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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Ministério Missionário – Parte II


Gl 2.1-10
Introdução
Este texto trata acerca de dois grandes homens que receberam um chamado divino para exercerem ministérios, ao mesmo tempo, idênticos e bem distintos. Idênticos porque ambos foram separados para testemunharem de Jesus, e distintos porque dispunham de ferramentas que os tornavam aptos para exercerem o ministério em contextos diferentes.
Com base no exemplo desses dois homens, serão ressaltados princípios aplicáveis ao ministério missionário no contexto atual.
1. Pedro e Paulo, missionários bem preparados para contextos bem distintos.
Numa leitura panorâmica do livro de Atos, percebemos que Lucas registra a história dos primórdios da igreja e da sua expansão no mundo conhecido da época. No registro dessa história, Lucas põe em evidência dois protagonistas: Pedro e Paulo.
Enquanto a missão da igreja limitava-se aos judeus em suas próprias fronteiras e aos judeus helenistas da dispersão (At 1-12), Lucas coloca em evidência a pessoa do apóstolo Pedro. No entanto, a partir do capítulo 13, quando a igreja em Antioquia reune-se, e, sob a orientação do Espírito, planeja e decide enviar missionários para a missão estrangeira, para a missão transcultural, Lucas põe em evidência a pessoa do apóstolo Paulo.
Por que Deus escolheu Paulo e não Pedro para a realização da obra missionária transcultural? Não temos condições de responder a esta pergunta com precisão. Mas podemos supôr e arriscar falar sobre uma das possíveis razões. Provalvelmente, uma das razões esteja relacionada com a questão do preparo especícifico. Paulo dispunha de mais ferramentas do que Pedro com as quais Deus poderia contar para uma evangelização mais eficaz no mundo gentio. Ao contrário de Pedro, Paulo era um homem de dois mundos. Era hebreu filho de hebreus (Fp 3.5), falava hebraico (At 21.40), era um profundo conhecedor da lei, tinha formação farisaica (At 22.3) , era um judeu zeloso. Por outro lado, era um cidadão romano, filho de Judeus da diáspora, nascido na importante cidade de Tarso na Cilícia (At 21.39), falava grego (At 21.37), conhecia a cultura e a literatura grega (At 17.17,18, 28). Resumindo, Paulo estava apto para lidar bem melhor do que Pedro, com judeus e com gentios.
Quando lemos o livro de Atos percebemos que as ferramentas que Paulo dispunha lhe foram muito útil no seu trabalho de evangelização. Ele estava apto para chegar numa cidade, ir a uma sinagoga de judeus, expôr as Escrituras com profundidade e demonstrar que o Jesus de Nazaré, era o cumprimento das esperanças messiânicas judaicas (At 17.1-3; 18.4-5). Por outro lado, ele também estava apto para chegar em uma cidade como Atenas, o centro filosófico da Grécia, discutir com filósofos de diferentes correntes filosóficas (epicureus e estóicos), testemunhar de Jesus, não como o cumprimento das esperanças messiânicas, mas como sendo o “Deus Desconhecido” adorado pelos Atenienses. Ele estava apto para combater a idolatria dos atenienses fazendo uso, não de textos das Escrituras hebráicas, mas fazendo uso de citações de poetas gregos. Resumindo, Paulo estava apto para proclamar a mensagem do evangelho de maneira contextualizada, relevante tanto para judeus quanto para gentios. E não somente para gentios cultos, mas também iletrados e incultos (At 14.14-18). Deus sabia que podia contar com as qualificações e com as ferramentas que Paulo dispunha.
2.Cada ministério missionário exige do missionário um preparo específico.
O que se quer mostrar com esta exposição, é que a igreja e seus líderes precisam entender a necessidade que o missionário tem de um preparo específico para um ministério missionário específico. Muitas vezes há uma tendência a espiritualizar de mais as coisas e a colocar em oposição melhor preparo e poder do Espírito. Biblicamente, no entanto, melhor preparo e poder do Espírito não são duas coisas incompatíveis. Treinamento mais especializado e depedência do Espírito na realização da obra missionária não se excluem mutuamente; pelo contrário, se complementam. De maneira que, é possível termos missionários piedosos e ao mesmo tempo bem preparados.
Portanto, é preciso que se reconheça a necessidade de equipar melhor os candidatos à obra missionária transcultural. Além de um treinamento teológico e missiológico, é extremamente importante que o missionário que vai ao campo transcultural tenha um treinamento nas áreas de lingüística e antropologia cultural. Não se deve entender como uma perda de tempo e  recursos o investimento que é feito em tempo e dinheiro para um melhor preparo do missionário. É melhor que ele demore um pouquinho mais aqui adquirindo melhores ferramentas e chegue ao campo em condições de desenvolver um trabalho mais eficaz em menos tempo, do que ele ir imediatamente com uma grande probabilidade de também retornar imediatamente após ter causado um bom estrago no campo ou até mesmo fechado portas para outros.
Para a obra missionária transcultural, conhecimento bíblico é extremamente importante, mas não é suficiente. O ideal é que o missionário esteja munido com o “tripé básico” (R. Lidório) da formação missionária: lingüística, missiologia e antropologia cultural.
3. Cada ministério missionário em campo missionário específico obtém resultados em intervalos de tempo distintos.
Todos os trabalhos missionários transculturais realizados pelo apóstolo Paulo registrados no livro de Atos apresentaram resultados visíveis dentro de um intervalo de tempo que classificaríamos hoje como sendo “resultados a curto prazo”. Os dois trabalhos missionários com os quais Paulo gastou mais tempo foram os das cidades de Corinto (1 ano e 6 messes, At 18.11) e Éfeso (aproximadamente 3 anos, At 20.31). A grande questão hoje, é que são poucos os trabalhos missionários transculturais que apresentam resultados visíveis a curto prazo. Tomando os trabalhos missionários da igreja do primeiro século como padrão, boa parte da igreja hoje e de seus líderes fica decepcionada ou desanimada ao ouvirem alguns relatórios de trabalhos missionários que já apóiam a alguns anos.
No entanto, antes de se tomar como padrão os trabalhos missionários registrados por Lucas, é preciso que se pondere melhor alguns fatores externos que contribuíram grandemente para que tais trabalhos fossem realizados com mais eficácia e em menos tempo: havia uma língua geral de comunicação, o Grego Koinê; havia uma cultura dominante, a greco-romana; e havia uma tradução (Septuaginta) das Escrituras (AT) na língua dominante da época; havia também um “terreno” preparado pela atividade missionária dos judeus no mundo conhecido da época. Eles disseminaram a sua ética moral e a sua doutrina monoteísta e levaram muitos gentios a se tornarem adoradores de Jeová. Os primeiros missionários cristãos fizeram uso dessa língua, dessa tradução e dessa cultura dominante para proclamar o evangelho de maneira relevante para os judeus da diáspora, para os já “preparados” gentios “tementes a Deus” e os prosélitos do judaísmo.
Existem hoje ministérios missionários que apresentam resultados visíveis a curto prazo. Existem outros, no entanto, em que os resultados só começam aparecer a médio e longo prazo. Esses apresentam graus de dificuldades maiores: Uma língua diferente da do missionário, que, em alguns casos, nem escrita tem. Na maioria dos casos, o missionário vai iniciar o aprendizado da língua, fazer uma análise da mesma, produzir material didático para alfabetizar os nativos e traduzir as Escrituras. Somente após adquirir um bom domínio da língua e da cultura é que ele vai começar comunicar o evangelho.
Conclusão
Muitas igrejas e líderes têm uma dificuldade enorme de reconhecer a necessidade de um preparo específico para o candidado ao campo missionário transcultural bem como de continuar investindo e apoiando ministérios missionários que não obtém resultados visíveis a curto prazo (não plantam igrejas nem realizam batismos nos primeros anos de trabalho).
O que se quer comunicar com esta exposição para as igrejas e seus líderes é que cada ministério missionário requer do missionário um preparo específico, e que cada ministério missionário em campos missionários específicos obtém resultados em intervalos de tempo distintos: a curto, a médio, e a longo prazo. O que compete a cada missionário é semear e regar, o crescimento, porém, é da competência de Deus (1Co 3.6, 7).
Pr. Paulo César Nascimento

O Ministério Missionário – Parte 1


At 11.19-30; 12.25-13.3
1. Introdução – Concepções positivas e negativas acerca do ministério missionário.
A concepção de missionário na igreja brasileira tem mudado nos últimos anos, mas ainda não mudou o suficiente.
Positivamente falando, o ministério missionário é visto na igreja como um trabalho que envolve muita renúncia, e, conseqüentemente, o missionário é visto como alguém caracterizado por uma disposição incrível de renunciar. Na concepção de outros, o ministério missionário é exercido por pessoas que têm um amor a Deus um pouquinho acima da média. No entanto, como missionário, eu entendo que o nosso amor a Deus é tão falho e tão frágil quanto o amor da maioria dos crentes. No campo missionário, estamos simplesmente realizando a obra para a qual Deus nos “talhou”. De maneira que, o que fazemos não é o resultado de uma amor acima da média nem de uma capacidade extraordinária de renunciar.
Negativamente falando, devido à atitude de alguns “missionários”, esse termo e ministério evoca na mente de alguns o conceito de pedinte ou mendigo que passa pelas igrejas levantando fundos para suprir as suas necessidades e de sua família. Na mente de outros, o termo missionário evoca a idéia de alguém que vive pela “fé”, mas uma fé mendicante. Para outros, esse termo ou ministério está estritamente relacionado com sofrimento, de sorte que, missionário e “sofredor” não passam de termos sinônimos. Para alguns o termo missionário traz à sua mente a imagem de uma pessoa que vivencia experiências esdrúxulas. Podemos acrescentar ainda a tudo isso, a concepção que alguns têm de missionário como aquele que é menos preparado que o pastor da igreja. O lema desses é: Como ele não serve pra ser pastor, então, vamos enviá-lo como missionário.
No entanto, como deve ser encarado o ministério missionário? Qual deve ser a disposição da igreja em relação ao ministério missionário? O que o ministério missionário exige do missionário no campo transcultural?
2. Ministério missionário encarado como uma extensão do ministério da igreja.
No relato de Lucas em At 11.19-30 e 12.25-13.3 percebemos o forte vínculo que existia entre a igreja de Antioquia e os seus missionários. Em primeiro lugar, Barnabé e Saulo, antes de serem enviados ao campo missionário, prestaram um grandioso serviço na igreja de Antioquia. Eles investiram tempo na evangelização, instrução, discipulado e crescimento espiritual dos cristãos daquela igreja ( At 11.22-26).
Esse vínculo entre igreja e missionários pode ser visto também em 11.30. Eles foram enviados como representantes da igreja de Antioquia à igreja mãe de Jerusalém, com a missão de entregar uma oferta para suprir a necessidade dos cristãos da Judéia. Isso nos dá uma boa dica de que eles gozavam da confiança da igreja.
Em At 13.3, em obediência à direção do Espírito, a igreja de Antioquia não receia impôr as mãos sobre Barnabé e Saulo e enviá-los ao campo missionário. Com essa atitude ela estava se dispondo a ser conivente com os seus missionários e com a sua missão.
Dando uma olhada geral no livro de Atos, percebemos que esse vínculo entre a igreja e seus missionários não se rompeu com o envio e a partida dos mesmos ao campo. Pelo contrário, esse vínculo perdurou. Antioquia era o ponto de partida e o ponto de chegada de Barnabé e Saulo. Após terem concluído a primeira viagem missionária, eles retornaram para a sua igreja enviadora. Ali, deram um relatório do que Deus fizera por intermédio deles, e permaneceram um bom tempo na igreja (At 14.26-28). Após o concílio de Jerusalém, antes de darem início à segunda viagem missionária, Lucas registra que Paulo e Barnabé permaneceram algum tempo em Antioquia e ali ensinavam e pregavam a palavra do Senhor (At 15.35)
Quando lemos acerca dessa relação entre a Igreja de Antioquia e seus missionários a percepção que temos é que não havia uma dissociação entre o ministério missionário e o ministério da igreja; o ministério missionário era visto como uma extensão do ministério da igreja.
O ponto a ser ressaltado é exatamente este: o ministério missionário deve ser encarado como uma extensão do ministério da igreja, e não simplesmente como um trabalho ou uma obra que uma determinada igreja apóia e investe. Por não terem essa concepção do ministério missionário, alguns o vêem como uma “ameaça” às finanças de suas igrejas, e outros o encaram como um investimento que não traz nenhum retorno para as suas igrejas locais. Os que assim pensam, ainda que não tenham percebido, já absorveram completamente e já foram completamente absorvidos pelos valores de uma sociedade capitalista de tal maneira que querem fazer do Reino de Deus uma bolsa de valores.
É preciso que se tenha em mente que “investimento que traz retorno” na concepção de Deus, não é aquele que vai produzir um maior número de membros para as nossas igrejas locais, mas é aquele que vai arrebanhar um número maior de cidadãos para fazer parte do Reino de Deus. E, uma das maneiras de sanar essa concepção deturpada acerca do ministério missionário, é encará-lo como uma extensão do ministério da igreja e não como algo à parte dele.
3.O ministério missionário exige da igreja disposição para enviar ao campo o que ela tem de “melhor” em termos de  recursos humanos.
De acordo com Lucas, a igreja de Antioquia estava muito bem servida em termos de material humano de qualidade (At 13.1). Ele diz que havia ali alguns profetas e mestres. Ele não especifica quem eram profetas nem quem eram os mestres. Ele apenas apresenta uma lista geral encabeçada por Barnabé e finalizada por Saulo. No versículo 2 está escrito que enquanto adoravam o Senhor e jejuavam, o Espírito Santo orientou a igreja na escolha de obreiros específicos para uma obra missionária específica. Em 13.3 a orientação do Espírito é: Separem-me Barnabé e Saulo… A Bíblia Shedd traz o seguinte comentário acerca desse versículo:“É de notar que os homens chamados por Deus para a obra missionária eram os mais capazes da igreja”.
Por amor à obra missionária em outros locais, a igreja de Antioquia teve que se dispôr a abrir mão dos serviços de dois de seus mestres mais destacados. Ela teve que se dispôr a abrir mão do que ela tinha de “melhor” em termos de recursos humanos.
Separem-me a Barnabé e a Saulo… O Espírito estava requerendo da igreja a disposição de abrir mão daquele (Barnabé) que já era reconhecido como um homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé (At 11.24), que era dotado da capacidade de exercer misericórdia, de encorajar e fortalecer os desanimados, e de acreditar no seu poder transformador (At 9.26-30); estava requendo também o envio daquele (Saulo) que era intrépido e ousado, cheio de amor por Cristo, e que não tinha a vida como preciosa para si mesmo (At 20.24; 21.13), daquele que era um profundo conhecedor das Escrituras e que era capaz de comunicar o evangelho de maneira relevante tanto para judeus como para gentios (At 13.13-32; 14.6-18; 17.15-31). Resumindo, o Espírito estava dizendo: separem-me o que vocês têm de “melhor” em termos de recursos humanos para que os envie para a obra missionária.
Contrariando a concepção de muitos acerca de missionário, o Espírito Santo escolheu e a igreja de Antioquia enviou aqueles que eram capazes. Aqueles que já haviam exercido um ministério abençoado e frutífero na igreja local, que gozavam da confiaça e do respeito por parte da igreja, que tinham uma boa reputação, que eram dotados de boas qualificações espirituais, morais, e, porque não acrescentar, intelectuais. Aqueles que dispunham de ferramentas mais apropriadas para exercer o ministério missionário transcultural.
Conclusão
Portanto, é necessário que haja na igreja e no seu líder uma concepção sadia acerca do ministério missionário; que o encarem como uma extensão do ministério da igreja; e que haja uma disposição de abrir mão e de enviar ao campo missionário aqueles que Deus escolhe e que eles (igreja e líderes) entendem que são os “melhores” recursos humanos de que dispõem. E se percebem que os seus candidatos ao campo missionário ainda não estão aptos, que incentivem e ofereçam as condições para que eles se aperfeiçoem e adquiram um melhor preparo.

Só Jesus Salva!


Só Jesus Salva!
Tal como o  Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos. MT 20.28
Deus pela sua graça e infinita misericórdia, criou o homem a sua imagem e semelhança, do pó da terra e soprou nas narinas o fôlego de  vida.
Deus ordenou para que o homem não comesse da arvore do conhecimento do bem e do mal. O homem desobedeceu a Deus e o pecado entrou no mundo separando o homem de Deus.
Todos somos pecadores: Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus. Rm 3.23
Merecemos a condenação: Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna; Rm .6.23
Deus com seu grande amor para conosco enviou o seu Filho Unigênito, para liberta o homem da prisão do pecado nos dando a Salvação e nossa reconciliação (Jo 3.16). Jesus veio ao mundo concebido pelo Espírito Santo, nunca havendo pecado, morreu por todos nos na cruz do calvário, mas ao Terceiro Dia Ressuscitou. Para nos dar Vida com abundancia. (Jo 10.10b)
O perdão de nossos pecados custou o derramamento do Sangue Puro do Senhor Jesus. Se Entregarmos nossa vida a Jesus, o seu sacrifício cobre todos os nossos pecados, nos tornando limpos diante de Deus.
È necessário entregarmos nossa vida a Jesus. Jo 1.12. Só Jesus Salva, At 4.12.
Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim. Jo 14.6.
Observação:Definir área.
Rildyson Nogueira

A Ressurreição de Jesus

A Ressurreição de Jesus
Espiritismo kardecista e Espiritismo Cristão é a mesma coisa. Difícil mesmo é encontrarmos, nesse sincretismo proposto, algo que possa conciliar Cristianismo e Espiritismo.
Surpreende qualquer um o fato de não haver Allan Kardec feito qualquer menção à ressurreição de Jesus, no seu livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo”. Ora, a ressurreição de Jesus é doutrina fundamental do Cristianismo. Se Ele não tivesse ressurgido dos mortos, então não seria o Messias prometido, e suas palavras não teriam nenhum sentido. Também no Livro dos Espíritos os “espíritos” nada dizem a respeito desse assunto importantíssimo para a comunidade cristã.
Ao contrário, o codificador da doutrina espírita manifesta sua incredulidade quanto à possibilidade de um corpo morto voltar à vida, quando declara que …”a ressurreição dá idéia de voltar à vida o corpo que já está morto, o que a Ciência demonstra ser materialmente impossível, sobretudo quando os elementos desse corpo já se acham desde muito tempo dispersos e absorvidos” (E.S.E. cap. IV, item 4). Com essas palavras o Espiritismo descarta a possibilidade da ressurreição de Jesus.
O Espiritismo Cristão ou Kardecista deveria aceitar como verdadeiras, por óbvias razões, todas as palavras de Jesus. Quem afirmou isso foi o próprio Kardec ao dizer que Jesus foi a Segunda Revelação de Deus; que Jesus foi um Espírito Puro, que veio à terra com a missão divina de ensinar aos homens. Tais virtudes e títulos colocam Jesus numa condição de insuspeito em tudo aquilo que nos revelou. Então, vejamos o que Jesus e os evangelistas disseram sobre o assunto:
“Mas, depois de eu ressuscitar, irei adiante de vós para a Galiléia” (Palavras de Jesus, Mt 26.32).
“Desde então, começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que convinha ir a Jerusalém, e padecer muito dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia” (Palavras do evangelista, Mt 16.21).
“E o entregarão aos gentios para que dele escarneçam, e o açoitem, e crucifiquem, e ao terceiro dia ressuscitará” (Palavras de Jesus, Mt 20.19).
“Derribai este templo, e em três dias o levantarei” (Jesus, Jo 2.19).
“Quando, pois, ressuscitou dos mortos, os seus discípulos lembraram-se de que lhes dissera isso” (Evangelista, Jo 2.22).
“Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como tinha dito. Vinde e vede o lugar onde o Senhor jazia. Ide, pois, imediatamente, e dizei aos seus discípulos que já ressuscitou dos mortos: (Mt 28.6-7).
Além desses registros, dentre outros, que comprovam a predição e o cumprimento da ressurreição de Jesus, outras passagens mostram que Ele falou sobre uma futura ressurreição: “Os que fizeram o bem sairão [dos sepulcros] para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal, para a ressurreição da condenação” (Jo 5.28-29; 6.39-40, 44,54). A Ressurreição coletiva ensinada por Jesus é detalhada por Paulo em 1 Tessalonicenses 4.16: “Os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro”(v.1Co 15.23); e em Apocalipse 20.4-5, 12-13, que corroboram o ensino da ressurreição coletiva, no Juízo. Tais afirmações são sintetizadas em Hebreus 9.27: “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para a salvação”.
No livro O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo VI-5, Kardec registrou a palavra de um “espírito”, que diz ser Jesus, nos seguintes termos: “Venho, como outrora aos transviados filhos de Israel, trazer-vos a verdade e dissipar as trevas. Escutai-me. O Espiritismo, como o fez antigamente a minha palavra, tem de lembrar aos incrédulos que acima deles reina a imutável verdade: o Deus bom, o Deus grande, que faz germinem as plantas e se levantem as ondas. Revelei a doutrina divinal… Mas, ingratos, os homens afastaram-se do caminho reto e largo que conduz ao reino de meu Pai e enveredaram pelas ásperas sendas da impiedade. Meu Pai não quer aniquilar a raça humana; quer que, ajudando-vos uns aos outros, mortos e vivos, isto é, mortos segundo a carne, porquanto não existe a morte, vos socorrais mutuamente, e que se faça ouvir não mais a voz dos profetas e dos apóstolos, mas a dos que já não vivem na Terra, a clamar: Orai e crede! Pois que A MORTE É A RESSURREIÇÃO, sendo a vida a prova buscada e durante a qual as virtudes que houverdes cultivado crescerão e se desenvolverão como o cedro… Espíritas! Amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo. No Cristianismo encontram-se todas as verdades; são de origem humana os erros que nele se enraizaram. Eis que do além-túmulo, que julgáveis o nada, vozes vos clamam: (O Espírito de Verdade – Paris, 1860)”.
Esse “Jesus” do Espiritismo trouxe uma palavra um tanto diferente do Jesus bíblico.
Vejamos:
a) Jesus disse que viria com todos os santos anjos para julgar. Os condenados seriam enviados para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos (Mt 25.31,32,41). O “Jesus” de Kardec disse que “meu Pai não quer aniquilar a raça humana”. É claro. Deus não deseja a condenação de ninguém, mas fará justiça segundo a Sua palavra.
b) Jesus nos ensinou na história do rico e Lázaro que os mortos não podem ajudar os vivos (Lc 19.19-31). O “Jesus” de Kardec exorta mortos e vivos a uma mútua ajuda.
c) O “Jesus” de Kardec conclama a todos para não mais ouvirem a voz dos profetas e dos apóstolos, e sim a voz dos mortos. O Jesus bíblico, pela história de rico e Lázaro, ensina que devemos ouvir Moisés e os profetas, ou seja, a Palavra (Lc 16.29). Já ressurreto, recomendou que o Seu evangelho fosse pregado em todo o mundo (Mt 24.14).
d) O “Jesus” de Kardec declara que a morte é a ressurreição, tentando com isso afirmar que “com a morte do corpo, o Espírito liberta-se para o plano espiritual”, o que significaria uma ressurreição. Jesus bíblico afirmou que a verdadeira ressurreição dar-se-á num momento futuro, e não logo após a morte: “Pois vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua [a de Jesus] voz e sairão” (Jo 5.28). Aqui Jesus fala de ressurreição corporal, idêntica à dEle. Ressurreição não é, como entende os espíritas, a libertação do espírito. Assim fosse, cada um teria sua ressurreição individual. Jesus afirmou que haverá um dia determinado para a ressurreição (Jo 5.25; 6.44,54; 1 Ts 4.16-17).
e) O “Jesus” de Kardec falou de dois mandamentos: (a) Os espíritas deverão amar uns aos outros; e (b) todos devem adquirir conhecimento. O Jesus bíblico citou mandamentos diferentes: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento; amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22.37-40).f) O “Jesus” de Kardec disse que o caminho que conduz ao reino de Deus é “reto e largo”. O Jesus da Bíblia disse que “estreita é a porta e apertado o caminho que conduz para a vida” (Mt 7.14). É evidente que o caminho indicado pelo Espiritismo é largo, folgado, sem dificuldades: sem pecado, sem inferno, sem juízo final, sem necessidade de perdão, todos atingirão a plenitude, o clímax, a perfeição, mediante sucessivas reencarnações.
Os kardecistas, no afã de buscarem na Bíblia passagens que legitimem a crença reencarnacionista, citam Primeira aos Coríntios 15.50: “E agora digo isto, irmãos, que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus…”. Com isso, tentam convencer que não pode haver ressurreição corporal. Acontece que fecham a Bíblia muito cedo e não lêem o versículo seguinte em que Paulo diz que “todos seremos transformados”. E tudo isso é um mistério como bem diz o autor da epístola. Mas a Bíblia permite-nos avançar um pouco.
A ressurreição é do corpo. Espírito não ressuscita porque tem vida eterna. Ressurgir significa tornar a surgir. Não se pode empregar este termo com relação aos espíritos humanos, que não morrem. Retornando ao mistério, os mortos em Cristo ressucitarão porém num corpo transformado; um corpo glorioso, poderoso, espiritual, adequado às regiões celestiais. O corpo será o mesmo que desceu à terra, porém revestido de incorruptibilidade, de imortalidade. Daí haver Paulo dito: “os mortos ressuscitarão incorruptíveis” (1 Co15.52). São os mortos que ressuscitarão, e não os espíritos. A ressurreição dos crentes será a grande vitória sobre a morte. Assim como Cristo venceu a morte, nós, com Ele, venceremos (1 Co 15.54; Hb 22.14).
Quando a Bíblia fala em ressurreição dos mortos está se referindo à ressurreição corporal destes. Vejam: “Assim também será a ressurreição dos mortos. Semeia-se o corpo em corrupção, ressuscitará em incorrupção. Semeia-se em ignomínia, ressuscitará em glória. Semeia-se em fraqueza, ressuscitará com vigor” (1 Co 15.42-43). Mais uma vez temos aqui a evidência da transformação “dos corpos”.
Com relação ao aparecimento corporal de Jesus pós-ressurreição, o Espiritismo atribui o evento à ectoplasmia, ou seja, a capacidade que tem o espírito de materializar-se; e citam como prova Mateus 27.52-53. Nada mais fantasioso do que esse argumento. A passagem apresentada como prova é um prenúncio da ressurreição coletiva dos crentes, quando da vinda de Jesus. Lê-se, ali, que os mortos saíram dos sepulcros logo após a ressurreição de Jesus. Se considerada a hipótese de materializações ou de perispíritos, não haveria necessidade de os corpos reviverem, porque as materializações se processariam independentes do corpo morto.
Outra dificuldade do Espiritismo Cristão ou Kardecista é quanto ao desaparecimento do corpo de Jesus. Onde está Seu corpo? O sepulcro onde O puseram estava fortemente guardado, segundo a Escritura do Novo Testamento (Mt 27.64-66). A ninguém interessava roubar o corpo de Jesus; nem aos seus discípulos, fracos, perseguidos e desanimados; nem aos seus inimigos, temerosos de que o corpo desaparecesse (Mt 27.64).
Entenda-se que a redenção em Jesus não se limita ao espírito recriado. Deus deseja que seu plano de redenção alcance todo o homem, assim compreendido corpo, alma, espírito. Vejam: “E, se o Espírito daquele que dos mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dos mortos ressuscitou a Cristo também vivificará o vosso corpo mortal, pelo Espírito que em nós habita” (Rm 8.11); …”e também nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo” (Rm 8.23). A trasladação de Enoque (Gn 5.24; Hb 11.5) e Elias (2 Rs 2.11) confirma a possibilidade da ressurreição corporal.
O mais sensato, porque verdadeiro, é admitirmos que Jesus ressuscitou corporalmente, apareceu a centenas de pessoas, e virá em glória, segunda vez, para arrebatar a sua Igreja. Nesta ocasião, haverá uma ressurreição coletiva dos santos, segundo a Escritura (1 Ts 4.16-17). No final dos tempos, após o Seu reinado de mil anos, os ímpios também ressuscitarão, coletivamente, para receberem a condenação eterna (Ap 20.5).
Autor: Airton Evangelista da Costa

Solidão – Uma oportunidade de ouvir a voz de Deus!

Solidão – Uma oportunidade de ouvir a voz de Deus!
Quem nunca passou por momentos de solidão? Chega um determinado momento na vida da gente em que nos encontramos vazios e sozinhos. Experimentamos a multidão e ainda assim a sensação de estar só é cada vez mais forte.
Esse é um momento de avaliar, consertar, ver os prós e os contras, momento de ver onde temos errado os comportamentos que necessitam ser modificados, as atitudes e decisões que precisam ser tomadas. Avaliar quem são os verdadeiros amigos, as pessoas que realmente nos amam, avaliar quem nós amamos e qual o real valor que temos dado a essas pessoas.
Nesse momento descobrimos o que é estar próximo e o que é estar junto… Ás vezes estamos próximos, mas não estamos juntos, e as vezes estamos tão longe, mas ao mesmo tempo tão perto, tão junto.
É na solidão que descobrimos nossas fraquezas, nossos defeitos, nossas limitações..
E às vezes nesse vazio descobrimos coisas que não nos agradam… Descobrimos que nossas fraquezas muitas vezes são quem amamos. Mas como pode isso?
Nesse momento é hora de avaliar, rever os conceitos, retomar o caminho. A solidão não é algo ruim, depende do ponto de vista de como a encaramos. Às vezes a solidão se torna a melhor amiga. O próprio Jesus se ausentava. Ele também teve seus momentos de solidão, e estar na solidão é aproveitar para estar mais próximo de Deus.
Tenho descoberto que a solidão muitas vezes é um remédio, um remédio contra mim, contra minhas atitudes… Na solidão me conserto, enxergo o que não enxergo na multidão. Na solidão descubro que amigos não são amigos, que aqueles que estão longe fazem falta, descubro que a vida é passageira… Que me apego a coisas e pessoas que não valem a pena. Descubro que nem tudo é como parece.
Bob Davies e Lori Rentzel em seu livro “Restaurando a Identidade” afirmam que para aprendermos a construir sólidas amizades, precisamos cultivar nossa capacidade de encontrar paz e sustento quando ficamos a sós com o Senhor e com nós mesmos, que desenvolver capacidade para a solidão envolve mais que criar uma forte vida de oração ou um tempo regular de leitura bíblica. Envolve aprender a relaxar e desfrutar da presença de Deus e desfrutar de nós mesmos quando estivermos com Ele, Aprender a pôr de lado o esforço e assimilar a beleza da vida cotidiana e o mundo que nos rodeia. Na solidão, se cultiva a sensibilidade e uma verdadeira apreciação dos outros.
Henri Nouwen autor do livro Reaching Out (Buscando), vê a importância da solidão como fundamento para relacionamentos: “Sem a solidão do coração, a intimidade da amizade, do casamento e da comunidade, a vida não pode ser criativa. Sem isso nossos relacionamentos com os outros seriam mesquinhos e avarentos, pegajosos e colantes, dependentes e sentimentais, exploradores e parasitários. Sem que o coração fique só, não podemos experimentar os outros como seres diferentes de nós mesmos, mas apenas como pessoas que podem ser usadas para solução de nossas próprias necessidades, frequentemente ocultas.”
Ele prossegue descrevendo a força dos relacionamentos edificados e sobre a segurança interior e a solidão: “Nesta solidão podemos fortalecer uns aos outros através do respeito mútuo, através da consideração atenciosa da individualidade de cada um, através de uma distancia submissa da privacidade de cada um, e uma reverente compreensão da sacramentalidade do coração humano”.
Para a pessoa independente a solidão fornece um lugar para respirar e refazer-se antes de voltar ao envolvimento com outros. Para a pessoa que luta com dependência emocional, o momento a sós oferece uma oportunidade de experimentar diretamente a cura e o conforto do Senhor e aprender a apreciar a companhia de alguém. Quando os momentos a sós são bem-vindos, e não temidos, os impulsos ansiosos para a dependência perdem grande parte de seu poder.
Acredite estar na companhia de pessoas que amamos é muito bom e também muito importante, mas não rejeite o momento de estar só consigo mesmo, com Jesus e com O consolador, Espírito Santo.
Nesses momentos aproveite para se auto-avaliar, para se consertar, chorar, rir e experimentar o consolo e os braços do Amado de nossas almas, pois Ele nos fala até mesmo com seu silêncio.
Elder Rangel
www.elderrangel.blogspot.com

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