantes.
Crença na autonomiaLiberdade pregada por Lutero deu origem a várias correntes religiosas

Igreja Católica - Reforma Protestante

Luteranos

A ruptura de Luterano com os católicos, em 1517, lançou as bases para a expansão do protestantismo. Os luteranos condenavam o comportamento moral dos padres católicos e acreditavam que a salvação estava nas escrituras sagradas.

Presbiterianos

Inspirados no teólogo fracês João Calvino (1509-1564), pregavam a predestinação divina: ou seja, só os eleitos por Deus se salvariam. O teólogo holandês James Arminius (1560-1609) criaria depois outra vertente do presbiterianismo: o Arminianismo

Anglicanos

O rei inglês Henrique VIII (1491-1547) queria anular seu primeiro casamento para se unir a outra mulher. Após a recusa do papa Clemente VII, ele rompeu com a Igreja Católica e criou a anglicana em 1534, ficando livre da interferência papal

Batistas

O movimento anabatista já existia quando Lutero começou a questionar a Igreja Católica. Mas, como outras correntes protestantes, o movimento só ganhou expressão após a Reforma. Acabou dando origem à Igraja Batista

Metodistas

Surgiram na Inglaterra no século 18, propondo reformar a Igreja Anglicana. Baseadas na crença da salvação pela fé em Cristo, as idéias metodistas não conseguiram mudar os anglicanos, mas deram origem a uma nova corrente protestante

Pentecostais

Começaram a aparecer no início do século 20 como uma dissidência dos metodistas. Em 1910, foi fundada a Congregação Cristã do Brasil; no ano seguinte, a Assebléia de Deus, e em 1962, Deus é Amor. Os pentecostais crêem na cura pela fé

Neopentecostais

Fazendo parte do grupo a Igreja Universal do Reino de Deus, de 1977, e a Igreja Renascer em Cristo, de 1986. Os neopentecostais têm em comum a adoçãoda mídia para pregar aos fiéis, além dos cultos espetaculares e a realização de exorcismos

A IGREJA PRIMITIVA



A IGREJA PRIMITIVA


A palavra igreja vem do grego ekklesia, que tem origem em kaleo ("chamo ou convosco"). Na literatura secular, ekklesia referia-se a uma assembléia de pessoas, mas no Novo Testamento (NT) a palavra tem sentido mais especializado. A literatura secular podia usar a apalavra ekklesia para denotar um levante, um comício, uma orgia ou uma reunião para qualquer outra finalidade. Mas o NT emprega ekklesia com referência à reunião de crentes cristãos para adorar a Cristo.
Que é a igreja? Que pessoas constituem esta "reunião"? Que é que Paulo pretende dizer quando chama a igreja de "corpo de Cristo"?
Para responder plenamente a essas perguntas, precisamos entender o contexto social e histórico da igreja do NT. A igreja primitiva surgiu no cruzamento das culturas hebraicas e helenística.

Fundada a Igreja

Quarenta dias depois de sua ressurreição, Jesus deu instruções finais aos discípulos e ascendeu ao céu (At 1.1-11). Os discípulos voltaram a Jerusalém e se recolheram durante alguns dias para jejum e oração, aguardando o ES, o qual Jesus disse que viria. Cerca de 120 pessoas seguidores de Jesus aguardavam.
Cinqüenta dias após a Páscoa, no dia de Pentecoste, um som como um vento impetuoso encheu a casa onde o grupo se reunia. Línguas de fogo pousaram sobre cada um deles e começaram a falar em línguas diferente da sua conforme o Espírito Santo os capacitava. Os visitantes estrangeiros ficaram surpresos ao ouvir os discípulo falando em suas próprias línguas. Alguns zombaram, dizendo que deviam estar embriagados (At 2.13).
Mas Pedro fez calar a multidão e explicou que estavam dando testemunho do derramamento do Espírito Santo predito pelos profetas do Antigo Testamento (AT) (At 2.16-21; Jl 2.28-32). Alguns dos observadores estrangeiros perguntaram o que deviam fazer para receber o Espírito Santo. Pedro disse: " Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo " (At 2.38). Cerca de 3 mil pessoas aceitaram a Cristo como seu Salvador naquele dia (Atos 2.41).
Durante alguns anos Jerusalém foi o centro da igreja. Muitos judeus acreditavam que os seguidores de Jesus eram apenas outra seita do judaísmo. Suspeitavam que os cristãos estavam tentando começar um nova "religião de mistério" em torno de Jesus de Nazaré.
É verdade que muitos dos cristãos primitivos continuaram a cultuar no templo (At 3.1) e alguns insistiam em que os convertidos gentios deviam ser circuncidados (At 15). Mas os dirigentes judeus logo perceberam que os cristãos eram mais do que uma seita. Jesus havia dito aos judeus que Deus faria uma Nova Aliança com aqueles que lhe fossem fiéis (Mt 16.18); ele havia selado esta aliança com seu próprio sangue (Lc 22.20). De modo que os cristãos primitivos proclamavam com ousadia haverem herdados os privilégios que Israel conhecera outrora. Não eram simplesmente uma parte de Israel - eram o novo Israel (Ap 3.12; 21.2; Mt 26.28; Hb 8.8; 9.15). "Os líderes judeus tinham um medo de arrepiar, porque este novo e estranho ensino não era um judaísmo estreito, mas fundia o privilégio de Israel na alta revelação de um só Pai de todos os homens." (Henry Melvill Gwatkin, Early Church History, pag 18).

a) A Comunidade de Jerusalém.
Os primeiros cristãos formavam uma comunidade estreitamente unida em Jerusalém após o dia de Pentecoste. Esperavam que Cristo voltasse muito em breve.
Os cristãos de Jerusalém repartiam todos os seus bens materiais (At 2.44-45). Muitos vendiam suas propriedades e davam à igreja o produto da venda, a qual distribuía esses recursos entre o grupo ( At 4.34-35).
Os cristãos de Jerusalém ainda iam ao templo para orar (At 2.46), mas começaram a partilhar a Ceia do Senhor em seus próprios lares (At 2.42-46). Esta refeição simbólica trazia-lhes à mente sua nova aliança com Deus, a qual Jesus havia feito sacrificando seu próprio corpo e sangue.
Deus operava milagres de cura por intermédio desses primeiros cristãos. Pessoas enfermas reuniam-se no templo de sorte que os apóstolo pudessem tocá-las em seu caminho para a oração (At 5.12-16). Esses milagres convenceram muitos de que os cristãos estavam verdadeiramente servindo a Deus. As autoridades do templo, num esforço por suprimir o interesse das pessoas na nova religião, prenderam os apóstolos. Mas Deus enviou um anjo para libertá-los (At 5.17-20), o que provocou mais excitação.
A igreja crescia com tanta rapidez que os apóstolos tiveram de nomear sete homens para distribuir víveres às viúvas necessitadas. O dirigente desses homens era Estevão, "homem cheio de fé e do Espírito Santo" (At 6.5). Aqui vemos o começo do governo eclesiástico. Os apóstolos tiveram de delegar alguns de seus deveres a outros dirigentes. À medida que o tempo passava, os ofícios da igreja foram dispostos numa estrutura um tanto complexa.

b) O Assassínio de Estevão.
Certo dia um grupo de judeus apoderou-se de Estevão e, acusando-o de blasfêmia, o levou à presença do conselho do sumo sacerdote. Estevão fez uma eloqüente defesa da fé cristã, explicando como Jesus cumpriu as antigas profecias referentes ao Messias que libertaria seu povo da escravidão do pecado. Ele denunciou os judeus como "traidores e assassinos" do filho de Deus (At 7.52). Erguendo os olhos para o céu, ele exclamou que via a Jesus em pé à destra de Deus ( At 7.55). Isso enfureceu os judeus, que o levaram para fora da cidade e o apedrejaram (At 7.58-60).
Esse fato deu início a uma onde de perseguição que levou muitos cristãos a abandonarem Jerusalém (At 8.1). Alguns desses cristãos estabeleceram-se entre os gentios de Samaria, onde fizeram muitos convertidos (At 8.5-8). Estabeleceram congregações em diversas cidades gentias, como Antioquia da Síria. A princípio os cristãos hesitavam em receber os gentios na igreja, porque eles viam a igreja como um cumprimento da profecia judaica. Não obstante, Cristo havia instruído seus seguidores a fazer "discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo" (Mt 28.19). Assim, a conversão dos gentios foi "tão-somente o cumprimento da comissão do Senhor, e o resultado natural de tudo o que havia acontecido..." (Gwatkin,Early Church History, p. 56). Por conseguinte, o assassínio de Estevão deu início a uma era de rápida expansão da igreja.

c) Atividades Missionárias.
Cristo havia estabelecido sua igreja na encruzilhada do mundo antigo. As rotas comerciais traziam mercadores e embaixadores através da Palestina, onde eles entravam em contato com o evangelho. Dessa maneira, no livro de Atos vemos a conversão de oficiais de Roma (At 10.1-48), da Etiópia ( At 8.26-40), e de outras terras.
Logo depois da morte de Estevão, a igreja deu início a uma atividade sistemática para levar o evangelho a outras nações. Pedro visitou as principais cidades da Palestina, pregando tanto a judeus como aos gentios. Outros foram para a Fenícia, Chipre e Antioquia da Síria. Ouvindo que o evangelho era bem recebido nessas regiões, a igreja de Jerusalém enviou a Barnabé para incentivar os novos cristãos em Antioquia (At 11.22-23). Barnabé, a seguir, foi para Tarso em busca do jovem convertido Saulo (Paulo) e o levou para a Antioquia, onde ensinaram na igreja durante um ano (At 11.26).
Um profeta por nome Ágabo predisse que o Império Romano sofreria uma grande fome sob o governo do Imperador Cláudio. Herodes Agripa estava perseguindo a igreja em Jerusalém; Ele já havia executado a Tiago, irmão de João, e tinha lançado Pedro na prisão (At 12.1-4). Assim os cristãos de Antioquia coletaram dinheiro para enviar a seus amigos em Jerusalém, e despacharam Barnabé e Paulo com o socorro. Os dois voltaram de Jerusalém levando um jovem chamado João Marcos (At 12.25). Por esta ocasião, diversos evangelistas haviam surgido no seio da igreja de Antioquia, de modo que a congregação enviou Barnabé e Paulo numa viagem missionária à Ásia Menor (At 13-14). Esta foi a primeira de três grandes viagens missionárias que Paulo fez para levar o evangelho aos recantos longínquos do Império Romano.
Os primeiros missionários cristãos concentraram seus ensinos na Pessoa e obra de Jesus Cristo. Declararam que ele era o servo impecável e Filho de Deus que havia dado sua vida para expiar os pecados de todas as pessoas que depositavam sua confiança nele (Rm 5.8-10). Ele era aquele a quem Deus ressuscitou dos mortos para derrotar o poder do pecado (Rm 4.24-25; 1Co 15.17).

d) Governo Eclesiástico.
A princípio, os seguidores de Jesus não viram a necessidade de desenvolver um sistema de governo da Igreja. Esperavam que Cristo voltasse em breve, por isso tratavam os problemas internos à medida que surgiam - geralmente de um modo muito informal.
Mas o tempo em que Paulo escreveu suas cartas às igrejas, os cristãos reconheciam a necessidade de organizar o seu trabalho. O NT não nos dá um quadro pormenorizado deste governo da igreja primitiva. Evidentemente, um ou mais presbíteros presidiam os negócios de cada congregação (Rm 12.6-8; 1Ts 5.12; Hb 13.7,17,24), exatamente como os anciãos faziam nas sinagogas judaicas. Esses anciãos (ou presbíteros) eram escolhidos pelo Espírito Santo (At 20.28), mas os apóstolos os nomeavam (At 14.23). Por conseguinte, o Espírito Santo trabalhava por meio dos apóstolos ordenando líderes pra o ministério. Alguns ministros chamados evangelistas parecem ter viajado de uma congregação para outra, como faziam os apóstolos. Seu título significa "homens que manuseiam o evangelho". Alguns têm achado que eram todos representantes pessoais dos apóstolos, como Timóteo o foi de Paulo; outros supõem que obtiveram esse nome por manifestarem um dom especial de evangelização. Os anciãos assumiam os deveres pastorais normais entre as visitas desses evangelistas.
Algumas cartas do NT referem-se a bispos na igreja primitiva. Isto é um bocado confuso, visto que esses "bispos" não formavam uma ordem superior da liderança eclesiástica como ocorre em algumas igrejas onde o título é usado hoje. Paulo lembrou aos presbíteros de Éfeso que eles eram bispos (At 20.28), e parece que ele usa os termos presbítero e bispo intercambiavelmente (Tt 1.5-9). Tanto os bispos como os presbíteros estavam encarregados de supervisar uma congregação. Evidentemente, ambos os termos se referem aos mesmos ministros da igreja primitiva, a saber, os presbíteros.
Paulo e os demais apóstolos reconheceram que o ES concedia habilidades especiais de liderança a certas pessoas (1Co 12.28). Assim, quando conferiam um título oficial a um irmão ou irmã em Cristo, estavam confirmando o que o Espírito Santo já havia feito.
A igreja primitiva não possuía um centro terrenal de poder. Os cristãos entendiam que Cristo era o centro de todos os seus poderes (At 20.28). O ministério significava servir em humildade, em vez de governar de uma posição elevada (Mt 20.26-28). Ao tempo em que Paulo escreveu suas epístolas pastorais, os cristãos reconheciam a importância de preservar os ensinos de Cristo por intermédio de ministros que se devotavam a estudo especial, "que maneja bem a palavra da verdade" (2Tm 2.15). A igreja primitiva não oferecia poderes mágicos, por meio de rituais ou de qualquer outro modo. Os cristãos convidavam os incrédulos para fazer parte de seu grupo, o corpo de Cristo (Ef 1.23), que seria salvo como um todo. Os apóstolos e os evangelistas proclamavam que Cristo voltaria para o seu povo, a "noiva" de Cristo (Ap 21.2; 22.17). Negavam que indivíduos pudessem obter poderes especiais de Cristo para seus próprios fins egoístas (At 8.9-24; 13.7-12).

e) Padrões de Adoração.
Visto que os cristãos primitivos adoravam juntos, estabeleceram padrões de adoração que diferiam muito dos cultos da sinagoga. Não temos um quadro claro da adoração Cristã primitiva até 150 dC, quando Justino Mártir descreveu os cultos típicos de adoração. Sabemos que a igreja primitiva realizava seus serviços no domingo, o primeiro dia sa semana. Chamavam-no de "o Dia do Senhor" porque foi o dia em que Cristo ressurgiu dos mortos. Os primeiros cristãos reuniam-se no templo em Jerusalém, nas sinagogas, ou nos lares ( At 2.46; 13.14-16; 20.7-8). Alguns estudiosos crêem que a referência aos ensino de Paulo na escola de Tirano (At 19.9) indica que os primitivos cristãos às vezes alugavam prédios de escola ou outras instalações. Não temos prova alguma de que os cristãos tenham construído instalações especial para seus cultos de adoração durante mais de um século após o tempo de Cristo. Onde os cristãos eram perseguidos, reuniam-se em lugares secretos como as catacumbas (túmulos subterrâneos) de Roma.
Crêem os eruditos que os primeiros cristãos adoravam nas noites de domingo, e que seu culto girava em torno da Ceia do Senhor. Mas nalgum ponto os cristãos começavam a manter dois cultos de adoração no domingo, conforme descreve Justino Mártir - um bem cedo de manhã e outro ao entardecer. As horas eram escolhidas por questão de segredo e para atender às pessoas trabalhadoras que não podiam comparecer aos cultos de adoração durante o dia.

- Ordem do Culto:
Geralmente o culto matutino era uma ocasião de louvor, oração e pregação. O serviço improvisado de adoração dos cristãos no Dia de Pentecoste sugere um padrão de adoração que podia ter sido geralmente adotado. Primeiro, Pedro leu as Escrituras. Depois pregou um sermão que aplicou as Escrituras à situação presente dos adoradores (At 2.14-36). As pessoas que aceitavam a Cristo eram batizadas, seguindo o exemplo do próprio Senhor. Os adoradores participavam dos cânticos, dos testemunhos ou de palavras de exortação (1Co 14.26).

- A Ceia do Senhor:
Os primitivos cristãos tomavam a refeição simbólica da Ceia do Senhor para comemorar a Última Ceia, na qual Jesus e seus discípulos observaram a tradicional festa judaica da Páscoa. Os temas dos dois eventos eram os mesmo. Na Páscoa os judeus regozijavam-se porque Deus os havia libertado de seus inimigos e aguardavam com expectação o futuro como filhos de Deus. Na Ceia do Senhor, os cristãos celebravam o modo como Jesus os havia libertado do pecado e expressavam sua esperança pelo dia quando Cristo voltaria (1Co 11.26). A princípio, a Ceia do Senhor era uma refeição completa que os cristãos partilhavam em suas casas. Cada convidado trazia um prato para a mesa comum. A refeição começava com oração e com o comer de pedacinhos de um único pão que representava o corpo partido de Cristo. Encerrava-se a refeição com outra oração e a seguir participavam de uma taça de vinho, que representava o sangue vertido de Cristo.
Algumas pessoas conjeturavam que os cristãos estavam participando de um rito secreto quando observavam a Ceia do Senhor, e inventaram estranhas histórias a respeito desses cultos. O imperador Trajano proscreveu essas reuniões secretas por volta do ano 100 dC. Nesse tempo os cristãos começaram a observar a Ceia do Senhor durante o culto matutino de adoração, aberto ao público.

- Batismo:
O batismo era um acontecimento comum da adoração cristã no templo de Paulo (Ef 4.5). Contudo, os cristãos não foram os primeiros a celebrar o batismo. Os judeus batizavam seus convertidos gentios; algumas seitas judaicas praticavam o batismo como símbolo de purificação, e João Batista fez dele uma importante parte de seu ministério. O NT não diz se Jesus batizava regularmente seus convertidos, mas numa ocasião, pelo menos, antes da prisão de João, ele foi encontrado batizando. Em todo o caso, os primitivos cristãos eram batizados em nome de Jesus, seguindo o seu próprio exemplo (Mc 1.10; Gl 3.27).
Parece que os primitivos cristãos interpretavam o significado do batismo de vários modos - como símbolo da morte de uma pessoa para o pecado (Rm 6.4; Gl 2.12), da purificação de pecados (At 22.16; Ef 5.26), e da nova vida em Cristo (At 2.41; Rm 6.3). De quando em quando toda a família de um novo convertido era batizada (At 10.48; 16.33; 1Co 1.16), o que pode significar o desejo da pessoa de consagrar a Cristo tudo quanto tinha.

- Calendário Eclesiástico:
O NT não apresenta evidência alguma de que a igreja primitiva observava quaisquer dias santos, a não ser sua adoração no primeiro dia da semana (At 20.7; 1Co 16.2; Ap 1.10). Os cristãos não observam o domingo como dia de descanso até ao quarto século de nossa era, quando o imperador Constantino designou-o como um dia santo para todo o Império Romano. Os primitivos cristãos não confundiam o domingo com o sábado judaico, e não faziam tentativa alguma para aplicar a ele a legislação referente ao sábado.
O historiador Eusébio diz-nos que os cristãos celebravam a Páscoa desde os tempos apostólicos; 1Co 5.6-8 talvez se refira a uma Páscoa cristã na mesma ocasião da Páscoa judaica. Por volta do ano 120 dC, a igreja de Roma mudou a celebração para o domingo após a Páscoa judaica enquanto a igreja Ortodoxa Oriental continuou a celebrá-la na Páscoa Judaica.

f) Conceito do NT sobre a Igreja.
É interessante pesquisar vários conceitos de igreja no NT. A Bíblia refere-se aos primeiros cristãos como família e templo de Deus, como rebanho e noiva de Cristo, como sal, como fermento, como pescadores, como baluarte sustentador da verdade de Deus, de muitas outras maneiras. Pensava-se na igreja como uma comunidade mundial única de crentes, da qual cada congregação local era afloramento e amostra. Os primitivos escritores cristãos muitas vezes se referiam à igreja como o "corpo de Cristo" e o "novo Israel". Esses dois conceitos revelam muito da compreensão que os primitivos cristãos tinha da sua missão no mundo.

- O Corpo de Cristo:
Paulo descreve a igreja como "um só corpo em Cristo" (Rm 12.5) e "seu corpo" (Ef 1.23). Em outras palavras, a igreja encerra numa comunhão única de vida divina todos os que são unidos a Cristo pelo Espírito Santo mediante a fé. Esses participam da ressurreição (Rm 6.8), e são a um tempo chamados e capacitados para continuar seu ministério de servir e sofrer para abençoar a outros (1Co 12.14-26). Estão ligados numa comunidade que personifica o reino de Deus no mundo.
Pelo fato de estarem ligados a outros cristãos, essas pessoas entendiam que o que faziam com seus próprios corpos e capacidades era muito importante (Rm 12.1; 1Co 6.13-19; 2Co 5.10). Entendiam que as várias raças e classes tornam-se uma em Cristo (1Co 12.3; Ef 2.14-22), e deviam aceitar-se e amar-se uns aos outros de um modo que revelasse tal realidade.
Descrevendo a igreja com o corpo de Cristo, os primeiros cristãos acentuaram que Cristo era o cabeça da igreja (Ef 5.23). Ele orientava as ações da igreja e merecia todo o louvor que ela recebia. Todo o poder da igreja para adorar e servir era dom de Cristo.

- O Novo Israel: Os primitivos cristãos identificavam-se com Israel, povo escolhido de Deus. Acreditavam que a vinda e o ministério de Jesus cumpriram a promessa de Deus aos patriarcas (Mt 2.6; Lc 1.68; At 5.31), e sustentavam que Deus havia estabelecido uma Nova Aliança com os seguidores de Jesus (2Co 3.6; Hb 7.22, 9.15).
Deus, sustentavam eles, havia estabelecido seu novo Israel na base da salvação pessoal, e não em linhagem de família. Sua igreja era uma nação espiritual que transcendia a todas as heranças culturais e nacionais. Quem quer que depositasse fé na Nova Aliança de Deus, rendesse a vida a Cristo, tornava-se descendente espiritual de Abraão e, como tal, passava a fazer parte do "novo Israel" (Mt 8.11; Lc 13.28-30; Rm 4.9-25; Gl 3-4; Hb 11-12).

-Características Comuns: Algumas qualidades comuns emergem das muitas imagens da igreja que encontramos no NT. Todas elas mostram que a igreja existe porque Deus trouxe à existência. Cristo comissionou seus seguidores a levar avante a sua obra, e essa é a razão da existência da igreja.
As várias imagens que o NT apresenta da igreja acentuam que o Espírito Santo a dota de poder e determina a sua direção. Os membros da igreja participam de uma tarefa comum e de um destino comum sob a orientação do Espírito.
A igreja é uma entidade viva e ativa. Ela participa dos negócios deste mundo; demonstra o modo de vida que Deus tenciona para todas as pessoas, e proclamam a Palavra de Deus para a era presente. A unidade e a pureza espirituais da igreja estão em nítido contraste com a inimizade e a corrupção do mundo. É responsabilidade da igreja em todas as congregações particulares mediante as quais ela se torna visível, praticar a unidade, o amor e cuidado de um modo que mostre que Cristo vive verdadeiramente naqueles que são membros do seu corpo, de sorte que a vida deles é a vida de Cristo neles.

Fonte: O Mundo do Novo Testamento - Editora Vida

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Tive o prazer de conhecer, ainda que virtualmente, a autora Wilma Rejane que muito me ensinou por sua determinação e zelo pelas coisas de Deus.

O Jesus que eu nunca conheci

O Jesus que eu nunca conheciEsse foi o depoimento sincero de um dos jornalistas cristãos mais conhecidos e admirados da atualidade. Para escrever esta obra, Philip Yancey decidiu pôr de lado seus pré-julgamentos e examinar detalhadamente o Jesus apresentado nos evangelhos.
Sempre disposto a enfrentar questionamentos difíceis, o escritor nos apresenta um Jesus revolucionário e empolgante que ainda hoje deseja transformar profundamente nossa vida e aumentar a nossa fé.

Pesquisa aponta que metade da população não confia em pastores ou padres

Pesquisa aponta que metade da população não confia em pastores ou padres
Um relatório divulgado pelo Instituto de Pesquisas Gallup mostrou que somente 44% dos americanos têm “muita/bastante” confiança na “igreja ou religião organizada”. O relatório indica que a confiança na religião organizada tem diminuído desde a década de 1970. Esse último relatório apresenta uma queda em relação aos 46% de uma pesquisa similar feita em 2007.
Entre os pesquisados, os evangélicos foram os que apresentaram maior índice de confiança na igreja. 56% dos evangélicos afirmaram ter confiança nas instituições, contra 45% dos católicos.
Entre as 16 instituições pesquisadas, que incluiu escolas públicas, bancos, canais de televisão e o sistema de saúde, a Igreja/religião organizada ficou em quarto lugar.
Segundo os pesquisadores, “os escândalos sexuais envolvendo o clero e vários abusos têm afetado crescente ceticismo dos americanos em relação à igreja e à religião organizada”. Porém eles ressaltam que “o declínio na confiança não indica, necessariamente, um declínio no apego pessoal à religião”, segundo o Folha Gospel.
Os resultados mostraram ainda que, para 54% da população, a religião é “muito importante” em suas vidas, número que se mantém estável desde o final da década de 1970. A baixa confiança nos líderes religiosos também foi mostrada pela pesquisa. Apenas 52% dos entrevistados deram notas altas para os sacerdotes.
Por Dan Martins, para o Gospel+

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