We are coming soon!

40%

We'll notify you when the site is live:

Maintenance Mode is a free coming soon/under construction blogger template from NewBloggerThemes.com. Maintenance Mode blogger template has jQuery countdown timer, progress bar, tabbed view section, email subscription box and twitter follow and share buttons. You can go to Edit HTML replace this with your own words. For more free blogger templates, visit NewBloggerThemes.com.
Copyright © SEDE NACIONAL | Powered by Blogger
Design by ThemeFuse | Blogger Theme by NewBloggerThemes.com

Blogs

domingo, 1 de abril de 2012

Jeroboão, o líder que seguiu o seu próprio caminho. Deus concedera a Jeroboão um grande privilégio e responsabilidade. Caberia a ele zelar e honrar a escolha soberana de Deus.


Jeroboão, o líder que seguiu o seu próprio caminho. Deus concedera a Jeroboão um grande privilégio e responsabilidade. Caberia a ele zelar e honrar a escolha soberana de Deus.

Relativizando e negligenciando os princípios estabelecidos na Lei de Moisés, Salomão tomou para si mulheres estrangeiras que lhe perverteram o bom senso, levando-lhe a prática e a promoção da idolatria. O clima de insatisfação com a administração de Salomão havia se agravado entre as tribos do norte pela alta carga de impostos que cobrava.
Foi neste contexto que a palavra de Deus veio a Salomão nos seguintes termos:
“Visto que assim procedestes e não guardaste a minha aliança, nem os meus estatutos que te mandei, tirarei de ti este reino e o darei a teu servo. Contudo, não o farei nos teus dias, por amor de Davi, teu pai; da mão de teu filho o tirarei. Todavia, não tirarei o reino todo; darei uma tribo a teu filho, por amor de Davi, meu servo, e por amor de Jerusalém, que escolhi”. (1 Rs 11.11-13, ARA).
A sentença estava decretada. Deus estabelece e remove líderes, verdade esta negligenciada por muitos na atualidade, fato este evidenciado pela maneira com que lidam com os negócios do Reino.
Mas, quem seria este servo de Salomão a quem Deus daria parte do Reino? Seu nome, Jeroboão, filho de Nebate, efraimita de Zereda, homem corajoso, habilidoso e aplicado em suas responsabilidades e trabalho. Enquanto servia a Salomão na edificação de Milo, suas qualidades fizeram com que ele alcançasse a confiança do rei, conquistando assim o cargo de supervisor do trabalho forçado da casa de José.
Foi durante esse tempo que a vontade de Deus para com Jeroboão lhe foi claramente manifesta:
“Sucedeu, nesse tempo, que, saindo Jeroboão de Jerusalém, o encontrou o profeta Aías, o silonita, no caminho; este se tinha vestido de uma capa nova, e estavam sós os dois no campo. Aías pegou na capa nova que tinha sobre si, rasgou-a em doze pedaços e disse a Jeroboão: Toma dez pedaços, porque assim diz o SENHOR, Deus de Israel: Eis que rasgarei o reino da mão de Salomão, e a ti darei dez tribos. Porém ele terá uma tribo, por amor de Davi, meu servo, e por amor de Jerusalém, a cidade que escolhi de todas as tribos de Israel. Porque Salomão me deixou e se encurvou a Astarote, deusa dos sidônios, a Quemos, deus de Moabe, e a Milcom, deus dos filhos de Amom; e não andou nos meus caminhos para fazer o que é reto perante mim, a saber, os meus estatutos e os meus juízos, como fez Davi, seu pai. Porém não tomarei da sua mão o reino todo; pelo contrário, fá-lo-ei príncipe todos os dias da sua vida, por amor de Davi, meu servo, a quem elegi, porque guardou os meus mandamentos e os meus estatutos. Mas da mão de seu filho tomarei o reino, a saber, as dez tribos, e tas darei a ti. E a seu filho darei uma tribo; para que Davi, meu servo, tenha sempre uma lâmpada diante de mim em Jerusalém, a cidade que escolhi para pôr ali o meu nome.” (1 Rs 11.29-36, ARA)
Todo o texto exalta a soberania de Deus evidenciada na força e modo dos verbos empregados: “rasgarei”, “darei”, “tomarei”, “fá-lo-ei”, “elegi”. Somente Ele é absolutamente capaz de decidir quem governa, comanda, preside e serve ao seu povo em posição de autoridade. Estatutos e regimentos internos de igrejas e convenções, apesar de suas importantes funções em termos organizacionais e normativos, não prevalecem diante da determinação e escolha soberana de Deus. Para Jeroboão ele disse: “Tomar-te-ei, e reinarás sobre tudo o que desejar a tua alma; e serás rei sobre Israel”. (1 Rs 11.37, ARA)
Não há no texto condicionante alguma para a decisão de Deus. Ele disse, ele faria. O Senhor iria intervir na história se apropriando de situações e circunstância para fazer com que a sua vontade se cumprisse. Jeroboão seria rei.
Creio firmemente, e tenho experiência própria, de que o Senhor ainda cumpre na íntegra as suas promessas na vida daqueles a quem escolhe soberanamente e graciosamente para servir ao seu povo. Deus nem sempre trabalha seguindo a lógica humana. O seu candidato nem sempre é o candidato do povo ou de algum ministério. Entendo também, que por razões que estão acima de nossa compreensão limitada e humana, Deus permite que homens não vocacionados ou chamados por Ele ocupem cargos de liderança sobre o seu povo. Mas, se engana quem pensa que Deus ficará alheio a todas as armações, esquemas, articulações sujas e jeitinhos que norteiam atualmente boa parte dos processos eletivos e sucessórios em igrejas e convenções de ministros evangélicos no Brasil. No tempo certo, Deus intervirá com juízo e disciplina sobre quem o desonra, que pisa sobre a sua Palavra promovendo os mais abomináveis atos e escândalos. Sim, creio firmemente que Deus cumprirá na íntegra o que prometeu a seus servos! Deus cumprirá em nós a sua vontade soberana.
Deus concedera a Jeroboão um grande privilégio e responsabilidade. Caberia a ele zelar e honrar a escolha soberana de Deus. O Senhor advertiu o futuro rei, afirmando que a sua prosperidade no trono estaria condicionada a sua obediência plena:
“Se ouvires tudo o que eu te ordenar, e andares nos meus caminhos, e fizeres o que é reto perante mim, guardando os meus estatutos e os meus mandamentos, como fez Davi, meu servo, eu serei contigo, e te edificarei uma casa estável, como edifiquei a Davi, e te darei Israel”. (1 Rs 11.38, ARA)
Observe que Jeroboão precisaria se submeter ao que já estava estabelecido em termos de estatutos e mandamentos (Palavra escrita), e ao que Deus ordenaria e orientaria circunstancialmente (Palavra oralizada), durante o exercício de sua liderança.
Ao saber dos fatos acima, Salomão procurou matar a Jeroboão, que estrategicamente fugiu para o Egito, para ali aguardar o trabalhar de Deus. Bom é aguardar o trabalhar e o tempo de Deus. Tenhamos a paciência e a confiança que o Senhor está neste momento trabalhando para nos colocar no lugar que disse que nos colocaria, aliás, lugares estes que geralmente não pedimos e não buscamos, mas que aceitamos por obediência e amor ao Senhor. Lugares e cargos, que apesar de outorgar algumas honras, são acompanhados por muito labor e sofrimento.
Salomão morreu, e Roboão, seu filho, reinou em seu lugar. Por esse tempo, Jeroboão retornou do Egito e se uniu ao povo clamando ao novo rei por uma administração mais justa e humana. A insensatez e a insensibilidade de Roboão diante do pedido (1 Rs 12.14) agravou o descontentamento do povo. A explicação do episódio é narrada da seguinte maneira:
“O rei, pois, não deu ouvidos ao povo; porque este acontecimento vinha do Senhor, para confirmar a palavra que o Senhor tinha dito por intermédio de Aias, o silonita, a Jeroboão, filho de Nebate”. (1 Rs 12.15, ARA)
Deus estava trabalhando em meio às circunstâncias.
Indignado pela dureza das palavras de Roboão, o povo das tribos do Norte romperam com o rei, provocando uma rebelião generalizada, para em seguida, conforme a palavra do Senhor, fazerem de Jeroboão rei sobre eles. Tal atitude só não causou um grande derramamento de sangue por causa da intervenção divina (1 Rs 12.24).
Jeroboão, filho de Nebate, efraimita de Zereda, e cuja mãe era mulher viúva, ocupava agora o lugar que o Senhor lhe tinha reservado. Para se manter rei, e contar com a contínua bênção de Deus, só precisava obedecer aos mandamentos e estatutos do Senhor, e seguir as suas orientações.
Um fato, porém, começou a preocupar e a intrigar Jeroboão. Uma vez que a Casa do Senhor, lugar de adoração, se encontrava em Jerusalém, e que esta estava sob o governo de Roboão, pensou o seguinte:
“Se este povo subir para fazer sacrifícios na Casa do Senhor, em Jerusalém, o coração dele se tornará a seu senhor, a Roboão, rei de Judá; e me matarão e tornarão a ele, ao rei de Judá.” (1 Rs 12.27)
Observe que o pensamento racional de Jeroboão colocava em dúvida a palavra e a fidelidade daquele que lhe escolhera, que lhe estabelecera na condição de rei, e que lhe fizera promessas de estabilidade, o Senhor. Jeroboão passou a entender que a sua permanência no governo dependia primeiramente (e talvez exclusivamente) do estado do coração do povo, e não da soberana vontade de Deus. Dessa forma, precisaria dar um “jeito” de impedir tal coisa. Em sua loucura, em vez de cair de joelhos diante do Senhor, confessando a sua incredulidade e pedindo-lhe uma direção, buscou conselhos com quem não tinha condições de sabiamente lhe orientar.
Temos aqui mais um claro retrato de situações que são vivenciadas nos dias atuais, onde líderes, diante do medo de serem removidos dos lugares que Deus os colocou (partindo deste pressuposto), agem de acordo com as suas racionalizações, e passam a seguir as orientações de conselheiros em pior situação espiritual que a deles. Em vez de confiarem em Deus, e de buscar a direção do altíssimo, buscam um caminho alternativo. Neste caminho alternativo, seguem a lógica maquiavélica de que os fins justificam os meios quando a posição do “príncipe” é aparentemente ameaçada.
No caso de Jeroboão, ele ofereceu ao povo um culto alternativo, que implicava na prática de idolatria (1 Rs 12.28-30), construiu nos altos santuários alternativos (1 Rs 12.31a) e constituiu sacerdotes alternativos, que não eram filhos de Levi (1 Rs 12.31b). Para finalizar, a seu bel-prazer, marcou dia e mês, e fez uma grande festa para celebrar a sua insensatez.
Para não perderem o reinado, algumas lideranças na atualidade oferecem ao povo cultos e lugares sagrados alternativos, onde a adoração a Deus é banida, e o foco se volta para os “objetos sagrados” ou para as “necessidades humanas”. Para administrar e ministrar nos lugares sagrados e em seus cultos alternativos, os tais líderes promovem uma seleção de candidatos, que devem enviar o seu currículo, e assim, caso aprovados, são aproveitados como “sacerdotes alternativos”. Os “sacerdotes alternativos” se multiplicam a cada ano, principalmente em período de eleição para presidente de igreja e convenção, na medida em que são “consagrados” e “ordenados” para votar em quem os consagrou, ou naquele que por ele é apoiado. Não importa a chamada (ou vocação espiritual), mas o voto dos “sacerdotes alternativos”, que colocará ou manterá o “rei” no poder.
Mesmo sendo punido e advertido pelo Senhor, Jeroboão resolveu seguir o seu caminho:
“Depois destas coisas, Jeroboão ainda não deixou o seu mau caminho; antes, de entre o povo tornou a constituir sacerdotes para lugares altos; a quem queria, consagrava para sacerdote dos lugares altos”. (1 Rs 13.33, ARA)
Infelizmente, há líderes que por mais que sejam alertados, não se converterão dos seus pecados. Para estes, o juízo divino é inevitável (1 Rs 13.34; 14.7-16).
Jeroboão foi agente de seu próprio fracasso. Ele teve a oportunidade, mas, não soube aproveitá-la. Jogou fora e destruiu com as próprias mãos o que poderia ter sido um belo governo. Maculou a sua biografia, tornando-se exemplo de como não se deve proceder na condição de líder estabelecido por Deus.
Senhor, faze-nos enxergar a nossa insensatez, e livra-nos do caminho de Jeroboão.

Pr. Altair GermanoPr. Altair GermanoTeólogo, pedagogo, escritor, Relator do Conselho de Doutrina da União de Ministros das Assembleias de Deus no Nordeste (UMADENE), Coordenador Pedagógico e Professor da Faculdade Teológica da Assembleia de Deus em Abreu e Lima-PE (http://www.altairgermano.net/)

40 Anos no Deserto


40 ANOS NO DESERTO

As peregrinações que os filhos de Israel realizaram, marchando desde o Egito até à terra de Canaã, foram uma escola importante para sua instrução.
Foi em Ramessés que principiou a marcha dos israelitas. O caminho direto deste lugar para Canaã teria sido pela terra dos filisteus, ao norte dos lagos Amargos, e ao longo da orla setentrional do deserto de Sur. Todavia, essa direção foi-lhes proibida (Ex 13.17,18); e por isso, depois de por certo tempo tomarem o rumo oriental, prosseguiram para o sul, exultando certamente com isso o Faraó, porque julgava assim em seu poder.
Acamparam a primeira noite em Sucote, que não devia ter sido longe de Ramessés. Pela segunda tarde chegaram à orla do deserto, em Etã. Provavelmente agora deviam ter seguido para o Oriente, mas foi-lhes ordenado que "retrocedam e que acampem defronte de Pi-Hairote, entre Migdol e o mar, diante de Baat-Zefom" (Ex 14.2); era um estreito desfiladeiro, perto da costa ocidental do Golfo, entre os montes que guarnecem o mar e uma pequena baia ao sul. Ficavam deste modo "desorientados na terra".
Esse movimento teve o efeito de atrair o Faraó, para junto deles; e o desígnio de alterar desta forma a linha da sua marcha foi revelada a Moisés (Ex 14.17). Os egípcios aproximaram-se dos israelitas quando estes estavam acampados diante do braço ocidental do mar Vermelho. Como, quer na extensão, quer na profundidade do golfo de Suez, se operou uma notável mudança no decorrer destes últimos trezentos anos, em virtude duma grande acumulação de areia, é por esta razão impossível determinar o lugar onde os israelitas atravessaram. Eles passaram pelo mar em seco para o lado oriental, perto do sítio agora chamado Ayun Musa (poços de Moisés), principiando aqui o deserto de Sur (Ex 15.22), ou o deserto de Etã (Nm 33.8). Estas duas expressões de aplicam à parte superior do deserto; este deserto estende-se desde o Egito até à praia oriental do mar Vermelho, e alarga-se para o Norte até à Palestina.

O caminho que os israelitas tomaram é uma larga vereda pedregosa, entre as montanhas e a costa, na qual correm no inverno vários ribeiros, que nascem nos montes. Nesta ocasião tudo devia estar seco. O lugar onde primeiramente estacionaram foi Mara (amargo), onde foi operado o milagre de se tornar doce a água amarga (Ex 15.23-25). O sítio onde isto aconteceu é, provavelmente, Ain Hawara, perto do riacho, chamado Wady Amarah, que tem a mesma significação de Mara.
A seguinte estação foi Elim, "onde havia doze fontes de água e setenta palmeiras" (Ex 15.27); este sítio fixado por Niebhr e Burckhardt no vale onde corre Ghurundel, que é a maior de todas as correntes, no lado ocidental da península. Este vale contém agora tamareiras, tamargueiras, e acácias de diferentes espécies. Obtém-se aqui água em abundância, cavando poços; há, também, uma copiosa nascente, com um pequeno regato.
Chegaram depois os israelitas ao deserto de Sim, "entre Elim e Sinai" (Ex 16.1), no sopé da escarpada cumeeira de et-Tih, um nome que significa "divagação"; é "um deserto medonho, quase inteiramente destituído de vegetação". Foi logo depois de terem entrado neste deserto que os israelitas obtiveram miraculosa provisão de codornizes e de maná. Os estudiosos supõe que eles tomaram em seguida a direção do sueste, marchando para a cordilheira do Sinai. Neste caso, a sua passagem teria sido pelo extenso vale, a que os árabes chamamWady Feiran. Passaram depois por Dofca e Alus. O vale Feiran é o sítio mais fértil de toda a região; e é aqui que devemos procurar Refidim, onde pela primeira vez foram atacados (Ex 17.8-13). Jetro, sogro de Moisés, também o visitou em Refidim; e pelo seu conselho foram nomeados juízes para ajudar o chefe israelita na ação judicial (Ex 18). E aqui, entre elevados picos, estava a rocha que, por mandado de Deus, foi ferida por Moisés, saindo dela depois abundância de água.
Em seguida fizeram seu acampamento no ermo do Sinai, onde o Todo-Poderoso revelou à multidão a Sua vontade por meio de Moisés; foi dado o Decálogo (dez mandamentos) ao homem, e foi estabelecido o Pacto (Ex 20.1-17; 24.7,8). Neste deserto também se deu o caso do culto prestado ao bezerro de ouro, e a enumeração do povo, e a construção do Tabernáculo; além disso, Arão e seus filhos foram consagrados, celebrou-se a segunda Páscoa, e morreram Nadabe e Abiú por terem oferecido fogo estranho ao Senhor.
O monte, onde a Lei foi dada, chama-se Horebe no Deuteronômio, e Sinai nos outros livros do Pentateuco (5 livros: Gn, Ex, Lv, Nm e Dt). Provavelmente o primeiro nome designa todo o território, e o outro simplesmente a montanha, onde foi revelada a Lei.

Permaneceram os israelitas no deserto do Sinai um ano aproximadamente, aparecendo de novo o sinal para a partida. Desde então as suas marchas e acampamentos foram sempre dirigidos pelo Senhor. Uma nuvem, que manifestava a Sua presença, cobria o tabernáculo de dia, e à tarde estava sobre o tabernáculo uma aparência de fogo até à manhã" (Nm 9.15). O levantar da nuvem era sinal de avançar, caminhando eles após ela; e, quando parava a nuvem sobre o tabernáculo, queria isso dizer que deviam acampar de novo. As suposições, são que eles passaram para o norte, ao longo do Wady esh-Sheikh, entrando numa grande planície chamada el-Hadharah, na qual estava Taberá, nome que significa "incêndio", e que lhe foi dado em virtude de ser ali destruído pelo fogo, que caiu do céu, num certo número de israelitas insurgentes (Nm 11.1-3).
A estação seguinte foi Quibrote-Taavá, ou os "sepulcros da concupiscência" (Nm 11.34; 33.16). De Quibrote marcharam para Hazerote onde ocorreu a sedição de Miriã e Arão (Nm 12). As estações nesta parte do deserto foram Ritmá, Rimom-Perez, Libna e Cades-Barneia, sendo alcançado provavelmente este último lugar pelo mês de junho mais ou menos.

Quando se aproximava da Terra Prometida, foram mandados alguns espias (espiões) para a examinarem; mas, quando voltaram, as suas informações foram de tal modo aterrorizadores que o povo se revoltou; e por esta razão os hebreus tiveram de errar no deserto pelo espaço de quarenta anos. Saindo os israelitas de Cades-Barneia, depois da sua segunda visita, em que houve a provocação ao Senhor nas águas de Meribá, vieram eles até ao monte de Hor, perto de Petra, onde morreu Arão.

Esse monte, verdadeiro trono de desolação, consta de quebradas, de ruínas e de escuras profundidades. Os árabes chamam-lhe Jebel Neby Hayran, que quer dizer: o "monte do profeta Arão"; e ainda hoje, quando uma caravana oriental avista seu cume, sacrifica um cordeiro em memória daquele grande sacerdote. Passando pelo Wadi Arabah (provavelmente o "deserto de Zin") para Eziom-Geber (da segunda vez) e Elate, o povo chegou ao golfo oriental do mar Vermelho, e voltou para o norte pelo deserto oriental da Arábia. Neste lugar existe um grande desfiladeiro, vindo do nordeste através das montanhas, constituindo a principal passagem no Wadi Arabá para o deserto. A ascensão dos israelitas foi, sem dúvida por esta estreita passagem, quando de desviaram do mar Vermelho, e voltaram aos territórios de Edom. Nesta ocasião o povo estava muito desanimado por causa do caminho, e murmurou conta Deus e contra Moisés. As suas murmurações foram castigadas, aparecendo entre eles umas serpentes ardentes, cujas mordeduras produziam a morte; mas, por mandado do Senhor, foi levantada uma serpente de bronze, sendo curados os que para ela olhavam com fé. Prosseguiram depois a sua viagem pelas faldas orientais das montanhas de Seir.

Os edomitas que primeiramente lhes haviam recusado a passagem pela sua terra, agora consentiam, fornecendo-lhes também alimentos para o seu caminho (Dt 2.3-6). Nada se sabe das suas passagens até que chegaram a Zerede, um pequeno ribeiro que corre pelas montanhas até à extremidade ocidental do mar Morto. E partindo daquele Sítio "acamparam-se na outra margem de Arnom, que... é o termo de Moabe, entre Moabre e os Amorreus" (Nm 21.13). E dali se dirigiram para Beer, ou Beer-Elim, o poço dos nobres do povo, onde vendo que estavam quase chegados ao fim do deserto, e na perspectiva duma rápida entrada na Terra Prometida, entoaram o "cântico do poço" (Nm 21.17,18).

Os israelitas, após este acontecimento, desbarataram o seu terrível inimigo Seom, rei dos amorreus, que habitava em Hesbom, e cujos territórios se estendiam ao longo das praias do mar Morto, e pelo vale oriental do Jordão até ao rio Jaboque. Saindo vitoriosos na guerra contra Ogue, que ganhara os territórios ao oriente do mar da Galiléia, os israelitas apoderaram-se da parte oriental do vale do Jordão. Estas terras conquistadas, sendo boas para pastagens, foram cedidas às tribos de rúben e Gade, e à meia tribo de Manassés, que tinha muito gado; mas foi com a condição de auxiliarem as outras tribos na sua conquista de Canaã, ao ocidente do Jordão (Nm 32; Dt 3.8-20; Js 1.12-18). E por este motivo a seguinte estação foi chamada Dibom-gade, para distinguir de outra Dibom pertencente aos rubenitas (Js 13.17). As ruínas desta povoação, com o nome de Dibom, vêem-se cerca de seis quilômetros ao norte do rio Arnom. Deste lugar caminharam para Almom-Diblatain ou Diblataim, de onde seguiram para as serras de Abarim, em frente do monte Nebo. Finalmente acamparam perto do Jordão, desde Bete-Jesimote até Bete-Sitim, em frente de Jericó (Nm 33.49).

E assim terminou uma jornada de quarenta anos, atravessando principalmente lugares desertos, viagem que podia ter-s efetuado nalgumas semanas.
Dicionário Bíblico Universal

Ceia do Senhor




Ceia do Senhor

CEIA DO SENHOR, A AS PALAVRAS E AÇÕES DE JESUS NA CEIA DO SENHOR

Para entender o significado completo da Ceia do Senhor, temos que examinar cuidadosamente o que Jesus falou e fez na ceia última ceia com seus discípulos.

"ESTE É O MEU CORPO"

Todas as fontes bíblicas dizem a mesma coisa sobre o que Jesus fez quando ele começou a ceia (veja Mateus 26:26; Marcos 14:22; Lucas 22:19; 1 Coríntios 11:23-24).

Ele fez três coisas:

1. Ele pegou o pão
2. Ele agradeceu a Deus
3. Ele partiu o pão

Curiosamente, como vemos em Marcos 6;41 e Marcos 8:6, ele fez as mesmas três coisas quando ele alimentou os cinco mil e os outros quatro mil.
De acordo com os quatro relatos da última ceia, o que ele disse quando pegou o pão foi "este é o meu corpo". Há diferentes opiniões sobre o significado preciso dessas palavras. Mas, o que é certo é que Jesus estava indicando que ele daria o seu corpo em sacrifício para que nós tivéssemos vida.
Isso se encontra mais claro em 1 Coríntios 11:24, aonde esta escrito "Esse é o meu corpo que entregue por vós" (ou em alguns manuscritos mais antigos "Esse é o meu corpo que é partido por vós").

"FAZEI ISSO EM MEMÓRIA DE MIM"

De cara, essa instrução pareceria o jeito que Jesus encontrou de dizer aos seus seguidores que repetissem essa ação como um sacramento, ou uma cerimônia religiosa, através dos tempos. Mas, como essa ordem só é encontrada em Lucas 22:19 e 1 Coríntios 11:24, algumas pessoas argumentam que o Senhor não tinha a intenção que aquela atitude fosse repetida. Será que este argumento está correto? Provavelmente não.
Nós temos que lembrar que todos os evangelhos foram escritos quando o partir do pão já era uma prática comum na vida da igreja. Mateus e Marcos, no entanto, podem ter achado desnecessário expressar a intenção de Jesus com essas palavras. Mas mesmo entre os cristãos que concordam que Jesus queria que seus seguidores observassem a ceia do Senhor como algo contínuo, há diferentes opiniões quanto a interpretação dessas palavras.
Na igreja católica romana, por exemplo, "faça isso" foi interpretado como "ofereça isso", e a palavra "em memória" foi entendida como se indicando uma representação do sacrifício de Cristo perante o Pai. Portanto na teologia católica, a comunhão é uma espécie de repetição da morte de Cristo. É considerado um sacrifício. A visão católica tem uma longa tradição do seu lado. No século dois, escritores cristãos se referiam à eucaristia como um "sacrifício". No entanto, protestantes tem considerado geralmente uma outra visão.
Para os protestantes, a comunhão não é para repetir o sacrifício de Cristo, mas para relembrar com gratidão que Cristo nos amou a ponto de morrer por nós. Talvez as posições dos católicos e dos protestantes não estão tão distantes uma da outra como parece em primeira instância. Muitas afirmações dos católicos romanos têm enfatizado o quanto o sacrifício de Cristo na cruz é suficiente e completo.
E muitos estudiosos protestantes, apesar de não quererem introduzir um entendimento sacrifical a ceia, enfatizam que "em memória" é mais do que simplesmente se lembrar do que aconteceu no passado. No pensamento bíblico, "em memória" normalmente envolve fazer real no presente o que foi feito no passado (veja Salmos 98:3; Eclesiastes 12:1).

"ESTE É O CÁLICE DA NOVA ALIANÇA"

Jesus pegou uma taça de vinho, deu graças e deu a seus discípulos para que todos eles bebessem. Esse foi o mesmo jeito que ele fez quando distribuiu o pão. Mas nas palavras Jesus falou do vinho, ele introduziu um novo conceito na discussão sobre a aliança. Mateus e Marcos recordam as palavras de Jesus como "isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança" (Mateus 26:28; Marcos 14:24). Lucas 22:20 fala "Este é o cálice da Nova Aliança no meu sangue derramado por vós" e 1 Coríntios 11:25 é semelhante a isso.
Todas essas referências à aliança nos levam de volta ao ritual do Velho Testamento de fazer uma aliança (um acordo ou tratado) com sacrifício, como na aliança entre Deus e Israel depois do Êxodo (Êxodo 24:1-8). Eles também sugerem que a esperança de uma nova aliança, descrita em Jeremias 31:31-34, foi realizada em Cristo.

"É DERRAMADO PARA PERDOAR OS PECADOS DE MUITOS"

O significado da morte de Cristo como um sacrifício está ligado com um entendimento da páscoa e da aliança. No entanto, é importante que nós reconheçamos que a ceia do Senhor também está ligada com o que Isaías 53 diz sobre o Servo sofrido do Senhor se colocou "por expiação do pecado" (Isaías 53:10).
Lucas 22:37 inclui entre as palavras de Jesus: "Porquanto vos digo que importa que se cumpra em mim isto que está escrito: E com os malfeitores foi contado. Pois o que me diz respeito tem seu cumprimento." O verso que Jesus cita - Isaías 53:12 - também diz que "derramou a sua alma até a morte," e que ele ; "levou sobre si o pecado de muitos". Mateus 26:28 diz que o sangue de Jesus foi "derramado por muitos para remissão dos pecados". A taça da comunhão, então, deve nos lembrar do sangue de Jesus derramado como uma oferta para cuidar de nossos pecados.

Fonte: iLúmina

As Ordenanças da Igreja do Senhor Jesus Santa Ceia



As Ordenanças da Igreja do Senhor Jesus
Santa Ceia

INTRODUÇÃO


Mateus 28:18-20, 26:26-29, I Coríntios 11:1-2. Jesus entregou as ordenanças a sua igreja para administrar e guardar. A igreja do Senhor Jesus Cristo só tem duas: o Batismo e a Ceia Memorial. Elas são ordenanças da igreja verdadeira de Cristo. A quem Cristo entregou a Grande Comissão é a quem Ele entregou as duas ordenanças.


Cristo Jesus entregou a Grande Comissão a quem? A promessa (Estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos, Mateus 28:20) que a ela junta-se mostra que Jesus não estava falando com os Apóstolos como indivíduos, porque prometeu sua presença até ao fim dos séculos. Certamente Ele não pensou que os Apóstolos viveriam até ao fim dos séculos. Então, tem que ser que Cristo deu esta comissão a eles numa capacidade oficial ou corporal. Tem que ser que Ele deu a grande comissão aos Apóstolos como constituindo a sua primeira igreja. Uma igreja verdadeira é um corpo de Cristo, a cabeça sempre faz a sua obra através do seu corpo. Uma igreja é chamada também um templo do Espírito Santo, o Espírito dirige a obra de Deus por meio dela, (I Coríntios 3:16). Desde que uma igreja de Cristo é chamada a coluna e firmeza da verdade, a comissão foi confiada a ela para guardar. Além disto, I Coríntios 12:13 diz que o batismo em água (tem que ser na água porque não existe outro batismo para hoje em dia, Efésios 4;4-6, nem igreja universal invisível) é a porta da igreja, segue-se então que as ordenanças foram entregues a igreja. Portanto, a igreja do Senhor Jesus Cristo é o guardador e protetor das ordenanças e só ela tem o direito dado por Cristo para administrá-las.


As ordenanças da igreja de Jesus Cristo são retratos da obra salvadora de Cristo feita na cruz. A igreja dele tem que guardá-las puramente ou desobedecer o seu cabeça, perverter os retratos da obra da salvação, é perder o direito para ser reconhecido como uma igreja verdadeira de Cristo, (Apoc. 2:5).


O BATISMO DO NOVO TESTAMENTO


Quais são os aspectos verdadeiros do Batismo do Novo Testamento? São quatro, vamos observá-los.


1. Imersão.


O significado da palavra "batismo" é, sem dúvida nenhuma, imersão (todos os léxicos gregos concordam). A Palavra de Deus mesma mostra o que é o batismo verdadeiro. Jesus foi batizado pela imersão, (Mateus 3:13-17). Quando Ele foi batizado, a Bíblia diz que "Ele saiu logo da água". Tem que estar por dentro da água para sair da água. João O Batista batizou onde teve "muitas águas", (João 3:23). Porque? Não precisa muitas águas para a aspersão, mas, sim para a imersão. Filipe levou o eunuco à água para batizá-lo, (Atos 8:38-39). A Bíblia diz que "desceram ambos à água". Quando o batismo é pela aspersão a pessoa não tem que descer à água nem sair. O símbolo do batismo bíblico requer imersão para mostrar um sepultamento e ressurreição. O batismo do Novo Testamento é pela imersão!


2. Símbolo.


O Batismo é para simbolizar o Evangelho: a morte, o sepultamento, e a ressurreição de Jesus Cristo. Sabemos que batismo não é para a salvação nem regeneração da alma, porque Jesus se batizou, mas não para se salvar. Porém, Cristo mostrou no seu batismo a obra da salvação que ia fazer; sua morte, seu sepultamento, e sua ressurreição, (cumprir toda a justiça para seu povo, Mateus 3:15).


A Bíblia diz que o pecador é salvo pela fé em Cristo e na obra que Ele fez no calvário para salvar o pecador, (Atos 16:31, II Coríntios 5:21, Gálatas 2:16); não pelas boas obras da lei. O batismo é uma figura (I Pedro 3:20-21) para mostrar a salvação do convertido, sua morte para o pecado, e sua ressurreição para a justiça, (Romanos 6:1-6, Gálatas 3:27, Colossenses 2:12). O batismo do Novo Testamento é a confissão da nossa fé.


Estamos batizados no nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo. Isto mostra que nossa salvação é a obra do Deus Triuno. Deus o Pai elegeu seu povo para salvar antes da fundação do mundo, Deus o Filho remiu este povo elegido do Pai na cruz, e Deus o Espírito Santo chama este povo elegido para a salvação. Tudo isto estamos figurando em nosso batismo.


Por isso, não podemos aceitar o batismo de qualquer igreja que batiza criancinhas e/ou que prega que batismo salva. Se aceitarmos o batismo delas estaríamos aprovando a doutrina falsa, porque o batismo é a expressão da doutrina da igreja batizadora.


3. Candidato.


Só a pessoa salva já deve se batizar. A pessoa que tem pela fé a certeza da salvação pelo sangue de Cristo derramado na cruz é qualificada para se batizar. Não há no Novo Testamento nenhuma ocasião que alguém foi batizado sem fé em Cristo como seu salvador. No dia de Pentecostes a primeira igreja somente batizou pessoas salvas, (Atos 2:41). Quando Jesus se batizou por João O Batista já era filho de Deus. O símbolo da ordenança exige fé por parte do batizando. O batismo significa a morte para o pecado e a ressurreição para andar em novidade da vida. Portanto, devemos batizar somente os salvos.


O batismo da criancinha, por esta razão, é proibido. Não há nem cheiro do batismo de criancinhas na Bíblia.


4. Autoridade.


O Senhor Jesus Cristo andou mais ou menos 100 quilômetros para ser batizado por João O Batista, (Mateus 3:13). Seria muito mais fácil pedir um dos irmãos da Galiléia para batizá-lo. Mas, não foi isto que Jesus fez! Porque? Porque João era o único homem autorizado por Deus para dar o único batismo autorizado por Deus. Todos os Apóstolos eram batizados por João O Batista. Jesus formou e fundou sua primeira igreja dos batizados por João O Batista. Este batismo é o único batismo reconhecido por Deus. O Senhor Jesus Cristo entregou este batismo de João O Batista a sua igreja para administrar e guardar. É só ela que tem o batismo autorizado e reconhecido por Deus. A Igreja Católica tem um batismo pervertido. Ninguém tem o direito para mudar o batismo do Novo Testamento de jeito nenhum. "O batismo de João donde era? Do céu, ou dos homens?" Meu amigo, tem que decidir! Temos o direito para fazer e ser somente o que nosso Deus manda e quer. Vamos seguir Ele em tudo pela graça. "A esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém."


A CEIA MEMORIAL DO SENHOR JESUS CRISTO


Mateus 26:26-30, Marcos 14:22-26, Lucas 22:19-20, I Coríntios 11:23-31. A Ceia Memorial do Senhor Jesus Cristo é uma das duas ordenanças da igreja. A Ceia de Cristo foi instituída na véspera da sua traição e crucificação. Cristo mandou sua igreja observá-la "até que venha."

1.O Símbolo da Ceia.

Jesus Cristo disse na noite que instituiu a Ceia Memorial, "Fazei isto em memória de mim." A Ceia do Senhor é para o salvo lembrar o que Jesus fez por ele na cruz. Estamos mostrando como é que fica a nossa salvação em Cristo; que Cristo, o perfeito Filho de Deus e do Homem, derramou seu sangue para nos salvar. A Ceia é comemorativa, memorial, simbólica, e pregadora da nossa salvação em Cristo Jesus. Cada vez que uma igreja celebra a Ceia, ela está anunciando a morte de Cristo novamente. Vamos estudar os símbolos da Ceia do Senhor Jesus Cristo.

A. "Jesus tomou o pão, e abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: tomai, comei, isto é o meu corpo, Mateus 26:26." O pão é o retrato do corpo perfeito de Jesus. O pão da Ceia não é o corpo verdadeiro (literal) de Cristo, nem Cristo está presente no pão invisivelmente. Mas, o pão é só o símbolo do Cristo perfeito.


O pão asmo representa a encarnação do Senhor Jesus. "Cristo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade," João 1:14. Cristo deixou a glória do céu, nasceu de uma virgem, tomou o corpo humano, e viveu entre os pecadores voluntariamente.


O pão da Ceia é o pão asmo que significa pão sem fermento, (fermento na Bíblia significa pecado e heresia). Jesus Cristo, o Filho do Homem, viveu uma vida santa e perfeita. Jesus obedeceu a lei e os mandamentos de Deus perfeitamente. Jesus andou no mundo pecaminoso sem pecar nenhuma vez, era puro em conduta e doutrina. Cristo Jesus ganhou a justiça através da sua vida santa que o pecador não tem, nem pode obter, mas precisa. O Senhor Jesus Cristo é a justiça do crente pela fé. (Gálatas 2:16, Filipenses 3:9, I Pedro 3:18). Jesus partiu o pão da Ceia significando que Ele ia se sacrificar na cruz por seu povo; Ele é nosso substituto de justiça.


B. "E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho, dizendo: bebei dele todos, porque isto é o meu sangue," Mateus 26:27-28. O fruto da vide é o retrato do sangue de Cristo derramado na cruz. O fruto da vide da Ceia não é o sangue verdadeiro (literal) de Cristo, nem Cristo está presente no fruto da vide invisivelmente. Mas, o fruto da vide é só o símbolo do sangue de Cristo derramado pelo pecador.

O fruto da vide representa que Cristo derramou seu sangue para tirar os pecados do seu povo. Cristo sofreu a pena da lei de Deus (que é morte e o inferno) pelo pecador. Cristo tomou em se mesmo os pecados do seu povo e pagou o preço deles todo. Cristo ganhou o perdão do pecador na cruz derramando seu sangue. (Romanos 5:9, Apocalipse 1:5).

A Bíblia diz em toda parte que é só o sangue de Cristo que pode lavar, purificar, e dar perdão ao pecador das suas iniqüidades. (I Pedro 1:18-19).

C. Jesus chamou o sangue dele, (o fruto da vide que representa seu sangue): "O Sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para a remissão dos pecados," Mateus 26:28. A palavra "testamento" significa pacto e contrato. Jesus Cristo fez o contrato com seu Pai que garante a salvação dos eleitos ("diz por muitos") pelo seu precioso sangue. O sangue de Cristo derramado na cruz é a garantia e segurança eterna da salvação dos eleitos do Pai. Nunca mais o salvo pode entrar na condenação, porque é salvo eternamente pelo precioso sangue de Cristo da ira de Deus.

A Ceia Memorial mostra em forma de símbolo que a salvação do salvo é completa. Jesus Cristo tomou em se mesmo nossos pecados e nos dá a justiça ganha pela sua vida perfeita. (II Coríntios 5:21).

Como é que o pecador perdido possa ter esta justiça e perdão de pecado? É somente pela fé em Cristo como seu Salvador. Jesus disse, quando instituiu a Ceia, "Tomai, comei o pão e bebei o fruto da vide." Sabemos então, que o pecador pode ser salvo pela fé em Cristo que fez a obra salvadora da cruz. (Atos 16: 31, Apocalipse 22:17).


D. Jesus Cristo disse que a Ceia Comemorativa deve ser observada "até que venha." A Ceia é uma lembrança que o Salvador terminou sua obra de salvação e "assentou-se à direita de Deus," Marcos 16:19. A Ceia é a lembrança da ausência física do Salvador entre seu povo. Um dia Ele virá e estará conosco novamente e o retrato da Ceia dará lugar ao literal.


2. Comer e Beber Indignamente.


O abuso da Ceia do Senhor é coisa séria. O abuso da Ceia nos deixa sujeitos a correção divina (I Coríntios 11:29-30). A ordenança do batismo não tem esta pena ajuntada. A Ceia é uma ordenança santificadora, porque temos que andar de uma maneira digna para participar dela. Esta ordenança é ser repetida continuamente, por isso o participante dela tem que viver continuamente fiel a Cristo. Devemos aproximar-nos a Ceia com muito cuidado e respeito. A Ceia do Senhor Jesus é para quem então? Encontramos a resposta desta pergunta em Atos 2:40-42.


A. Uma pessoa salva. A Ceia não é para o descrente.


B. A pessoa batizada corretamente. É por isto que os batistas aceitam a doutrina da ceia restrita.


C. "Naquele dia agregaram-se quase três mil almas." As pessoas que foram salvas no dia de Pentecostes foram acrescentadas à igreja em Jerusalém, que significa tornaram-se membros da igreja em Jerusalém. Estas pessoas salvas não tomaram a Ceia até se tornaram membros da igreja em Jerusalém. É mais uma prova que a Ceia deve ser restrita.

D. A pessoa sã na fé. (as Escrituras dizem que eles perseveram na doutrina dos Apóstolos). Mas uma vez, é por isso que a Ceia tem que ser restrita. Porque, as igrejas falsas não tem a doutrina dos Apóstolos.

E. A pessoa em comunhão com os outros irmãos. (aqueles que perseveram na comunhão). O irmão culpado de heresia (Romanos 16:17, I Timóteo 6:3-5, Tito 3:10-11)) e/ou ofensas morais (I Coríntios 5:1-7, II Tessalonicenses 3: 6, 14) não está em comunhão com os irmãos da igreja e deve ser disciplinado ou (excluído) da igreja. Se deixar qualquer irmão tomar a Ceia (Ceia Aberta) na igreja onde não é membro, tudo isto pode acontecer, porque a igreja não tem direito para disciplinar (excluir) tal irmão. Se fosse Ceia Aberta, um irmão disciplinado poderia tomar a Ceia na igreja que disciplinou-o. Mas, Paulo disse não deve comer com tal irmão, (I Coríntios 5:11). Por esta razão também, a Ceia tem que ser restrita. Quando uma igreja tem divisões, dissensões, e contendas, indica que ela não tem a comunhão falada aqui, por isso não é para tomar a Ceia do Senhor assim, (I Coríntios 11:19-20). Só depois de tudo isto em Atos 2: 40-42, foi que estas pessoas partiram o pão (A Ceia) com os outros da igreja em Jerusalém.

F.Quando o Senhor Jesus Cristo instituiu a Ceia. Somente os onze apóstolos estavam presentes com ele, (Judas Iscariotes já tinha se retirado, João 13:21-31). Jesus não convidou sua mãe, nem os outros seguidores dele em Jerusalém, nem o dono da casa onde instituiu sua Ceia para participar com eles. Porque? Porque a Ceia dele não foi para ninguém mais, nem menos, do que sua igreja (local e visível) e seus membros. Portanto, A Ceia tem que ser restrita e não aberta.

G. A Ceia do Senhor é para os membros de uma igreja particular. Uma igreja é chamada em I Coríntios 10:16-17, um só pão. Estes versículos revelam o fato que uma igreja (corpo particular, local, visível) é uma comunidade unida que se manifesta pelos membros participando de um só pão. Somente uma igreja local e visível pode mostrar isto.

H. Todos os irmãos de uma Igreja Batista tem que se examinar pessoalmente também, (I Coríntios 11:28). Só o irmão pode examinar o seu próprio coração, motivos, atitude, e pensamentos, e assim comer deste pão e beber deste cálice. Desobedecer uma das regras (ou algumas ou todas) é comer e beber a Ceia indignamente. A correção do Senhor por esta ofensa pode ser doente e até a morte. I Coríntios 11:29-30

Adaptação: Pr. Adelcio Ferreira
semeandoapalavra.net

Pages

IECE. Tecnologia do Blogger.
Atualizando

Arquivo do blog

Seguidores

Footer Text

Link List

ADVERTISMENT

Follow on FaceBook