We are coming soon!

40%

We'll notify you when the site is live:

Maintenance Mode is a free coming soon/under construction blogger template from NewBloggerThemes.com. Maintenance Mode blogger template has jQuery countdown timer, progress bar, tabbed view section, email subscription box and twitter follow and share buttons. You can go to Edit HTML replace this with your own words. For more free blogger templates, visit NewBloggerThemes.com.
Copyright © SEDE NACIONAL | Powered by Blogger
Design by ThemeFuse | Blogger Theme by NewBloggerThemes.com

Blogs

sábado, 14 de abril de 2012

Vida Ministerial: um chamado de Deus ou um negócio do homem? Todos os homens que Deus chamou, foram através de um coração quebrantado e uma vida cheia do Espírito Santo.



Muitas vezes já ouvimos falar, em nossas igrejas e em meios religiosos, sobre vida ministerial, algo bastante conhecido por todos os cristãos. Todos nós sabemos desse importante ministério do qual a própria bíblia fala em Efésios 4.11, que Deus chamou pessoas para uma vida ministerial. Em toda a Bíblia, vemos que muitos homens foram chamados para exercerem uma vida ministerial, podemos citar alguns exemplos:

Um deles é Moisés que ouviu a voz de Deus em uma sarça e logo percebeu que o Senhor o estava chamando para uma vida ministerial a fim de guiar o povo até a terra prometida que emanava leite e mel. Moisés viveu até o dia em que o Senhor permitiu e poderia ter vivido muito mais ainda se não fosse sua desobediência. Um homem quando é chamado por Deus recebe poder e autoridade para exercer aquilo que o Senhor lhe destinou. Vemos Moisés sendo vitorioso em suas lutas simplesmente por que foi chamado pelo Senhor Deus de Israel

O profeta Isaías é outro que foi chamado pelo Senhor para viver um grande ministério. Isaías realizou seu ministério com grande sucesso porque era aprovado pelo Senhor. Creio firmemente que Moisés, Isaías, Davi, Pedro, Paulo e tantos outros foram chamados realmente pelo Senhor para exercerem uma vida ministerial; uns para pastores, e outros para profetas, outros para evangelistas e outros para doutores (Ef. 4.11).
Conheço muitos homens de Deus que foram chamados pelo Senhor Jesus Cristo para cuidar de sua igreja nesses últimos dias aqui na terra. Homens que tem uma vida ministerial muito abençoada por Deus e que são exemplos para muitos que desejam essa vida. Já ouvi muitos deles relatarem suas chamadas para esse ministério. Certa vez um deles contou-me que tinha muitos sonhos trabalhando no campo missionário e um belo dia ele foi convidado pelo Pastor de sua igreja para fazer parte do corpo de Pastores de sua denominação. Ele já é pastor há vários anos e tem zelado muito por esse trabalho. Quando o ministério é dado pelo Senhor Jesus Cristo vemos vidas serem abençoadas e não maltratadas, como vemos em muitas igrejas por onde andamos.
Infelizmente em nossos dias, vemos homens negociarem ministérios. Quando falo de ministério não estou falando só de pastor não; falo também de evangelistas, diáconos, presbíteros, cooperadores, missionários e muitos outros que existem nas igrejas. Muitas vezes já ouvi que cargos foram negociados em mesas de pizzarias, restaurantes, secretarias de igrejas, corredores de convenções e em meio de ruas.
Todos os homens que Deus chamou, foram através de um coração quebrantado e uma vida cheia do Espírito Santo. Hoje estamos vendo muitas pessoas ingressarem no ministério só porque são bons oradores, tem uma formação acadêmica, são simpatizados por seus lideres, tem condições financeiras por serem empresários ou também por que são filhos de Pastores ou de lideres da igreja. Isso tem causado um verdadeiro prejuízo para igreja de Cristo. Não sou contra a pessoa ter uma formação acadêmica, ser empresário ou filho de pastor; o que em parte até ajuda na vida ministerial. O que é inaceitável é essa pessoa exercer um ministério na igreja sem ter um chamado de Deus.
Muitos crentes estão sofrendo por causa de gente que não possui o chamado de Deus e estão sendo dirigentes, pastores, evangelistas ou missionários de igrejas. Por mais que isso não seja justificativa, há muita gente se afastando das igrejas porque foram magoadas, caluniadas, acusadas de pecados.Há igrejas que tem vinte, trinta, quarenta anos e não conseguem avançar no crescimento por causa desses ministros que não possuem o chamado do Senhor para a vida ministerialFinalizo dizendo que, se você não possui esse chamado ministerial, nunca o aceite só porque lhe acharam bonito ou rico ou porque é filho de pastor. Se você realmente possui o chamado vá em frente, pois o Senhor cuidará de tudo. Ele é o dono da obra. Não seja um evangelista, pastor, diácono, presbítero, missionário só para agradar seu líder, a não ser que Deus tenha lhe chamado para uma vida ministerial.

Dc. João PaulCoordenador do PAM(Proj. Ação Missionária) no estado do Piauí, vice Presidente do CASA,secretário de missões e Diácono da igreja Assembléia de Deus de Missões do Dirceu II em Teresina/Pi.
Dc. João Paulo

Jesus: o deserto e a tentação



 
Antes de iniciar sua vida pública, logo após ter sido batizado por João no rio Jordão, Jesus passou 40 dias no deserto. Esse retiro de Jesus mostra a necessidade que Ele teve em se preparar para a missão que O esperava. Contam os Evangelhos que no deserto Jesus era conduzido pelo Espírito, o que quer significar que vivia em oração e recolhimento, discernindo a vontade de Deus para Sua vida e como atuaria a partir de então. No tempo que passou no deserto Jesus teve uma profunda experiência de encontro com o Pai. E, tendo vivido intensamente esse encontro, foi tentado pelo diabo.




As tentações que Jesus viveu – e venceu! – nos são apresentadas como aquelas que também nós vivemos e precisamos vencer. Jesus havia experimentado o encontro com o Pai em sua totalidade, no silêncio e na solidão do deserto. Estava, pois, cheio do Espírito que Lhe revelava o amor incondicional do Pai e a dimensão inimaginável do poder desse amor se o vivermos em sua plenitude. É aqui que a natureza humana se revela em fragilidade: se pudermos ter um minuto que seja do poder do amor que existe em nós, o que faremos com esse poder que nos é dado?




O diabo tenta Jesus nas coisas simples, nas vontades mais básicas: a saciedade da fome, o desejo de poder e riqueza, no querer ser superior a tudo e a todos. Sentimentos que todos – homens e mulheres – carregamos em nossos corações. Sentimentos que não são ilícitos se canalizados para os seus devidos fins, mas cuja linha que separa o bom do mau fim é tão tênue que só a vida no Espírito é capaz de reconhecer e não nos deixar escapar.




Foi por ser plasmado no Espírito, configurado pelo Revelador, que Jesus pode resistir às tentações que o diabo lhe apresentou. Diabo que não é uma figura lendária,mas o desejo que existe dentro do nosso próprio coração e que existiu dentro do coração daquele que era Deus, mas que foi homem em plenitude. Porém, a divindade que existia em Jesus venceu a humanidade e conseguiu, assim, superar o Mal.




Da experiência no deserto certamente Jesus carregou consigo a certeza de que muito facilmente o Mal nos invade e estraga o que Deus planeja para cada um. A certeza de que Ele era apenas o Filho e não o Pai, e que, enquanto Filho, cabia-Lhe a missão de levar o amor do Pai a cada um de seus irmãos terrenos. A certeza de que a vivência no Espírito é a salvação para um mundo cuja oferta de valores diverge em muito daquilo que o Pai oferece. A certeza de que são necessários muitos outros desertos para que se possa tomar o distanciamento, para que se possa ver com os olhos da alma e os olhos de Deus, para que se possa sentir o calor do Espírito no coração, para, então, enfrentar a missão e poder ser testemunho vivo do Senhor.












Texto para sua oração: Lc 4, 1-13

Perdão

Perdoar é um dos atos básicos da fé cristã, pois, a nossa entrada na vida que Jesus Cristo nos ofereceu, só foi possível porque recebemos perdão de nosso Deus e Pai. Ele nos perdoou, mediante a obra de seu Filho feita na cruz, em nosso favor. Amor e perdão sempre caminham juntos.

“Deus é amor”, é a mais formosa definição que a Bíblia apresenta. E a maior prova do seu amor para conosco foi perdoar todos os nossos pecados. Porque ele nos ama ele nos perdoou. Perdoar é um atributo de Deus.

Perdoar é um mandamento da Palavra de Deus. Não é um sentimento, nem depende de nossa vontade ou emoção. A Palavra declara: “sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo vos perdoou” (Efésios 4.32); “Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, casa alguém tenha queixa contra outrem. Assim como o Senhor nos perdoou, assim também perdoai vós” (Colossenses 3.13).

Quando Deus nos perdoou, pôs um fim à situação desastrosa em que nós nos encontrávamos, pois, estávamos condenados à morte como conseqüência do nosso pecado de desobediência. Ele nos chamou para uma nova vida, onde o amor e o perdão sempre têm a sua máxima expressão. Perdoada a nossa ofensa, o relacionamento amoroso que nos une ao Pai Eterno foi restaurado. Diante desse ato de misericórdia e amor imerecido devemos, do mesmo modo, estender perdão a todo aquele que nos ofender. O perdão de Deus deve gerar em nosso coração o desejo de perdoar incondicionalmente, tal com ele fez conosco.

Perdoar significa deixar de considerar o outro com desprezo ou ressentimento. É ter compaixão, deixando de lado toda a idéia de vingar-se daquilo que foi feito ou pelas conseqüências que sofremos.

A base sobre a qual exercitamos o perdão

A base para o ato de perdoar é o completo e livre perdão que recebemos do Pai. Assim como ele nos perdoou, nós perdoamos. Como filhos de Deus o perdão que expressarmos, deve ser análogo ao seu perdão –“perdoando-vos uns aos outros como, também Deus, em Cristo, vos perdoou” (Efésios 4.32), ensina o apóstolo. É inconcebível viver sob o perdão de Deus sem perdoar ao próximo.

Quando Jesus ensinou os seus discípulos a orar, ele colocou um pedido ao Pai: “perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado os nossos devedores” (Mateus 6.12). É esse espírito de perdão que deve permanecer em nós. Se o Pai, antecipadamente, nos perdoou, quando não éramos merecedores, em gratidão ao seu amor perdoador, nós devemos, também, perdoar aos que nos ofendem. O perdão deve uma característica do nosso viver cristão. Se o amor perdoador de Cristo foi sacrificial – ele se deu por nós -, da mesma forma o nosso amor deve se expressar dando-nos, em amor, por aquele que nos ofendeu.

Quando devemos perdoar

Há dois momentos, em especial, que o perdão deve se expressar:

. (1) – No momento em que fomos atingidos - injuriados, maltratados, ofendidos, perseguidos, etc. – O exemplo de Estevão mostra que ele perdoou no mesmo momento da agressão recebida (Atos 7.60) – “Então, ajoelhando-se, clamou em alta voz: Senhor, não lhes imputes este pecado”.Apedrejado até a morte, ele não pensou em si, pensou na situação dos agressores diante de Deus – perdoou-os e rogou por eles. Eis, aí manifesto o mais elevado e magnífico espírito cristão de perdão. Este primeiro mártir da fé cristã imitou o Senhor Jesus que orou na cruz: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23.34).

(2) – Quando aquele que ofendeu pede perdão – Devemos estar preparados para perdoar, tão logo nos for solicitado o perdão. Deve ser uma atitude imediata e sem guardar ressentimento algum. Isso se expressará mais fácil na medida em que amadurecemos em nossa vida espiritual. O perdão tem de ser um ato de nossa vontade disciplinada. Ele não é um sentimento, nem é facultativo. Ele resulta de colocar a nossa vontade sob a vontade de Deus.

Quantas vezes devemos perdoar


Essa foi a pergunta que Pedro fez a Jesus. A resposta do Senhor trouxe algo novo, demonstrando que já não estamos sob a Lei, estamos sobre a Graça de Deus. “Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete” (Mateus 18.21,22). Se a Lei determina um número de vezes para perdoar, o Evangelho de Cristo não determina números, determina a aplicação do amor em grau infinito.

Condições para recebermos perdão

Perdoar para ser perdoado é o ensino de Jesus:

- “se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas”. (Mateus 6.15).

- “Assim também meu Pai celeste vos fará, se no íntimo não perdoardes cada um ao seu irmão” (Mateus 18.35).

- “E, quando tiverdes orando, se tendes alguma cousa contra alguém, perdoai, para que o vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas” (Marcos 11.25)..

O perdão "a" nós mesmos

Muitas vezes, antes de podermos perdoar os outros, devemos perdoar a nós mesmos. Habitualmente somos mais duros conosco do que com os outros. Devemos recordar que Cristo nos perdoou. Mateus 22.39 nos ensina: “Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”. Precisamos sentir que ele nos ama e já nos perdoou. Para que isso ocorra, devemos lembrar a posição em que Deus já nos colocou: “nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus” (Efésios 2.6). Precisamos nos ver como somos aos olhos de Deus e não segundo os nossos incorretos sentimentos. Em Cristo está a nossa vitória.

Valor do Perdão

Perdoar é essencial ao nosso bem estar interno e ao testemunho externo da igreja. Sem esta prática as daninhas ervas da amargura, do ódio e do ressentimento impedirão de que representemos ao mundo, integralmente, o caráter de Jesus o nosso Senhor e Salvador. Amém.






Erasmo Ungaretti
fonte: adorar.net

l Carta aos Corintios


I Coríntios é como é conhecida a primeira epístola de S. Paulo à igreja em Corinto, muito embora possa ter sido a segunda carta do apóstolo aos cristãos daquela cidade. É nesta carta que é encontrada a famosa passagem sobre a importância do amor genuíno, no capítulo 13; e também sobre dons espirituais, no capítulo 12. Por isso, I Coríntios é considerada uma das epístolas mais poéticas do "Apostolo dos Gentios" como Paulo de Tarso chegou a ser chamado.
Índice

[esconder]
1 Autoria
2 Data
3 Indagações sobre a existência de outras duas cartas aos coríntios
4 Conteúdo
4.1 Instruções acerca dos dons espirituais
4.2 O poema sobre o amor
4.3 Advertências contra a imoralidade sexual e orientações acerca do casamento
4.4 A importância da celebração da Ceia
4.5 Sobre a ressurreição dos mortos
5 Ligações externas

[]Autoria


O autor da epístola, como se pode identificar desde o seu começo, já no primeiro versículo, teria sido o apóstolo Paulo. Apesar da referência a alguém chamado Sóstenes, supõe-se que este possa ter sido algum auxiliador que tenha redigido a carta enquanto Paulo ditava, valendo destacar que o fato de haver uma narrativa na primeira pessoa demonstra ter sido um único autor.




A data provável que a epístola foi escrita teria sido por volta do ano 55 da era comum, quando Paulo encontrava-se na cidade de Éfeso em sua terceira viagem missionária (Atos 19:1; Atos 20:1).

Indagações sobre a existência de outras duas cartas aos coríntios


É possível que I Coríntios tenha sido a segunda carta que Paulo teria escrito aos cristãos em Corinto.


Sabe-se que o apóstolo escreveu um total de quatro epístolas, das quais duas encontram-se perdidas na atualidade.


Através de uma interpretação que se faz do verso 9 do capítulo 5 da epístola e de II Coríntios 2:3-4, supõe-se que esta teria sido a segunda carta. E, por sua vez, a segunda epístola do Novo Testamento, poderia ter sido a quarta.
[]Conteúdo


I Coríntios é uma carta de aconselhamento. Na ocasião em que Paulo encontrava-se em Éfeso, ele ouviu falar dos problemas da congregação cristã na cidade de Corinto e, por isso, passa várias instruções sobre diversos assuntos. Depois de tratar dos problemas da igreja que enfrentava dissensões e uma situação de desordem, Paulo passa a responder sobre as dúvidas dos cristãos daquela igreja.
[]Instruções acerca dos dons espirituais


Dentro do contexto de como deve ser feita a adoração pública nos cultos das congregações cristãs, Paulo passa algumas instruções sobre o uso dos dons espirituais, conhecidos no catolicismocomo os carismas do Espírito Santo.


Paulo explica que os dons são dados por um único Deus para o cumprimento de sua obra na Terra, buscando situar a igreja como um só corpo e os cristãos como membros desse corpo. E, assim como no corpo humano cada parte tem uma função específica, o mesmo deve ser aplicado quanto às manifestações dos dons espirituais na Igreja (I Coríntios 12:12).


Após uma pausa em que fala sobre a suprema excelência do amor, durante o capítulo 13, Paulo detém-se no uso dos dons de línguas e de profecias. Neste sentido, ele orienta que os cristãos devem procurar com zelo os dons espirituais, principalmente o de profetizar.


Embora muitos relacionem a profecia como uma previsão de acontecimentos futuros, o seu principal propósito no Novo Testamento bíblico, de acordo com a epístola, seria o de comunicar a mensagem de Deus às pessoas, dando esclarecimentos, advertências, correção e encorajamento:





Mas o que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e consolação. (I Coríntios 14:3)





A respeito do dom de falar em línguas, Paulo orienta as igrejas para que procurem manter uma disciplina durante o culto, ressaltando qual a finalidade dessa manifestação espiritual que seria a edificação pessoal do cristão em sua oração individual a Deus.
[]O poema sobre o amor


É no capítulo 13 da epístola que Paulo fala grandiosamente sobre o amor (em grego ágape) que, em algumas traduções, aparece com o vocábulo caridade:





Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse Amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a , de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse Amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tivesse Amor, nada disso me aproveitaria. O Amor é paciente, é benigno; o Amor não é invejoso, não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. Tudo tolera, tudo crê, tudo espera e tudo suporta. O Amor nunca falha. Havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos; mas quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o Amor.



[]Advertências contra a imoralidade sexual e orientações acerca do casamento


Na sua primeira epístola aos Coríntios, Paulo faz sérias advertências sobre a imoralidade sexual e as relações sexuais ilícitas, determinando que fosse expulso da congregação um homem que havia abusado da mulher do seu pai (capítulo 5) e alertando que o homem que se une a uma prostituta torna-se uma só carne com ela.


Paulo situa o corpo do cristão como um membro de Jesus Cristo e o templo onde o Espírito Santo habita que virá a ser restaurado por Deus na ressurreição dos mortos. Assim, o apóstolo explica que o cristão não pode fazer o que bem entender com o seu corpo participando de relações sexuais contrárias aos mandamentos bíblicos porque o corpo do cristão passa a pertencer a Deus.


Após advertir duramente contra a imoralidade sexual na segunda parte do capítulo 6 da epístola (versos de 12 a 20), Paulo passa a falar no capítulo 7 dos deveres quanto ao casamento onde exalta a fidelidade conjugal entre o marido e a esposa. Fala daqueles fazem a sua opção pelo celibato para se dedicarem mais às atividades eclesiásticas, porém recomenda que aqueles que não tenham a vocação para uma vida de castidade que se casassem. Também permite um novo matrimônio para as viúvas, considerando ser mais adequado as pessoas se casarem do que terem uma vida de imoralidade contrária aos propósitos divinos.


Muito interessante observar que, a respeito da união entre cristãos e incrédulos, Paulo orienta que tais matrimônios não devem ser desfeitos por causa das diferenças religiosas, dizendo que o esposo não convertido é santificado pela sua esposa e que o contrário também se aplica.


Esta epístola condena a prática do sexo dito não natural. Nos versos de 9 a 10 do capítulo 6, é utilizado a palavra sodomita, fazendo uma menção às práticas homossexuais das cidades de Sodoma eGomorra que, de acordo com o livro de Gênesis, foram destruídas por Deus na época de Abraão, cujos habitantes não apenas tinham relações homossexuais, mas eram seres perversos.
[]A importância da celebração da Ceia


Preocupado com a maneira como as igrejas em Corinto estavam celebrando a Ceia cristã, Paulo alerta que tal momento deve ser de reflexão e cita as últimas palavras ditas por Jesus a seus discípulos antes de morrer na cruz.


Assim, o apóstolo orienta que os cristãos devem comemorar esta passagem de modo certo e disciplinado, condicionando que cada homem deve examinar-se a si mesmo e só então comer do pão e beber do cálice.
Porque, se nós nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. Mas, quando somos julgados, somos repreendidos pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo. (I Coríntios 11:31-32
Sobre a ressurreição dos mortos


Outro tema muito importante que é abordado na epístola é a ressurreição dos mortos.


Paulo ensina que se não existisse a ressurreição dos cristãos, seria em vão tanto a fé quanto os trabalhos de pregação do Evangelho.

Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis dos homens. (I Coríntios 15:19)
Demonstrando que, assim como Cristo ressuscitou e vive para sempre, os mortos também deverão ressuscitar um dia, Paulo explica que, da mesma maneira como a morte afetou todos os homens por causa da desobediência de Adão, a ressurreição é alcançada por intermédio de Cristo.
Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo. (I Coríntios 15:22)

Deste modo, o corpo corruptível de cada membro da igreja será um dia transformado em um corpo celestial, semelhante ao de Cristo, que viverá e reinará eternamente com Jesus



Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão, em espírito vivificante. Mas não é primeiro o espiritual, senão o animal; depois, o espiritual. O primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é do céu. Qual o terreno, tais são também os terrenos; e, qual o celestial, tais também os celestiais. E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do celestial. (I Coríntios 15:45-49)

Concluindo todo o seu ensinamento, durante o capítulo 15 da epístola, Paulo então recomenda aos cristãos que fossem firmes e constantes em seus caminhos, cientes de que os trabalhos de evangelismo na obra divina não seriam em vão.

A efetiva primeira epístola de Paulo aos Coríntios não se encontra perdida, mas não foi aceita pelo cânon. Teólogos a estudam m

História da bíblia


A Bíblia não é apenas um conjunto de livros. É um livro singular. Os seus escritores humanos foram inspirados por Deus (isto é, pelo Espírito Santo) para o escreverem. Escribas, sacerdores, reis, profetas, juízes, poetas, pastores, médicos, pescadores, num total de mais de quarenta, foram escrevendo, num período aproximado de 1.500 anos. E, apesar das diferentes profissões, capacidades e culturas dos seus escritores humanos, a Bíblia denota uma unidade ímpar.


Esses textos foram copiados e recopiados de geração para geração em diversos idiomas, partindo das suas línguas originais (hebraico, aramaico e grego). Verificou-se através do método textual, que 99% dos textos mantêm-se fiel aos originais, o que constitui um facto científico inédito, considerando a distância temporal de milhares de anos entre o momento da escrita até aos nossos dias.


Os livros do Antigo Testamento foram escritos em longos pergaminhos confeccionados em pele de cabra e copiados cuidadosamente pelos escribas.
Em geral, cada um desses livros era escrito num pergaminho separado, embora a Lei frequentemente fosse copiada em dois grandes pergaminhos. O texto era escrito em hebraico - da direita para a esquerda - e, apenas alguns capítulos, em dialeto aramaico.
As partes mais antigas das Escrituras encontradas são um pergaminho de Isaías em hebraico do século II aC, descoberto em 1947 nas cavernas do Mar Morto e um pequeno papiro contendo parte do Evangelho segundo S.João 18.31-33,37,38, datados do século II dC.
A Bíblia é dividida em duas partes; o Antigo Testamentocontendo os livros que narram a história do Povo de Deus e foram escritos antes de Cristo (a.C); e o Novo Testamento contendo os livros que narram a vida de Jesus e das primeiras comunidades cristãs. Contam a história do novo Povo de Deus e foram escritos depois de Cristo (d.C.).








Bíblia Sagrada já foi traduzida para 2.539 idiomas Publicado em 14 de Abril de 2012 Fonte: Gospel Prime


O Relatório Mundial de Tradução de Escrituras revelou que até dezembro de 2011 a Bíblia foi traduzida para 2.539 línguas diferentes, podendo alcançar inúmeras pessoas com a Palavra de Deus.
Esse documento foi elaborado pelas Sociedades Bíblicas Unidas (SBU) a partir de informações dadas pelo Museu da Bíblia da Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) e pelo setor de Bíblias das SBU na Biblioteca da Universidade de Cambridge, na Inglaterra.
Essas instituições trabalham para que a mensagem bíblica alcance o maior número de pessoas no mundo e por isso elas fazem parcerias com tradutores e instituições missionárias para expandir a mensagem de Cristo.
Só nos últimos dois anos 30 edições inéditas foram lançadas, entre elas sete edições do novo testamento e dez da Bíblia completa. No total geral foram 1.241 Novos Testamentos, 823 porções bíblicas e 478 Bíblias completas.
Esse relatório foi elaborado por Erní Seibert, secretário de Comunicação da Ação Social da SBB e comenta que as Sociedades Bíblias não poupam esforços para fazer com que o Livro Sagrado alcance muitos povos. “Esses esforços em traduzir a Palavra de Deus para todos os povos devem ser motivos de agradecimento a Deus. No entanto, é preciso ter em mente que existem mais de 6,9 mil línguas no mundo e, portanto, há ainda inúmeras pessoas que não têm acesso à mensagem e aos valores bíblicos na língua que lhes fala ao coração”, disse.
O continente africano lidera o número de traduções tendo 743 línguas locais que já contam com exemplares da Bíblia. Em seguida vem o continente asiático com 618 idiomas. Nas Américas já foram feitas 515 traduções para diversas línguas e dialetos. Em quarto lugar está a Oceania, com 449 traduções e a Europa vem em seguida com 210.
Nesse documento não estão apenas os livros traduzidos e publicados pelas Sociedades Bíblicas Unidas, mas também por diversas organizações. Esse relatório tem como objetivo apresentar um panorama do trabalho que tem sido realizado para a difusão da mensagem de Deus.











As Divisões da Bíblia

A palavra "Bíblia" vem do grego bíblia, plural de bíblion, "livros".
Desta forma podemos entender que a Bíblia realmente é uma coleção de muitos livros.
Esses livros estão divididos em duas seções:
O Antigo e o Novo Testamento.

Divisão da Bíblia

ANTIGO TESTAMENTO
O Antigo Testamento conta a história do povo de Israel. Essa história retrata a fé do povo no Deus de Israel e descreve a vida religiosa dos israelitas como povo de Deus. Os autores destes livros escreveram o que Deus fez por eles como povo e como eles deveriam adorá-lo e obedecer-lhe em resposta a seu amor. O quadro seguinte ensina graficamente como estão agrupados os livros que formam o Antigo Testamento.

A Lei:
Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Históricos, Josué, Juízes, Rute, 1Samuel, 2Samuel, 1Reis, 2Reis, 1Crônicas, 2Crônicas, Esdras, Neemias, Ester.
Poéticos E De Sabedoria:
Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cantares.
Profetas Maiores:
Isaías, Jeremias, Lamentações de Jeremias, Ezequiel, Daniel.
Profetas Menores:
Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias.

NOVO TESTAMENTO
Os livros do Novo Testamento foram escritos pelos discípulos de Jesus Cristo. Eles queriam que outros ouvissem a respeito da nova vida que é possível através da morte e ressurreição de Jesus.
O quadro que segue mostra os diferentes grupos de livros que compõem o Novo Testamento. Embora os eruditos divirjam em suas opiniões, tradicionalmente se diz que o apóstolo Paulo escreveu as cartas a ele atribuídas.

Evangelhos:
Mateus, Marcos, Lucas, João.
Cartas Paulinas:
Romanos, 1Coríntios, 2Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1Tessalonicenses, 2Tessalonicenses, 1Timóteo, 2Timóteo, Tito, Filemom.Cartas Gerais:
Hebreus, Tiago, 1Pedro, 2Pedro, 1João, 2João, 3João, Judas.
Histórico:
Atos dos Apóstolos
Profético: Apocalipse

Conteúdo da Bíblia Nesta seção você vai encontrar resumos de cada livro da Bíblia. É evidente que, por sua brevidade, não são descrições completas. No entanto, podem ser úteis como uma referência adequada ao conteúdo da Bíblia.

ANTIGO TESTAMENTO

GÊNESIS: Este livro, que mostra como era "no princípio", faz uma narrativa da criação, da relação de Deus com o homem e da promessa de Deus a Abraão e seus descendentes.
ÊXODO: O nome Êxodo significa "saída". Este livro conta como Deus livrou os israelitas de uma vida de penúrias e escravidão no Egito. Deus fez um pacto com eles e lhes deu leis para ordenar e governar sua vida.
LEVíTICO: O nome do livro se deriva do nome de uma das doze tribos de Israel. O livro registra todas as leis e regulamentos a respeito de rituais e cerimônias.
NÚMEROS: Os israelitas vagaram pelo deserto durante quarenta anos, antes de entrar em Canaã, "a terra prometida". O nome do livro se deriva dos censos promovidos durante esse tempo no deserto.
DEUTERONÔMIO: Moisés pronunciou três discursos de despedida pouco antes de morrer. Neles recapitulou, com o povo, todas as leis de Deus para os israelitas. O nome do livro expressa essa "recapitulação" ou "segunda lei".
JOSUÉ: Josué foi o líder dos exércitos israelitas em suas vitórias sobre seus inimigos, os cananeus. O livro termina descrevendo a divisão da terra entre as doze tribos de Israel.
JUíZES: Os israelitas constantemente desobedeciam a Deus e caíam nas mãos de países opressores. Deus constituiu juízes para livrá-los da opressão.
RUTE: O amor e a dedicação de Rute à sua sogra, Noemi, são o tema deste livro.
1SAMUEL: Samuel foi o líder de Israel no período compreendido entre os Juízes e Saul, o primeiro rei. Quando a liderança de Saul falhou, Samuel ungiu a Davi como rei.
2SAMUEL: Sob o reinado de Davi, a nação se unificou e se fortaleceu. No entanto, depois dos pecados de Davi, adultério e assassinato, tanto a nação como a família do rei sofreram muito.
1REIS: Este livro inicia com o reinado de Salomão em Israel. Depois de sua morte, o reino se dividiu em conseqüência da guerra civil entre o Norte e o Sul, resultando no surgimento de duas nações: Israel no Norte e Judá no Sul.
2REIS: Israel foi conquistada pela Assíria em 721 a.C. Judá, pela Babilônia, em 586 a.C. Estes acontecimentos foram considerados como um castigo ao povo pela desobediência às leis de Deus.
1CRÔNICAS: Este livro inicia com as genealogias de Adão até Davi e, em seguida, conta os acontecimentos do reinado de Davi.
2CRÔNICAS: Este livro abrange o mesmo período que 2Reis, mas com ênfase em Judá, o reino do Sul, e seus governantes.
ESDRAS: Depois de estar cativo na Babilônia por algumas décadas, o povo de Deus retornou a Jerusalém. Um de seus líderes era Esdras. Este livro contém a admoestação que Esdras fez ao povo para que este seguisse e honrasse a lei de Deus.
NEEMIAS: Depois do templo, também foi reconstruída a muralha de Jerusalém. Neemias foi quem dirigiu esse empreendimento. Ele também colaborou com Esdras para restaurar o fervor religioso do povo.
ESTER: Este livro relata a história de uma rainha judia da Pérsia, que denunciou um complô que visava destruir seus compatriotas. Com isso ela evitou que todos fossem aniquilados.
JÓ: A pergunta "Por que sofrem os inocentes?" é tratada nesta história bíblica.
SALMOS: Estas 150 orações foram usadas pelos hebreus para expressar sua relação com Deus. Abrangem todo o campo das emoções humanas, desde a alegria até o ódio, da esperança ao desespero.
PROVÉRBIOS: Este é um livro de máximas de sabedoria, de ensinamentos éticos e de senso comum acerca de como viver uma vida reta.
ECLESIASTES: Na sua busca por felicidade e pelo sentido da vida, este escritor, conhecido como "filósofo" ou "pregador", faz perguntas que continuam presentes na sociedade contemporânea.
CANTARES DE SALOMÃO: Este poema descreve o gozo e o êxtase do amor. Simbolicamente tem sido aplicado ao amor de Deus por Israel e ao amor de Cristo pela Igreja.
ISAíAS: O profeta Isaías trouxe a mensagem do juízo de Deus às nações, anunciou um rei futuro, à semelhança de Davi, e prometeu uma era de paz e tranqüilidade.
JEREMIAS: Muito antes da destruição de Judá pela Babilônia, Jeremias predisse o justo juízo de Deus. Embora sua mensagem seja majoritariamente de destruição, Jeremias também falou do novo pacto com Deus.
LAMENTAÇÕES DE JEREMIAS: Tal qual Jeremias havia predito, Jerusalém caiu cativa da Babilônia. Este livro registra cinco "lamentos" pela cidade caída.
EZEQUIEL: A mensagem de Ezequiel foi dada aos judeus cativos na Babilônia. Ezequiel usou histórias e parábolas para falar do juízo, da esperança e da restauração de Israel.
DANIEL: Daniel se manteve fiel a Deus, mesmo enfrentando muitas pressões quando cativo na Babilônia. Este livro inclui as visões proféticas de Daniel.
OSÉIAIS: Oséias se vale de sua experiência conjugal, em que ele era dedicado à sua esposa, mesmo sabendo que ela lhe era infiel, para ilustrar o adultério que Israel tinha cometido contra Deus e para mostrar como o fiel amor de Deus pelo seu povo nunca muda.
JOEL: Depois de uma praga de gafanhotos, Joel admoesta o povo para que se arrependa.
AMÓS: Durante um tempo de prosperidade, este profeta de Judá pregou aos ricos líderes de Israel sobre o juízo de Deus; insistia em que pensassem nos pobres e oprimidos, antes de pensarem em sua própria satisfação.
OBADIAS: Obadias profetizou o juízo sobre Edom, um país vizinho de Israel.
JONAS: Jonas não queria pregar para a gente de Nínive, que era inimiga de seu próprio país. Quando, finalmente, levou a mensagem enviada por Deus, seus habitantes se arrependeram.
MIQUÉIAS: A mensagem de Miquéias para Judá era de juízo, em vez de perdão, esperança e restauração. Especialmente notável é um versículo em que resume o que Deus requer de nós (6.8).
NAUM: Naum anunciou que Deus destruiria o povo de Nínive por sua crueldade na guerra.
HABACUQUE: Este livro apresenta um diálogo entre Deus e Habacuque sobre a justiça e o sofrimento.
SOFONIAS: Este profeta anunciou o Dia do Senhor, que traria juízo a Judá e às nações vizinhas. Esse dia, que haveria de vir, seria de destruição para muitos, mas um pequeno remanescente, sempre fiel a Deus, sobreviveria para abençoar o mundo inteiro.
AGEU: Depois que o povo voltou do exílio, Ageu o admoestou para que dessem prioridade a Deus e reconstruíssem em primeiro lugar o templo, mesmo antes de reconstruírem suas casas.
ZACARIAS: Como Ageu, Zacarias instou o povo a reconstruir o templo, assegurando-lhes a ajuda e bênçãos de Deus. Suas visões apontavam para um futuro brilhante.
MALAQUIAS: Após o retorno do exílio, o povo voltou a descuidar de sua vida religiosa. Malaquias passou a inspirá-los novamente, falando-lhes do "Dia do Senhor".

NOVO TESTAMENTO

MATEUS: Este Evangelho cita muitos textos do Velho Testamento. Ele se destinava primordialmente ao público judeu, para o qual apresentava Jesus como o Messias prometido nas Escrituras do Velho Testamento. Mateus narra a história de Jesus desde seu nascimento até sua ressurreição e põe ênfase especial nos ensinamentos do Mestre.
MARCOS: Marcos escreveu um Evangelho curto, conciso e cheio de ação. Seu objetivo era aprofundar a fé e a dedicação da comunidade para a qual ele escrevia.
LUCAS: Neste Evangelho é enfatizado como a salvação em Jesus está ao alcance de todos. O evangelista mostra como Jesus estava em contato com as pessoas pobres, com os necessitados e com os que são desprezados pela sociedade.
JOÃO: O Evangelho de João, pela sua forma, se coloca à parte dos outros três. João organiza sua mensagem enfocando sete sinais que apontam para Jesus como Filho de Deus. Seu estilo literário é reflexivo e cheio de imagens e figuras.
ATOS DOS APÓSTOLOS: Quando Jesus deixou os seus discípulos, o Espírito Santo veio habitar com eles. Este livro foi escrito por Lucas para ser um complemento ao seu Evangelho. Ele relata eventos da história e da ação da igreja cristã primitiva, mostrando como a fé se propagou no mundo mediterrâneo de então.
ROMANOS: Nesta importante carta, Paulo escreve aos romanos sobre a vida no Espírito, que é dada pela fé aos que crêem em Cristo. O apóstolo reafirma a grande bondade de Deus e declara que, através de Jesus Cristo, Deus nos aceita e nos liberta de nossos pecados.
1CORíNTIOS: Esta carta trata especificamente dos problemas que a igreja de Corinto estava enfrentando: dissensão, imoralidade, problemas quanto à forma da adoração pública e confusão sobre os dons do Espírito.
2CORíNTIOS: Nesta carta o apóstolo Paulo escreve sobre seu relacionamento com a igreja de Corinto e as dificuldades que alguns falsos profetas haviam trazido ao seu ministério.
GÁLATAS: Esta carta expõe a liberdade da pessoa que crê em Cristo com respeito à lei. Paulo declara que é somente pela fé que as pessoas são reconciliadas com Deus.
EFÉSIOS: O tema central desta carta é o propósito eterno de Deus: Jesus Cristo é a cabeça da Igreja, que é formada a partir de muitas nações e raças.
FILIPENSES: A ênfase desta carta está no gozo que o crente em Cristo encontra em todas as circunstâncias da vida. O apóstolo Paulo a escreveu quando estava encarcerado.
COLOSSENSES: Nesta carta o apóstolo Paulo diz aos cristãos de Colossos que abandonem suas superstições e que Cristo seja o centro de sua vida.
1TESSALONICENSES: O apóstolo Paulo dá orientações aos cristãos de Tessalônica a respeito da volta de Jesus ao mundo.
2TESSALONICENSES: Como em sua primeira carta, o apóstolo Paulo fala do retorno de Jesus ao mundo. Também trata de preparar os cristãos para a vinda do Senhor.
1TIMÓTEO: Esta carta serve de orientação a Timóteo, um jovem líder da igreja primitiva. O apóstolo Paulo lhe dá conselhos sobre a adoração, o ministério e os relacionamentos dentro da igreja.
2TIMÓTEO: Esta é a última carta escrita pelo apóstolo Paulo. Nela lança um último desafio a seus companheiros de trabalho.
TITO: Tito era ministro em Creta. Nesta carta o apóstolo Paulo o orienta sobre como ajudar os novos cristãos.
FILEMOM: Filemom é instado a perdoar seu escravo, Onésimo, que havia fugido. Filemom deveria aceitá-lo de volta como a um amigo em Cristo.
HEBREUS: Esta carta exorta os novos cristãos a não observarem mais rituais e cerimônias tradicionais, pois, em Cristo, eles já foram cumpridos.
TIAGO: Tiago aconselha os cristãos a viverem na prática sua fé e, além disso, oferece idéias sobre como isso pode ser feito.
1PEDRO: Esta carta foi escrita para confortar os cristãos da igreja primitiva que estavam sendo perseguidos por causa de sua fé.
2PEDRO: Nesta carta o apóstolo Pedro adverte os cristãos sobre os falsos mestres e os estimula a continuarem leais a Deus.
1JOÃO: Esta carta explica verdades básicas sobre a vida cristã com ênfase no mandamento de amarem uns aos outros.
2JOÃO: Esta carta, dirigida à "senhora eleita e aos seus filhos", adverte os cristãos quanto aos falsos profetas.
3JOÃO: Em contraste com sua Segunda Carta, esta fala da necessidade de receber os que pregam a Cristo.
JUDAS: Judas adverte seus leitores sobre a má influência de pessoas alheias à irmandade dos cristãos.
APOCALIPSE: Este livro foi escrito para encorajar os cristãos que estavam sendo perseguidos e para firmá-los na confiança de que Deus cuidará deles. Usando símbolos e visões, o escritor ilustra o triunfo do bem sobre o mal e a criação de uma nova terra e um novo céu.

Fonte:
iLúmina - A Bíblia do século XXI


 :: Bíblia, uma definição:: Bíblia, Escritores e Datas:: Bíblia, Sua Preservação:: Bíblia, Sua Inspiração:: Bíblia, suas divisões
:: Bíblia, sua origem:: Bíblia, Tradução Portuguesa:: Bíblia, a história:: Bíblia, Livros Apócrifos:: Bíblia, Livros Históricos
Livros Históricos

Introdução

Na continuação do Pentateuco, encontram-se os livros históricos.
No cânon da Bíblia Hebraica, os seis livros de Josué, Juízes, 1Samuel, 2Samuel, 1Reis e 2Reis formam um conjunto que é denominado genericamente de Profetas anteriores.
Esse título vem de uma antiga tradição, segundo a qual esses livros foram compostos por alguns dos profetas de Israel. Quanto ao qualificativo "anteriores", parece dever-se ao lugar que lhes foi reservado no cânon hebraico, para diferenciá-los dos "Profetas posteriores": Isaías, Jeremias, Ezequiel e os doze Profetas Menores.

A fé do povo israelita descobriu nesses livros os vínculos estreitos que existem entre a história narrada e a mensagem profética que nela se proclama. Personagens como Josué, Samuel, Débora, Gideão, Saul, Davi e Salomão, principais protagonistas dos fatos registrados nesses livros, fazem parte do plano de salvação disposto por Deus em favor do ser humano. Todos eles, homens e mulheres pertencentes a diferentes etapas da vida de Israel, foram contemplados no Judaísmo desde a dupla perspectiva da sua realidade histórica e do fato de terem sido escolhidos como instrumentos para cumprir um desígnio divino de salvação. Nessa dupla perspectiva se estriba a consideração deles como profetas. Por isso, junto com eles enquanto pessoas, os textos a eles atribuídos foram reconhecidos também como de caráter profético.

Atualmente, se costuma chamar o conjunto dos Profetas anteriores de História Deuteronomista. Essa denominação se deve à influência exercida sobre a interpretação da história pela teologia do Deuteronômio, influência que é perceptível de modo especial na avaliação dos comportamentos humanos, considerados tanto no âmbito individual como no coletivo (cf., p. ex., Dt 12.2-3 2Rs 17.10-12).

Fonte:
iLúmina - A Bíblia do século XX
I

 :: Bíblia, uma definição:: Bíblia, Escritores e Datas:: Bíblia, Sua Preservação:: Bíblia, Sua Inspiração:: Bíblia, suas divisões
:: Bíblia, sua origem:: Bíblia, Tradução Portuguesa:: Bíblia, a história:: Bíblia, Livros Apócrifos:: Bíblia, Livros Históricos

Livros Apócrifos ou Não Canônicos

Livros Apócrifos ou Não Canônicos

1. A palavra Apócrifo , do grego apokrypha, escondido, nome usado pelos escritores eclesiásticos para determinar, 1) Assuntos secretos, ou misteriosos; 2) de origem ignorada, falsa ou espúria; 3) documentos não canônicos.

2. Os livros apócrifos do Antigo Testamento (A.T.): Estes não faziam partedo Cânon hebraico, mas todos eram mais ou menos aceitos pelos judeus de Alexandria que liam o grego, e pelos de outros lugares; e alguns são citados no Talmude. Esses livros, a exceção de 2 Esdras, Eclesiástico, Judite, Tobias, e 1 dos Macabeus, foram primeiramente escritos em grego, mas o seu conteúdo varia em diferentes coleções.

Eis os livros apócrifos pela sua ordem usual:

I (ou III) de Esdras: é simplesmente a forma grega de Ezra, e o livro narra o declínio e a queda do reino de Judá desde o reinado de Josias até à destruição de Jerusalém; o cativeiro de Babilônia, a volta dos exilado, e a parte que Esdras tomou na reorganização da política judaica. Em certos respeitos, amplia a narração bíblica, porém estas adições são de autoridade duvidosa. O historiador Josefo é o continuador de Esdras. Ignora-se o tempo em que foi escrito e quem foi o meu autor.

II (ou IV) de Esdras: Este livro tem estilo inteiramente diferente de 1º de Esdras. Não é propriamente uma história, mas sim um tratado religioso, muito no estilo dos profetas hebreus. O assunto central, compreendido nos caps. 3-14, tem como objetivo registrar as sete revelações de Esdras em Babilônia, algumas das quais tomaram a forma de visões: a mulher que chorava, 9.38, até 10.56; a águia e o leão, 11.1 até 12.39; o homem que se ergueu do mar, 13.1-56. O autor destes capítulos é desconhecido, mas evidentemente era judeu pelo afeto que mostra a seu povo. (A palavra Jesus, que se encontra no cap. 7.28, não está nas versões orientais.) A visão da águia, que é expressamente baseada na profecia de Daniel (2º Esdras 12.11), parece referir ao Império Romano, e a data de 88 A.D. até 117 A.D. é geralmente aceita. Data posterior ao ano 200 contraria as citações do v. 35 cap. 5 em grego por Clemente de Alexandria com o Prefácio: “As­sim diz o profeta Esdras.” Os primeiros dois e os últimos dois capítulos de 2º Esdras, 1 e 2, 15 e 16 são aumentos; não se encontram nas versões orientais, nem na maior parte dos manuscritos latinos. Pertencem a uma data posterior à tradução dos Setenta que já estava em circulação, porquanto os profetas menores já aparecem na ordem em que foram postos na versão grega, 2º Esdras, 1.39, 40. Os dois primeiros capítulos contêm abundantes reminiscências do Novo Testamento e justificam a rejeição de Israel e sua substituição pelos Gentios, 2º Esdras, 1.24,25,35-40; 2.10,11,34), e, portanto, foram escritos por um cristão, e, sem dúvida, por um judeu cristão.

Tobias: Este livro contém a narração da vida de certo Tobias de Neftali, homem piedoso, que tinha um filho de igual nome, O pai havia perdido a vista. O filho, tendo de ir a Rages na Média, para cobrar uma dívida, foi levado por um anjo a Ecbatana, onde fez um casamento romântico com uma viúva que, tendo-se casado sete ve­zes, ainda se conservava virgem. Os sete maridos haviam sido mortos por Asmodeu, o mau espírito nos dias de seu casamento. Tobias, porém, foi animado pelo anjo a tornar-se o oitavo marido da virgem-viúva, escapando à morte, com a queima de fígado de peixe, cuja fumaça afugentou o mau espírito. Voltando, curou a cegueira de seu pai esfregando-lhe os escurecidos olhos com o fel do peixe que já se tinha mostrado tão prodigioso. O livro de Tobias é manifestamente um conto moral e não uma história real. A data mais provável de sua publicação é 350 ou 250 a 200 A.C.

Judite: E a narrativa, com pretensões a história, do modo por que uma viúva judia, de temperamento masculino, se recomendou às boas graças de Holofernes, comandante-chefe do exército assírio, que sitiava Betúlia. Aproveitando-se de sua intimidade na tenda de Holofernes, tomou da espada e cortou-lhe a cabeça enquanto ele dormia. A narrativa está cheia de incorreções, de anacronismos e de absurdos geográficos. É mesmo para se duvidar que exista alguma cousa de verdade; talvez que o seu autor se tenha inspirado nas histórias de Jael e de Sisera, Jz 4.17-22. A primeira referência a este livro, encontra-se em uma epístola de Clemente de Roma, no fim do primeiro século. Porém o livro de Judite data de 175 a 100 A. C., isto é, 400 ou 600 anos depois dos fatos que pretende narrar. Dizer que naquele tempo Nabucodonosor reinava em Nínive em vez de Babilônia não parecia ser grande erro, se não fosse cometido por um contemporâneo do grande rei.

Ester: Acréscimo de capítulos que não se acham nem no hebreu, nem no caldaíco. O livro canônico de Ester termina com o décimo capítulo. A produção apócrifa acrescenta dez versículos a este capitulo e mais seis capítulos, 11-16. Na tradução dos Setenta, esta matéria suplementar é distribuída em sete porções pelo texto e não interrompe a história. Amplifica partes da narrativa da Escritura, sem fornecer novo fato de valor, e em alguns lugares contradiz a história como se contém no texto hebreu. A opinião geral é que o livro foi obra de um judeu egípcio que a escreveu no tempo de Ptolomeu. Filometer, 181-145 A.C.

Sabedoria de Salomão: Este livro é um tratado de Ética recomendando a sabedoria e a retidão, e condenando a Iniqüidade e a idolatria. As passagens salientam o pecado e a loucura da adoração das imagens, lembram as passagens que sobre o mesmo assunto se encontram nos Salmos e em Isaías (compare: Sabedoria 13.11-19, com Salmos 95; 135.15-18 e Isaias 40.19-25; 44.9-20). É digno de nota que o autor deste livro, referindo-se a incidentes históricos para ilustrar a sua doutrina, limita-se aos fatos recordados no Pentateuco. Ele escreve em nome de Salomão; diz que foi escolhido por Deus para rei do seu povo, e foi por ele dirigido a construir um templo e um altar, sendo o templo feito conforme o modelo do tabernáculo. Era homem genial e piedoso, caracterizando-se pela sua crença na imortalidade. Viveu entre 150 e 50 ou 120 e 80, A.C. Nunca foi formalmente citado, nem mesmo a ele se referem os escritores do Novo Testamento, porém, tanto a linguagem, como as correntes de pensamento do seu livro , encontram paralelos no Novo Testamento (Sab. 5.18-20; Ef 6.14-17; Sab. 7.26, com Hb 1.2-6 e Sab.14.13-31 com Rm 1.19-32).

Eclesiástico: também denominado Sabedoria de Jesus, filho de Siraque. É obra comparativamente grande, contendo 51 capítulos. No capítulo primeiro, 1-21, louva-se grandemente o sumo sacerdote Simão, filho de Onias, provavelmente o mesmo Simão que viveu entre 370 - 300, A.C. O livro deveria ter sido escrito entre 290 ou 280 A.C., em língua hebraica. O seu autor, Jesus, filho de Siraque de Jerusalém, Eclus 1.27, era avô, ou, tomando a palavra em sentido mais lato, antecessor remoto do tradutor. A tradução foi feita no Egito no ano 38, quando Evergeto era rei. Há dois reis com este nome, Ptolonmeu III, entre 247 a 222 A.C., e Ptolomeu Fiscom, 169 a 165 e 146 a 117 A.C. O grande assunto da obra e a sabedoria. É valioso tratado de Ética. Há lugares que fazem lembrar os livros de Provérbios, Eclesiastes e porções do livro de Jó, das escrituras canônicas, e do livro apócrifo, Sabedoria de Salomão. Nas citações deste livro, usa-se a abreviatura Eclus, para não confundir com Ec abreviatura de Eclesiastes.

Baruque: Baruque era amigo do Jeremias. Os primeiros cinco capítulos do seu livro pertencem à sua autoria, enquanto que o sexto é intitulado “Epístola de Jeremias.” Depois da introdução, descrevendo a origem da obra, Baruque 1.1,14, abre-se o livro com três divisões, a saber:
1) Confissão dos pecado. de Israel e orações, pedindo perdão a Deus, Baruque 1.15, até 3.8. Esta parte revela ter sido escrita em hebraico, como bem o indica a introdução, cap. 1:14. Foi escrita 300 anos A.C.
2) Exortação a Israel para voltar à fonte da Sabedoria, 3.9 até 4.4.
3) Animação e promessa de livramento, 4.5 até 5.9. Estas duas seções parece que foram escritas em grego, pela sua semelhança com a linguagem dos Setenta. Há dúvidas, quanto à semelhança entre o cap. 5 e o Salmo de Salomão, 9. Esta semelhança dá a entender que o cap. 5 foi baseado no salmo, e portanto, escrito depois do ano 70, A.D., ou então, que ambos os escritos são moldados pela versão dos Setenta. A epístola de Jeremias exorta ou judeus no exílio a evitarem a idolatria de Babilônia. Foi escrita 100 anos A.C.

Adição à História de Daniel:
O cântico dos três mancebos (jovens): Esta produção foi destinada a ser Intercalada no livro canônico de Daniel, entre caps. 3.23,24. É desconhecido o seu autor e ignorada a data de sua composição. Compare os versículo, 35-68 com o Salmo 148.
A história de Suzana: É também um acréscimo ao livro de Daniel, em que o seu autor mostra como o profeta, habilmente descobriu uma falsa acusação contra Suzana, mulher piedosa e casta. Ignora-se a data em que foi escrita e o nome de seu autor.
Bel e o dragão: Outra história introduzida no livro canônico de Daniel. O profeta mostra o modo por que os sacerdotes de Bel e suas famílias comiam as viandas oferecidas ao ídolo; e mata o dragão. Por este motivo, o profeta é lançado pela segunda vez na caverna dos leões. Ignora-se a data em que foi escrita e o nome do autor.

Oração de Manassés, rei de Judá quando esteve cativo em Babilônia. Compare, 2º Cr 33.12,13. Autor desconhecido. Data provável, 100 anos A. C.

Primeiro Livro dos Macabeus: E um tratado histórico de grande valor, em que se relatam 05 acontecimentos políticos e os atos de heroísmo da família levítica dos Macabeus durante a guerra da lndependência judaica, dois séculos A.C. O autor é desconhecido, mas evidentemente é judeu da Palestina. Há duas opiniões quanto à data em que foi escrito; uma dá 120 a 106 A.C., outra, com melhores fundamentos, entre 105 e 64 A.C. Foi traduzido do hebraico para o grego.

Segundo Livro dos Macabeus: É inquestionavelmente um epítome da grande obra de Jasom de Cirene; trata principalmente da história Judaica desde o reinado de Seleuco IV, até à morte de Nicanor, 175 e 161 A.C. É obra menos importante que o primeiro livro. O assunto é tratado com bastante fantasia em prejuízo de seu crédito, todavia, contém grande soma de verdade. O livro foi escrito depois do ano 125 A.C. e antes a tomada de Jerusalém, no ano 70 A.D.

Terceiro Livro dos Macabeus: Refere-se a acontecimentos anteriores à guerra da independência. O ponto central do livro e pretensão de Ptolomeu Filopater IV, que em 217 A.C. tentou penetrar nos Santo dos Santos, e a subseqüente perseguição contra os judeus de Alexandria. Foi escrito pouco antes, ou pouco depois da era cristã, data de 39, ou 40 A.D.

Quarto Livro dos Macabeus: É um tratado de moral advogando o império da vontade sobre as paixões e ilustrando a doutrina com exemplos tirados da história dos macabeus. Foi escrito depois do 2º Macabeus e antes da destruição de Jerusalém.

É, talvez, do 1º século d.C. Ainda que os livros apócrifos estejam compreendidos na versão dos Setenta, nenhuma citação certa se faz deles no Novo Testamento. É verdade que os Pais muitas vezes os citaram isoladamente, como se fossem Escritura Sagrada, mas, na argumentação, eles distinguiam os apócrifos dos livros canônicos. S. Jerônimo, em particular, no fim do 4º século, fez entre estes livros uma claríssima distinção. Para defender-se de ter limitado a sua tradução latina aos livros do Cânon hebraico, ele disse: “Qualquer livro além destes deve ser contado entre os apócrifos. Sto. Agostinho, porém (354-430 à.C.), que não sabia hebraico, juntava os apócrifos com os canônicos como para os diferençar dos livros heréticos. Infelizmente, prevaleceram as idéias deste escritor, e ficaram os livros apócrifos na edição oficial (a Vulgata) da Igreja de Roma. O Concilio de Trento, 1546, aceitou “todos os livros... com igual sentimento e reverência”, e anatematizou os que não os consideravam de igual modo. A Igreja Anglicana, pelo tempo da Reforma, nos seus trinta e nove artigos (1563 e 1571), seguiu precisamente a maneira de ver de S. Jerônimo, não julgando os apócrifos como livros das Santas Escrituras, mas aconselhando a sua leitura “para exemplo de vida e instrução de costumes”.

3. Livros Pseudo-epígrafos. Nenhum artigo sobre os livros apócrifos pode omitir estes inteiramente, porque de ano para ano está sendo mais compreendida a sua importância. Chamam-se Pseudo-epígrafos, porque se apresentam como escritos pelos santos do Antigo Testamento. Eles são amplamente apocalípticos; e representam esperanças e expectativas que não produziram boa influência no primitivo Cristianismo. Entre eles podem mencionar-se:

Livro de Enoque (etiópico), que é citado em Judas 14. Atribuem-se várias datas, pelos últi­mos dois séculos antes da era cristã.

Os Segredos de Enoque (eslavo), livro escrito por um judeu helenista, ortodoxo, na primeira metade do primeiro século d.C.

O Livro dos Jubileus (dos israelitas), ou o Pequeno Gênesis, tratando de particularidades do Gênesis duma forma imaginária e legendária, escrito por um fariseu entre os anos de 135 e 105 a.C.

Os Testamentos dos Doze Patriarcas: é este livro um alto modelo de ensino moral. Pensa-se que o original hebraico foi composto nos anos 109 a 107 a.C., e a tradução grega, em que a obra chegou até nós, foi feita antes de 50 d.C.

Os Oráculos Sibilinos, Livros III-V, descrições poéticas das condições passadas e futuras dos judeus; a parte mais antiga é colocada cerca do ano 140 a.C., sendo a porção mais moderna do ano 80 da nossa era, pouco mais ou menos.

Os Salmos de Salomão, entre 70 e 40 a.C.

As Odes de Salomão, cerca do ano 100 da nossa era, são, provavelmente, escritos cristãos.

O Apocalipse Siríaco de Baruque (2º Baruque), 60 a 100 a.C.

O Apocalipse grego de Baruque (3º Baruque), do 2º século, a.C.

A Assunção de Moisés, 7 a 30 d.C.

A Ascensão de Isaias, do primeiro ou do segundo século d.C.

4. Os Livros Apócrifos do Novo Testamento (N.T.): Sob este nome são algumas vezes reunidos vários escritos cristãos de primitiva data, que pretendem dar novas informações acerca de Jesus Cristo e Seus Apóstolos, ou novas instruções sobre a natureza do Cristianismo em nome dos primeiros cristãos. Entre os Evangelhos Apócrifos podem mencionar-se:

O Evangelho segundo os Hebreus (há fragmentos do segundo século);

O Evangelho segundo S. Tiaqo, tratando do nascimento de Maria e de Jesus (segundo século);

Os Atos de Pilatos.(Segundo século).

Os Atos de Paulo e Tecla (segundo século).

Os Atos de Pedro (terceiro século).

Epístola de Barnabé (fim do primeiro século).

Apocalipses, o de Pedro (segundo século).

Ainda que casualmente algum livro não canônico se ache apenso a manuscritos do N.T., esse fato é, contudo, tão raro que podemos dizer que, na realidade, nunca se tratou seriamente de incluir qualquer deles no Cânon.

Dicionário Bíblico Universal


 :: Bíblia, uma definição:: Bíblia, Escritores e Datas:: Bíblia, Sua Preservação:: Bíblia, Sua Inspiração:: Bíblia, suas divisões
:: Bíblia, sua origem:: Bíblia, Tradução Portuguesa:: Bíblia, a história:: Bíblia, Livros Apócrifos:: Bíblia, Livros Históricos

Introdução ao Novo Testamento ll

Novo Testamento é o nome que se dá ao conjunto de vinte e sete livros cristãos que fazem parte da Bíblia Sagrada. O adjetivo “novo” contrasta esta coleção de escritos cristãos com os trinta e nove livros da Bíblia Hebraica, que os cristãos chamam de “Antigo Testamento”.
 A palavra “testamento” quer dizer “aliança”. Deus havia feito uma aliança com o seu povo escolhido, o povo de Israel: eles seriam o seu povo, e ele seria o Deus deles (Gn 15.17-20; 17.1-14,21; 28.10-15). Por meio do profeta Jeremias, Deus prometeu fazer uma nova aliança com o seu povo (Jr 31.31-34), e a sua promessa se cumpriu por meio de Jesus Cristo (Lc 22.20; Hb 9.15). Fazem parte do povo da Nova Aliança todos aqueles que aceitam e proclamam Jesus Cristo como o seu Salvador e Senhor.
 Os primeiros seguidores de Jesus eram os judeus, a exemplo do próprio Jesus. E todos eles tinham as Escrituras do Antigo Testamento como a sua Bíblia. Os escritores dos livros do Novo Testamento (“Nova Aliança”) usavam o Antigo Testamento para mostrar que, por meio de Jesus Cristo, Deus havia cumprido as promessas que ele havia feito ao seu povo. O próprio Jesus fez isso, como se vê claramente em Lucas 24.25-37, 44-47.
Todos os Livros do Novo Testamento foram escritos em grego, o grego coinê (“comum”), que era falado em todo o Império Romano. E, quando os autores citavam o Antigo Testamento, eles se valiam da Septuaginta, a tradução das Escrituras Hebraicas pra o grego que tinha sido feita no terceiro século antes de Cristo. Em vários lugares a Septuaginta diverge do texto hebraico, como mostra, por exemplo, a citação do Sl 40.6 em Hb 10.5.
Os títulos “Antigo Testamento” e “Novo Testamento” só começaram a ser usados pelos cristãos no fim do segundo século depois de Cristo.

Conteúdo do Novo Testamento

Os livros do NT se dividem em quatro grupos:
1- Evangelhos: Mateus, Marcos, Lucas e João.
2- Histórico: Atos dos Apóstolos.
3- Cartas (21):
a) Treze cartas de Paulo: Rm; 1 e 2Co; Gl; Ef; Fp; Cl; 1 e 2Ts; 1 e 2Tm; Tt e Fm.
b) A carta aos Hebreus
c) Sete cartas gerais: Tg; 1 e 2Pe; 1,2 e 3Jo; Jd.
4- O Apocalipse
O texto do Novo Testamento
Todos os vinte e sete livros do NT foram escritos em grego, durante a segunda metade do primeiro século da era cristã. O primeiro a ser escrito foi, ao que parece, a Primeira Carta de Paulo aos Tessalonicenses, lá pelo ano 50 dC. Acredita-se que o último a ser escrito foi o Evangelho de João, perto do fim do primeiro século dC.
Todos os documentos originais (chamados de “autógrafos”, que quer dizer “escrito pelo autor”) se perderam. O que temos são cópias de cópias, feitas à mão. As cópias mais antigas são do segundo século da era cristã. Ao todo, existem mais de cinco mil manuscritos gregos preservados, embora somente uns duzentos sejam cópias completas do NT. Mesmo assim, temos mais e melhores manuscritos do NT do que qualquer outro livro da antiguidade. Isso quer dizer que, no que diz respeito ao texto original, estamos certos em pelo menos 99% do NT.
Para se editar um NT grego, trabalha-se com todos os manuscritos gregos disponíveis. Também se leva em conta as traduções mais antigas feitas para o latim, o siríaco, o copta, o etíope, o armênio e outras línguas. Essas traduções são importantes na medida que refletem o original grego a partir do qual foram feitas. Além disso, há milhares de citações do NT feitas por autores cristãos durante os primeiros três ou quatro séculos da era cristã.

Cânon do Novo Testamento
“Cânon” vem da palavra grega “kanon”, que quer dizer “regra”, “medida”, “norma”. Os vinte e sete livros do NT foram escritos num período de mais ou menos cinqüenta anos, mas demorou bastante tempo até que houvesse um acordo geral sobre quais livros mereciam a confiança e seriam a norma para a fé e a conduta dos seguidores de Cristo.
 Pouco a pouco, os livros foram sendo aprovados. Já no segundo século, havia clareza quanto aos quatro Evangelhos e algumas Cartas do apostolo Paulo. No fim do terceiro século, havia um consenso geral quanto ao número dos livros, mas somente no quarto século é que houve unanimidade completa: eram vinte e sete livros, nem mais nem menos, para mostrar o que os cristãos precisam crer e como devem viver.

O mundo do Novo Testamento
Situação Política:
Quando Jesus nasceu, a terra de Israel fazia parte do Império Romano e era governada pelo rei Herodes, o Grande (47-4 aC). Depois da morte de Herodes (Mt 2.19-21), o reino foi dividido entre os seus filhos: Arquelau, tetrarca da Judéia e Samaria (Mt 2.22); Herodes Antipas, tetrarca da Galiléia e Peréia (Lc 3.1), e Filipe, tetrarca da Ituréia, Traconites e outras regiões orientais do norte (Lc 3.1).
 No ano 6 dC, Arquelau foi deposto pelo Imperador Augusto, e dali em diante a Judéia foi governada por Procuradores romanos. Um deles, Pôncio Pilatos, governou de 26 a 36 dC.
Embora as autoridades romanas procurassem fazer um governo justo, para muitos judeus era intolerável que o povo de Deus fosse dominado por pagãos. Os membros do partido de Herodes (Mt 22.16; Mc 3.6; 12.13) queriam que um dos descendentes do rei Herodes governasse, em vez do Governador romano. E os nacionalistas (Lc 6.15; At 1.13) – também conhecidos como “zelotes” – queriam levar os judeus a se revoltarem contra Roma. Finalmente, em 66 dC, estourou a revolta, que durou até o ano 70, quando os romanos destruíram Jerusalém e o Templo.
Diante disso, muitos judeus deixaram a Palestina e passaram a viver no mundo gentio, aumentando assim o número de judeus que faziam parte da “Dispersão” (a Diáspora). Em vez do Templo, as Sinagogas se tornaram o centro principal do Judaísmo, e, antes do fim do primeiro século dC, o cânon da Bíblia Hebraica (AT) foi fixado.
Para os cristãos daquele tempo, o poder de Roma foi um beneficio. As excelentes estradas facilitavam as viagens dos missionários cristãos que saíram a levar o evangelho a todos os povos. As autoridades romanas tinham classificado o Judaísmo como uma “religião lícita” e, por extensão, fizeram a mesma coisa com a religião cristã. Não era contra a lei romana ser um cristão.
Mas, no fim do primeiro século, Roma começou a exigir que todos os cidadãos do Império confessassem que o imperador era divino. Isso os seguidores de Jesus não podiam fazer e, por isso, eles foram perseguidos e mortos. Foi nesse tempo que o último livro do NT, o Apocalipse, foi escrito.
Situação Religiosa:
No primeiro século da era cristã, Jerusalém era a cidade de Deus, e o Templo era onde ele se fazia presente entre o seu povo. Ali, os judeus ofereciam os seus sacrifícios. Jerusalém era o palco das grandes festas religiosas, com destaque para a Páscoa, a Festa da Colheita e a Festa das Barracas. Nessas ocasiões, todos os homens judeus deviam ir a Jerusalém e participar dessas festas (Dt 16.16,17).
O Sumo Sacerdote ocupava o mais alto cargo na hierarquia religiosa dos judeus. Ele era o presidente do Conselho Superior, integrado por setenta e um membros, inclusive o presidente. Uma vez ao ano, no Dia do Perdão, ele entrava no Lugar Santíssimo do Templo e ali oferecia sacrifícios para conseguir o perdão dos seus próprios pecados e dos pecados do povo de Israel.
Na época de Jesus, o Sumo Sacerdote era Caifás (de 18-36 dC), genro de Anãs, que tinha sido o Sumo Sacerdote antes dele (Lc 3.2).
Outros membros do Conselho Superior eram os “chefes dos sacerdotes”, membros de famílias sacerdotais importantes.
Os sacerdotes eram descendentes de Arão, bisneto de Levi, filho de Jacó. Eles ofereciam os sacrifícios no Templo de Jerusalém. Os levitas, auxiliares dos sacerdotes, eram descendentes de Levi, mas não de Arão. Além de ajudarem os sacerdotes a oferecer os sacrifícios, eles formavam a guarda do Templo, para manter a ordem e defender o Templo contra qualquer ataque.

Partidos Religiosos e Políticos
Fariseus:
Um dos principais grupos religiosos dos judeus. Eles seguiam rigorosamente a Lei de Moisés, as tradições e os costumes dos antepassados (Mt 9.11,14; 12.1,2; 19.3; Lc 18.11,12; At 15.5). Eles foram contra Jesus (Mt 9.34; 12.14; 16.1-12; Jo 9.17; 11.47,48,57), mas alguns deles o trataram com respeito e cordialidade (Lc 7.36-50; 11.37; Jo 3.1; 7.50,51; 19.39,40). O apostolo Paulo foi criado fariseu (At 23.6; 26.5; Fp 3.5,6) e aluno do renomado mestre fariseu Gamaliel, de Jerusalém (At 22.3).

Mestres da Lei:
Judeus eruditos que eram mestres das Escrituras hebraicas, especialmente dos livros da Lei de Moisés, os primeiros cinco livros da Bíblia. Estes homens esclareciam dúvidas sobre o que as Escrituras Hebraicas querem dizer, citando opiniões dos famosos mestres judeus do passado. Eram chamados de “Rabi” (ou “Rabôni”), que quer dizer “Meu Mestre” (Mt 2.14; 5.20; 7.29; 15.1,2; 22.25; Mc 1.22; Lc 7.30; 10.25; 11.45,46,52; At 5.34).

Nacionalistas:
Partido de judeus que lutavam contra o domínio romano (pagão) na terra de Israel (Lc 6.15 e At 1.13).

Nicolaítas:
Seguidores de uma seita herética que perturbavam as igrejas em Éfeso e de Pérgamo (Ap 2.6,15)

Partido de Herodes:
Judeus que preferiam ser governados por um descendente do rei Herodes, o Grande,em vez de um governador romano, como Pôncio Pilatos (Mt 22.16; Mc 3.6; 12.13).

Saduceus:
Um pequeno mas poderoso grupo religioso dos judeus. Faziam partes desse partido os sacerdotes e as pessoas ricas e de influência de Jerusalém (At 5.17). Eles baseavam seus ensinamentos principalmente nos primeiros cinco livros do Antigo Testamento. Não acreditavam na ressurreição, no juízo final ou na existência de anjos (Mt 22.23-33). Os saduceus não se davam bem com os fariseus (Mt 22.23-32; At 23.6-9), mas às vezes se juntaram com eles contra Jesus (Mt 16.1-4).

Samaritanos:
Pessoas nascidas em Samaria, região que ficava entre a Judéia e a Galiléia. Os judeus e os samaritanos n ao se davam por causa de diferenças de raça, religião e costumes (Mt 10.5; Lc 9.52,53; 17.15-18; Jo 4.7-9,20; 8.48).

Fonte:
Bíblia de Estudo NTLH




 :: Bíblia, uma definição:: Bíblia, Escritores e Datas:: Bíblia, Sua Preservação:: Bíblia, Sua Inspiração:: Bíblia, suas divisões
:: Bíblia, sua origem:: Bíblia, Tradução Portuguesa:: Bíblia, a história:: Bíblia, Livros Apócrifos:: Bíblia, Livros Históricos

Pages

IECE. Tecnologia do Blogger.
Atualizando

Arquivo do blog

Seguidores

Footer Text

Link List

ADVERTISMENT

Follow on FaceBook